Banqueiros de Deus e do Diabo ou histórias que são o diabo
Banqueiros de Deus e do Diabo
O carrão preto, com motorista de libré, parava na porta da embaixada do Brasil em Roma, na mítica Piazza Navona. Descia um senhor baixo, 80 anos, terno escuro, colete cinza, camisa branca e gravata preta, bigodes à francesa e brilhantina no cabelo, um dos homens mais poderosos da Itália.
O carrão preto, com motorista de libré, parava na porta da embaixada do Brasil em Roma, na mítica Piazza Navona. Descia um senhor baixo, 80 anos, terno escuro, colete cinza, camisa branca e gravata preta, bigodes à francesa e brilhantina no cabelo, um dos homens mais poderosos da Itália.
Conde do papa, ia buscar-me, adido cultural, para almoçar.
Íamos aos mais discretos e refinados restaurantes de Roma, com os melhores vinhos da Itália. Às vezes, o almoço foi no palacete dele, na Via Archimede, no alto do Gianícolo, ou, em um domingo de sol, na sua casa na serra, em Grottaferrata.
Íamos aos mais discretos e refinados restaurantes de Roma, com os melhores vinhos da Itália. Às vezes, o almoço foi no palacete dele, na Via Archimede, no alto do Gianícolo, ou, em um domingo de sol, na sua casa na serra, em Grottaferrata.
Simpático, Umberto Ortolani era uma figura ambígua, misteriosa.
Mal falava, só perguntava. A cada duas frases, uma pergunta.
Dele sabia que era conde da Santa Sé, "Gentiluomo di Sua Santitá", banqueiro do Vaticano.
Dele sabia que era conde da Santa Sé, "Gentiluomo di Sua Santitá", banqueiro do Vaticano.
Eu o tinha conhecido em uma exposição no Masp, em Sâo Paulo, apresentado pelo jornalista José Neumanne, de "O Estado de S. Paulo"
Ortolani
O que ele queria de mim? Queria o Brasil. Queria que eu convencesse o embaixador Carlos Alberto Leite Barbosa a convencer o Itamaraty a lhe entregar um novo passaporte, pois tinha cidadania brasileira dada pela ditadura militar, e os dois que tinha, o italiano e o brasileiro, o governo italiano tomara ao descer em Roma, depois de vários anos asilado no Brasil.
Impossível. Quem tomou o passaporte foi o governo italiano. O Brasil nada tinha a fazer. Logo de começo lhe comuniquei a opinião do embaixador e do Itamaraty. Mas ele acreditava que, insistindo, talvez conseguisse, sobretudo depois daqueles irresistíveis Brunellos di Montalcino. Queria fugir de novo. Ou não tinha companhia melhor para sua divina adega toscana.
Levou-me a seu histórico escritório na Via Candotti, 9, sobre a Bulgari:- Desta sala saíram sete primeiros-ministros, Andreotti, Craxi, todos.
Ambrosiano
Ortolani é uma história exemplar do satânico poder dos banqueiros, mesmo quando, como ele, um banqueiro do papa, vice-presidente do Banco Ambrosiano, do Vaticano. Um livro imperdível, "Poteri forti" ("Fortes poderes, o escândalo do Banco Ambrosiano", Editora Futuro Passato), do jornalista Ferruccio Pinotti, abriu as estranhas do poder de corrupção do sistema financeiro, de braços dados com governos, partidos, empresários, máfia, maçonaria, cardeais, grupos religiosos, Opus Dei, etc.
1 - No dia de junho de 82, foi encontrado estrangulado em Londres, embaixo da Blackfriars Bridge, a "Ponte dos Irmãos Negros", o banqueiro italiano Roberto Calvi, presidente do Banco Ambrosiano, que acabava de falir e tinha como vice-presidente o cardeal Marcinkus e diretores o conde Ortolani e o chefe da P2 italiana (maçonaria), Licio Gelli.
2 - Gelli foi logo apontado como "mandante". Nos dias seguintes, na Itália e na Inglaterra, apareceram assassinados vários outros ligados a Calvi (não é só na Santo André do PT paulista que testemunhas de crimes morrem em série). E no meio da confusão, Ortolani, um dos cavaleiros do Apocalipse.
Marcinkus
3 - Ortolani começou trabalhando com Bill Mazocco, agente da CIA na Itália depois da guerra, que "controlava a política e os sindicatos italianos". Logo Ortolani criou uma agência de imprensa, tornou-se um "traço de união" entre o Vaticano e a Maçonaria e director do poderoso "Corriere de la Sera".
4 - Entrou para o Ambrosiano, um pequeno banco de padres que, tendo atrás o IOR (Instituto para as Obras da Religião), o banco oficial do Vaticano, dirigido pelo cardeal americano Marcinkus, logo fica poderoso e se instala em toda a América Latina: México, Nicarágua, Panamá, Venezuela, Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, de braços dados com as ditaduras civis e militares: Perón e o chefe de seu esquadrão da morte Lopes Rega e generais sul-americanos.
5 - Tornou-se íntimo dos mais poderosos cardeais. Quando João XXIII morreu, ele reuniu em sua casa de campo, lá na bela Grotaferrata onde almocei, um punhado de cardeais com o cardeal Montini, que dali saiu candidato a papa e virou Paulo VI, que depois o fez conde da Santa Sé.
Cacciola
6 - Ortolani também criou no Uruguai seu banco: o Bafisud (Banco Financeiro Sul-Americano) e se instalou em São Paulo, onde se ligou aos governos militares, ficou íntimo dos Mesquita do "Estadão", continuou atuando junto à CIA e ganhou cidadania brasileira, com passaporte e tudo.
7 - Estourado o Ambrosiano, assassinado o presidente Calvi, preso o Gelli da P2, e o cardeal Marcinkus fugido nos Estados Unidos, a Itália pediu ao Brasil a extradição de Ortolani, mas, em 25 de setembro de 84, o Supremo Tribunal negou. Tempos depois, ele voltou à Itália para defender-se.
8 - A "Operação Mãos Limpas" apertou o cerco, ele decidiu sair mas era tarde. Não tinha os passaportes. Em abril de 92, Ortolani foi condenado a 19 anos, Gelli a 18 e outros 20 de 5 a 15. Em 98, o Tribunal diminuiu as penas. Em 17 de janeiro de 2002, aos 90 anos, morreu em Roma meu amigo conde.
Se os banqueiros do papa, banqueiros de Deus, são assim, imaginem como não é Salvatore Caciolla, um provado banqueiro do Diabo.
Ortolani
O que ele queria de mim? Queria o Brasil. Queria que eu convencesse o embaixador Carlos Alberto Leite Barbosa a convencer o Itamaraty a lhe entregar um novo passaporte, pois tinha cidadania brasileira dada pela ditadura militar, e os dois que tinha, o italiano e o brasileiro, o governo italiano tomara ao descer em Roma, depois de vários anos asilado no Brasil.
Impossível. Quem tomou o passaporte foi o governo italiano. O Brasil nada tinha a fazer. Logo de começo lhe comuniquei a opinião do embaixador e do Itamaraty. Mas ele acreditava que, insistindo, talvez conseguisse, sobretudo depois daqueles irresistíveis Brunellos di Montalcino. Queria fugir de novo. Ou não tinha companhia melhor para sua divina adega toscana.
Levou-me a seu histórico escritório na Via Candotti, 9, sobre a Bulgari:- Desta sala saíram sete primeiros-ministros, Andreotti, Craxi, todos.
Ambrosiano
Ortolani é uma história exemplar do satânico poder dos banqueiros, mesmo quando, como ele, um banqueiro do papa, vice-presidente do Banco Ambrosiano, do Vaticano. Um livro imperdível, "Poteri forti" ("Fortes poderes, o escândalo do Banco Ambrosiano", Editora Futuro Passato), do jornalista Ferruccio Pinotti, abriu as estranhas do poder de corrupção do sistema financeiro, de braços dados com governos, partidos, empresários, máfia, maçonaria, cardeais, grupos religiosos, Opus Dei, etc.
1 - No dia de junho de 82, foi encontrado estrangulado em Londres, embaixo da Blackfriars Bridge, a "Ponte dos Irmãos Negros", o banqueiro italiano Roberto Calvi, presidente do Banco Ambrosiano, que acabava de falir e tinha como vice-presidente o cardeal Marcinkus e diretores o conde Ortolani e o chefe da P2 italiana (maçonaria), Licio Gelli.
2 - Gelli foi logo apontado como "mandante". Nos dias seguintes, na Itália e na Inglaterra, apareceram assassinados vários outros ligados a Calvi (não é só na Santo André do PT paulista que testemunhas de crimes morrem em série). E no meio da confusão, Ortolani, um dos cavaleiros do Apocalipse.
Marcinkus
3 - Ortolani começou trabalhando com Bill Mazocco, agente da CIA na Itália depois da guerra, que "controlava a política e os sindicatos italianos". Logo Ortolani criou uma agência de imprensa, tornou-se um "traço de união" entre o Vaticano e a Maçonaria e director do poderoso "Corriere de la Sera".
4 - Entrou para o Ambrosiano, um pequeno banco de padres que, tendo atrás o IOR (Instituto para as Obras da Religião), o banco oficial do Vaticano, dirigido pelo cardeal americano Marcinkus, logo fica poderoso e se instala em toda a América Latina: México, Nicarágua, Panamá, Venezuela, Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, de braços dados com as ditaduras civis e militares: Perón e o chefe de seu esquadrão da morte Lopes Rega e generais sul-americanos.
5 - Tornou-se íntimo dos mais poderosos cardeais. Quando João XXIII morreu, ele reuniu em sua casa de campo, lá na bela Grotaferrata onde almocei, um punhado de cardeais com o cardeal Montini, que dali saiu candidato a papa e virou Paulo VI, que depois o fez conde da Santa Sé.
Cacciola
6 - Ortolani também criou no Uruguai seu banco: o Bafisud (Banco Financeiro Sul-Americano) e se instalou em São Paulo, onde se ligou aos governos militares, ficou íntimo dos Mesquita do "Estadão", continuou atuando junto à CIA e ganhou cidadania brasileira, com passaporte e tudo.
7 - Estourado o Ambrosiano, assassinado o presidente Calvi, preso o Gelli da P2, e o cardeal Marcinkus fugido nos Estados Unidos, a Itália pediu ao Brasil a extradição de Ortolani, mas, em 25 de setembro de 84, o Supremo Tribunal negou. Tempos depois, ele voltou à Itália para defender-se.
8 - A "Operação Mãos Limpas" apertou o cerco, ele decidiu sair mas era tarde. Não tinha os passaportes. Em abril de 92, Ortolani foi condenado a 19 anos, Gelli a 18 e outros 20 de 5 a 15. Em 98, o Tribunal diminuiu as penas. Em 17 de janeiro de 2002, aos 90 anos, morreu em Roma meu amigo conde.
Se os banqueiros do papa, banqueiros de Deus, são assim, imaginem como não é Salvatore Caciolla, um provado banqueiro do Diabo.
Em Junho de 2007 os acusados pela morte de Roberto Calvi foram absolvidos
Cinco acusados pelo assassinato do banqueiro italiano Roberto Calvi, chamado de "o Banqueiro de Deus" por seus estreitos vínculos com o Vaticano foram absolvidos nesta quarta-feira por falta de provas, segundo fontes judiciais em Roma.
O crime ocorreu em 1982, quando o magnata foi encontrado enforcado debaixo de uma ponte em Londres.
Eram acusados pelo crime um membro da máfia siciliana, Pippo Calo, um criminoso romano, Ernesto Diotallevi, um contrabandista, Silvano Vittor, um empresário e sua esposa, Flavio Carboni e Manuela Kleinszig.
A Promotoria, que pode apelar do veredicto, pediu durante a acusação prisão perpétua para os quatro homens e a absolvição de Manuela Kleinszig.
O presidente do Banco Ambrosiano, Roberto Calvi, de 62 anos, foi encontrado no dia 18 de junho de 1982 pendurado na ponte londrina de Blackfriars.
Eram acusados pelo crime um membro da máfia siciliana, Pippo Calo, um criminoso romano, Ernesto Diotallevi, um contrabandista, Silvano Vittor, um empresário e sua esposa, Flavio Carboni e Manuela Kleinszig.
A Promotoria, que pode apelar do veredicto, pediu durante a acusação prisão perpétua para os quatro homens e a absolvição de Manuela Kleinszig.
O presidente do Banco Ambrosiano, Roberto Calvi, de 62 anos, foi encontrado no dia 18 de junho de 1982 pendurado na ponte londrina de Blackfriars.
Um ano antes, o magnata havia sido preso e logo libertado em razão de investigações sobre a quebra de seu banco.
A gestão de Calvi deixou um rombo de 1,4 bilhão de dólares nas contas do Banco Ambrosiano, e provocou um segundo déficit de cerca de 250 milhões de dólares nas contas do Instituto de Obras Religiosas (IOR), o banco do Vaticano e principal acionista do Banco Ambrosiano.
A justiça britânica concluiu que o banqueiro tinha se suicidado.
A gestão de Calvi deixou um rombo de 1,4 bilhão de dólares nas contas do Banco Ambrosiano, e provocou um segundo déficit de cerca de 250 milhões de dólares nas contas do Instituto de Obras Religiosas (IOR), o banco do Vaticano e principal acionista do Banco Ambrosiano.
A justiça britânica concluiu que o banqueiro tinha se suicidado.
Na Itália, uma investigação foi iniciada em 1992 e o processo começou em outubro de 2005.
Segundo os juízes romanos, Roberto Calvi foi assassinado pela Cosa Nostra, que queria castigá-lo por não ter gerido adequadamente a imensa fortuna que a organização criminosa siciliana havia deixado sob sua responsabilidade.
Além disso, a máfia desejava calar o banqueiro, que conhecia todos os meandros da organização envolvendo lavagem de dinheiro por meio do Banco Ambrosiano e do IOR, segundo os magistrados.
O homem que permitiu a chegada de Roberto Calvi à presidência do Banco Ambrosiano foi o Monsenhor Paul Marcinkus, um prelado americano que enquanto esteve à frente do IOR fez da instituição bancária do Vaticano a maior acionista do Banco Ambrosiano.
Monsenhor Marcinkus, falecido em fevereiro de 2006, foi perseguido pela justiça italiana após a falência do Banco Ambrosiano. Protegido pelo Papa João Paulo II, conseguiu escapar, embora tenha sido obrigado a deixar seu cargo à frente do IOR.
Nunca se esclareceu por completo onde foi parar o dinheiro desaparecido dos cofres do Banco Ambrosiano.
ljm/pg/dm
Segundo os juízes romanos, Roberto Calvi foi assassinado pela Cosa Nostra, que queria castigá-lo por não ter gerido adequadamente a imensa fortuna que a organização criminosa siciliana havia deixado sob sua responsabilidade.
Além disso, a máfia desejava calar o banqueiro, que conhecia todos os meandros da organização envolvendo lavagem de dinheiro por meio do Banco Ambrosiano e do IOR, segundo os magistrados.
O homem que permitiu a chegada de Roberto Calvi à presidência do Banco Ambrosiano foi o Monsenhor Paul Marcinkus, um prelado americano que enquanto esteve à frente do IOR fez da instituição bancária do Vaticano a maior acionista do Banco Ambrosiano.
Monsenhor Marcinkus, falecido em fevereiro de 2006, foi perseguido pela justiça italiana após a falência do Banco Ambrosiano. Protegido pelo Papa João Paulo II, conseguiu escapar, embora tenha sido obrigado a deixar seu cargo à frente do IOR.
Nunca se esclareceu por completo onde foi parar o dinheiro desaparecido dos cofres do Banco Ambrosiano.
ljm/pg/dm
Nota mia:
Encontrado “suicidado” por enforcamento, lá colocado em exposição, depois de assassinado…
DISCLAIMER: Qualquer semelhança com factos reais é pura coincidência.
11 Comments:
Berardo é o Robin Hood entre os ricos,esperança para os pobres(desde que consigam explorar uma mina de ouro e alguns pretos mal pagos).Só ficarei desiludido,se um dia souber que tem conta secreta na Suiça...Berardo e Al Gore bem poderiam do alto dos seus milhões ajudar a obra do Banco Alimentar,onde uns modestos euros me aliviam o IRS( e a alma...)
Para vossa informação o Joe está indiciado por corrupção activa durante o regime de Apartheid da Africa do sul. É uma flor que não se cheira . Outra coisa pensa que o Berardo enriqueceu porque se fartou de trabalhar ?! Acreditam então em contos de fadas ?! Ou que lhe sairam varias vezes consecutivas o Euromilhões ?! Vão antes de escrever faça o vosso trabalho de casa. Eu desculpo mas estou farto de ler artigos a enaltecer este ou outro artista sem que os jornalistas se preocupem em deslindar a história de cada um que publicitam, como por exemplo a de outro artista , o Azevedo que meteu a mão num baú que não devia tendo lubridiado uma pobre viúva ... foi assim que tudo começou ... o estranho é esta gente levar com titulos quase que dinasticos oferecidos pelos governantes deste País alguns deles inclusivé que batalharam pela democracia ou pelo menos é o que dizem se bem que feitas as contas a democracia pende cada vez mais para os ricos e poderosos do sistema e pro-sistema.
Falta capacidade investigadora, de pesquisa.Seria de todo em todo esclarecedor que os e as jornalistas fizessem uma digressão aos anos de 1983/4/5/6,e pesquisassem a fundo, analisando como e a quem foram concedidos créditos pela velha Caixa Economica do Funchal, aos, nessa altura, potenciais accionistas do novo banco a criar,"BaniF" e verificar, na sua crueza, de onde veio o dinheiro para Joe subscrever capital social do Banco cujo capital Joe subscreveu com crédito concedido por esse mesmo banco.
Que vão todos à missinha, que comam a sopinha e que sejam bons meninos. Eu prefiro outro caminho e perguntar aos que não comem a sopa porque não comem. E aos que não vão à missa porque não vão. Se não procedermos assim (tentar compreender, para melhorar) não progredimos. E concretamente 1- Porque é que Vitor Constancio desaconselhou candidaturas de anteriores gestores (não apenas de Pinhal e Teixeira Pinto)? Ha mais qq coisa que não se saiba? Foi só para abrir caminho a Santos Ferreira? Não pode! 2- Porque é que Santos Ferreira vai escolher Armando Vara? Para quê deitar mais achas para a fogueira? Foi imposição de "alguem" do Governo? Não devia! Não ha bom senso neste país?
A nova administração seja ela qual fôr será interina. A Breve trecho surgirá uma outra mais musculada nem que para isso o BCP vá parar a mãos estrangeiras como tudo indica se porventura a Lista apoiada pelo Joezito Borrado ganhar . O Homem quer é mais valias nem que para isso o centro de decisão passe a ser lá prás bandas dos chinocas ou coisa e tal... atras dele vão todos tentar sacar o deles claro que muito respeitosamente . Os nomes sonantes da praça que agora aparecem de bandeja de Banqueiros tem Zero são na sua grande maioria uns "artistas oportunistas" . Isto é uma feira de vaidades. Uma feira oportuna montada maniquietada e manipulada pelo Dr. Vitor Constancio um asno eximio em manipular informação a seu belo prazer mas que de facto é um grandessissimo incompetente ganhando mais, pasme-se que o Governador da Reserva Federal Norte-Americana.Um escândalo autêntico e que ninguém põe mão . Somos chulados, roubados, estropiados, enganados , sucessivamente por uma corja Politica que age corporativamente e se protegem todos uns aos outros de acordo com os ciclos eleitorais . Os sindicatos manipulados por partidos Politicos dão-nos uma amostra da dinâmica democratica em curso pois os respectivos orgãos são os mesmos à mais de 15 anos... é mais uma pouca vergonha e de facto nada fazem para defender os trabalhadores negociandodo às escondidas e não lutando contra a quebra sistematica de direitos liberdades e garantias. Este País está morto. É uma horta de alguns e nem o Presidente da Républica nem o Tribunal Constitucional põe travão nestes negociatas .
Há "coisas fantásticas" ! Se há... Na Praia da Luz, um inspector da PJ foi substituído por dar uma entrevista e o caso continua a aboborar ! Na novela BCP, o Governador do BdP, ex-secretário geral do PS, não fez o que devia fazer. E ainda não teve tempo para vir à televisão dar uma daquelas entrevistas a explicar o que não tem explicação ! Se estes são os exemplos vindos de cima...
Perguntas:1)o BCP vendeu perto de 400 milhões em participações para compor balanço.Que outros buracos existem?( o rating já baixou a "negativo")2)Quem são os auditores?(alguem me disse KPGN?)Andaram a dormir ou, feitos como os da Enron? 3)Se a Sonaecom entrasse em dificuldades, iriam pedir a dr Granadeiro para a dirigir.Qual é a verdade?4) Será que o capitalismo português precisa de accionistas irritados ,como Berardo,para se conhecerem as verdades 5) Não seria melhor vender estas grandes empresas a verdadeiros empresários, estrangeiros?6) Quanto vai sobrar para os trabalhadores do BCP deste desvario dos baronato da finança?7)O dr Macedo ,enquanto DGCI não sabia da fuga aos impostos ,nos off-shores? etc,etc,
O papel do BdP e da CMVM é evitar que estas situações aconteçam. A sua existência deve-se à constatação que o sistema financeiro é importante demais para se tornar num caso de polícia e por isso BdP e CMVM dispõem de amplos poderes quer pelo dever de informação das entidades do sistema quer pelas suas próprias capacidades de auditoria e investigação. Que falharam, não há dúvidas. Falta apurar a natureza da falha: não sabiam das alegadas ilegalidades ou sabiam e optaram por nada fazer? Espera-se que a Procuradoria responda também a esta questão.
O governo, poide ter nacionalizado o BCP, mas esqueceu-se, que existe, uma opinião internacional, sobre os bancos (empresas de notação, hoje uma já deminui o valor do BCP! custo disto para a banca portuguesa, quando tiver que recorrer a emprestimos internacionais? os investidores estrangeiros, tambem olham para isto com desconfiança! o estado, o actual, ministro das finanças, o governador, do BP, que estórias vão contar às preguntas do exterior? porque uma coisa è levar uma empresa à falencia, outra ` andar a fazer remendos, que è o caso! e os pequenos e medios acionistas, vão continuar num banco portugues, ou passam para um espanhol, instalado no mercado? isto está a ser o rpicipio do fim de uma era, que começa com escamdalos financeiros, habitualmemte.........
O que se passa no BCP é digno de kafka. Assim, fica perfeitamente definido que não existem elites intelectuais em Portugal. Há cerca de algumas dezenas de pesudo elites que andam de uma empresa para a outra, com o aval de accionistas e do Estado, só para fazerem dimheiro, e, o que é grave muitas vezes é com uma desonestidade revoltante. É o chamado "círculo vicioso" de pessoas e cargos. Basta fazermos uma análise simples aos elementos de CAs, Comissões Executivas e AGs para observarmos que são sempre os mesmos. Por outro lado, fiquei extremamente impressionado com os comentários do Prof. João Duque na SIC Notícias de ontem, afirmando que existe "espionagem industrial" com a passagem do Sr. Santos Ferreira para Presidente do BCP, e, até dando exemplos do futebol. É caricato que um Prof de Finanças e com o PHD tirado em Inglaterra afirmar coisas destas neste caso. Se a sua opinião é essa neste caso, então somos um País que nas grandes empresas só existe "espionagem" dado a dança de cadeiras existentes na nossa Banca mos últimos anos. O Prof. acordou agora ? Por amor de Deus tenham dó do Povo que está completamente baralhado com todas estas cenas, que, como é evidente vão passar impunes. A elite não pode ser "chamuscada" com crimes económicos, fraudes e quejandos. Por outro lado, só se fala na inibição dos Administradores... Mas, então, o Conselho de Supervisão do Banco, não tem culpa nenhuma deste escândalo ? E os auditores internos e externos ????? Por último, gostaria de salientar, e alargando ainda mais este debate, que por alguma razão Portugal, e, após 20 anos de pertencer à CEE, UE e UEM com todos os fundos comunitários "estoirados" em projectos duvidosos, foi ultrapassado em termos de poder de compra pela Grécia, Malta, Rep Checa .... Algo vai muito mal neste País... É só para alguns!!!! Cadê os outros ??????
O problema não são as pessoas é o Estado..!! De tanto diabolizarem o Estado e tanto repetirem esta lenga-lenga, destaram todos a assumir as parangonas como se fossem uma doutrina inquestionável... Afinal, no caso vertente (o BCP) revelou-se exactamente o contrário.. O empreendorismo foi deixado á solta, a empresa cresceu, agigantou-se, atraiu capitais privados, a equipa de gestão era considerada (venerada) como super-competente.. (hoje todos os cidadãos soletram o nome de J.Gonçalves em qqer café e esquecem -ou nem sequer aprendem- o nome de ex presidentes da República).. Ao fim de mais de 20 anos dessa vertigem tão adulada.. eis que se dá uma cegada.. eis que se revela uma enxurrada de lama a manchar e salpicar todos.. Afinal, a quem se deve tal facto? Ao Estado? Ou unica e exclusivamente aos administradores e accionistas (ie ás "pessoas")...??!! Convém fazer este tipo de reflexão muito simples para não tirar conclusões apressadas baseadas nas modas ideológicas que têm sido inculcadas pelos "opinion makers" ao longo dos últimos anos..
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