quinta-feira, janeiro 10, 2008

Caros amigos e inimigos de estimação, não é altura para falar em aeroportos em pontes, que podem ser dinamitadas, segundo o moçambicano geronte do regime, sobre presidentes de câmaras de dente arreganhado, sobre a quase apoplexia do Senhor Ministro Lino, a quem recomendo afastamento e pouca proximidade do veneno que estava sentado ao seu lado, puro veneno, porque o olho clínico é olho clínico e sinceramente tive pena do homem ao assumir tudo.
Não vou falar porque não vale a pena falar de coisas virtuais.
Não vou ser muito conspirativo, mas a mim me parece que o Senhor Cavaco obrigou o Senhor Pinto de Sousa a dobrar a espinha, mas como os orgulhosos sem consciência e os mentirosos compulsivos não têm emenda e como os ambientalistas, são uns grupos que existem para fazer uns servicinhos nos seus gabinetes, a mim me parece que isto é apenas fumaça porque o povo é sereno e não vi irritação dos presidentes das câmaras da Estremadura, digo do Oeste, (que raio de nome deram à Estremadura), e assim Cavaco pode ter esgotado os trunfos.
Aposto uma unha cortada, que é um fait divert, como diria o Paulinho das feiras, agora afastado das mesmas por imposição da ASAE, e que o MRPP de Bruxelas que se afastou e preferia melhor saúde para as crianças, não percebendo quais, se as do Iraque nos danos colaterais, se as nossas cá do sítio.
Portanto pouco há para falar sobre coisas que não são factos e esconderam o escândalo do Banco Ambrosiano, certo?!!!!

16 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E agora quem é que devolve o dinheiro aos Srs. que compraram os terrenos para os vender por 50 ou 60 vezes mais?

quinta-feira, janeiro 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Cada dia sou mais fã deste fulano, admiro a sua inteligencia. Porque é que só agora aprovam assim do nada o aeroporto de Alcochete? para a malta falar do aeroporto e não falar do tratado de Lisboa. Já agora as taxas moderadoras nos centros de saude tambem foram uma excelente medida, por pouco mais de 2€ que sejamos realistas não é nada, tirou a malta que ia lá so para se vitimizar. um bravo!!!

sexta-feira, janeiro 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Eu nao percebo nada deste assunto, mas o Ministro Lino disse que queria a Ota toda a gente o criticou que ja estava tudo decidido agora com o estudo do Lnec decidiu alcochete, critica-se por ser Alcochete.HAJA PACIENCIA..

sexta-feira, janeiro 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Por razões de segurança Alcochete é bem melhor, se algum piloto falhar a pista pode sempre usar a ponte Vasco da Gama... mas não se escapa da portagem, que deve ser bem cara p/ um veiculo daquela dimensão.

sexta-feira, janeiro 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Finalmente uma boa noticia para a margem sul, ou será que devo dizer Deserto?

sexta-feira, janeiro 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Isto se o gov.mais o jamais não voltarem a recuar.Ainda pode aparecer por aí mais um estudo encomendado por algum grupo económico a defender outro local e eles virem a dar o dito pelo não dito.Há coisas giras neste governo,não há?Quem nos garante que esta decisão é definitiva?Imaginem também que os Verdes descobrem ali uma nova espécie de camelos que tem que ser preservada?

sexta-feira, janeiro 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O essencial ficou escondido: trata-se da necessidade real de construção de um grande aeroporto. Está por provar que é preciso tal desvario megalómano em que é fértil a história deste país. É uma decisão de mero oportunismo de uso de fundos europeus à mistura com a voracidade dos lobbies da banca, cimento e especulação imobiliária. A solução mais vantajosa para os portugueses é aproveitar melhor os recursos existentes (há bases aéreas a «dar com o pau» pelo país) e evitar que as futuras gerações tenham que pagar esse subsídio perfeitamente louco à empresa TAP. Ao invés do esbanjamento, criem aeroportos civis nas infra-estruturas militares já existentes e convidem empresas low-cost para nelas operar. A TAP que fique com a Portela e Pedras Rubras para a meia dúzia de destinos intercontinentais que ainda serve. De resto, a maioria dos nossos emigrantes são do norte do país.
Os portugueses felizmente têm ofertas cada vez mais em conta servindo-se de ligações por Madrid, Londres, Paris ou Frankfurt para destinos asiáticos, africanos, europeus e americanos.
A história do embuste do mega-aeroporto, feito para beneficiar especuladores, banca e betão é uma vergonha.
Mas não admira: com 22 anos de vida mendicante, à custa dos dinheiros europeus desde 1985, o país lambuzou-se com equipamentos excessivos, como auto-estradas por todo o lado, em contraponto com a formação profissional que não foi feita e a educação que implodiu.
O canto do cisne da pedinchice, o acto final da atitude moinante chamar-se-á possivelmente Alcochete. Poderia ser a Ota. Tanto faz. Será mais uma esmola europeia que nos vai sair muito cara.

sexta-feira, janeiro 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O governo, muito a contra-gosto (e a contra-gosto dos sôfregos "craques" que adquiriram os terrenos da OTA, agora é venderam ao desbarato pra plantar couves) lá teve de dar o dito por não dito e com a costumeira lata e descaramento, virou o bico ao prego para afirmar como uma vitória sua a construção do aeroporto em Alcochete que, mais que uma opção, mostrou a sociedade civil em acção o que demonstra que, quando quer, esta tem poder para bater o pé às imposições cretinas... mas atenção, os acessos pela futura ponte têm de se limitar aos 30kms/h que este desgoverno agora se lembrou de parir para (mal) justificar a sua existência... lá se vai a rapidez dos acessos...

sexta-feira, janeiro 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Tenho estado a acompanhar o tema em apreço e perante tal situação ( já esperada) visto que fiz um estudo através da internet como o Google Earth e deparei que Alcochete tem melhor perfil para um aeroporto, visto ser numa zona plana, ao contrário da Ota, que fica perto da Serra de Montejunto.
Há a salientar que um dos acessos foi feito no Governo do Engº Guterres, que foi a Ponte Vasco da Gama, e perante tal obra, deverá ser construido o acesso da A12 ao Aeroporto.
Quanto ao TGV, apoio sem reservas a opinião do Sr. Presidente da República quando refere que a Linha de TGV ( que é só uma) irá de Alcochete a Madrid, onde aquela terá uma linha de ligação ao Pinhal Novo.
Segundo a opinião do nosso Chefe de Estado a Linha para o Porto deverá ser de velocidade alta, com velocidades até 250 km/h e a travessia do rio Tejo ser feita já no distrito de Santarém, visto que o rio é bastante mais estreito do que no Mar da Palha.
Tal linha de VE, deve conectar com a actual linha do Norte talvez em Gaia ou mesmo em Coimbra, onde daí poderá rentabilizar os Cº Pendulares (CPA 4000)no traçado para Lisboa.
Quanto à Ligação ferroviária de Alcochete para Lisboa deverá ser feita com comboios suburbanos rápidos, tal como acontece em França onde muitos TGV passam pelo Aeroporto Charles de Gaulle e tem a ligação ao centro através dos Trasilien.

sexta-feira, janeiro 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Custou mas foi...Sr.Presidente Cavaco!!!
Quando no governo de V.Excelência foi pensada a Ponte Vasco da Gama e a rede de autoestradas que ligam à mesma, todos os "camelos" da Margem Sul sabiam que o novo aeroporto viria a seguir.
Os "iluminados" pensando em negociatas de alta escala, travaram o seguimento do seu projecto e sem pensar no custo superior ao da Marcha Sul escolheram a OTA.
Chegou a hora de continuarem as obras rumo ao novo aeroporto.
Parabéns Sr. Presidente!!!

sexta-feira, janeiro 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Mas torna-se cada vez mais premente uma reforma do Estado. Existirá um bom método para reformar o Estado?
Quando um governo se dedica quase inteiramente a legislar contra os que o elegeram, quando toma decisões comprovadamente erradas, como foi o caso da OTA; dando depois o dito por não dito, quando as políticas públicas são tomadas em nome da modernização, mas conduzindo o país para mais de meio século passado precisamente 70 anos atrás, quando adopta dinâmicas a que chama reformistas da administração, que automaticamente se inscrevem particularmente no quadro das RIPT (Reformas Indesejadas Por Todos), abordando muitos temas, como funcionários e usuários, são realmente reformas? Podem os portugueses inspirar-se nas "boas" práticas que vêm do estrangeiro ditadas? O Estado pode ser gerido como uma empresa privada e ao sabor delas? Que balanço podemos fazer destas apregoadas reformas efectuadas, tais como o enorme pacote de proibições, que teve início na de proibir o fumo nos locais públicos fechados, logo desrespeitada por quem deveria dar o exemplo do cumprimento e depois a proibição de circular a uma velocidade superior de 30 km/hora nos meios urbanos e vão continuar até sabe-se lá onde??
Todos esperamos a simplificação da administração, sendo a primeira prioridade e esperança dos cidadãos contribuintes, usuários dos serviços públicos, das empresas e das colectividades territoriais. Facilitar os actos da vida quotidiana, simplificar os procedimentos administrativos, melhorar a segurança jurídica e policial, o sector da saúde pública - cada vez mais privado - das condições de vida dos cidadãos, são os objectivos concretos de todos os cidadãos. Todavia, que faz este governo?
Constata-se que a redução da complexidade dos procedimentos administrativos e das regras do direito têm um impacto decisivo em termos orçamentais para os cidadãos.
A qualidade de vida diminui, diminuindo também numerosos serviços públicos que deviam comprometer-se seriamente na melhoria do funcionamento interno do país em benefício dos cidadãos.
O governo está a conduzir o país para um beco sem saída, na companhia do presidente da República, com quem está em sintonia perigosa - negando as medidas de qualidade que repousem em referenciais nacionais partilhados pelo conjunto das instituições nacionais. A partilha das boas práticas é fonte de progresso e não o contrário, como está a acontecer no nosso país.
Ao ministro e ao governo só restam um caminho airoso: a demissão do ministro e uma séria remodelação que funcione como depuradora dum sistema esgotado.

sexta-feira, janeiro 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Temos que a ideia da OTA surgiu durante a vigência da governação de Guterres, se manteve na de Barroso e continuou na de Santana Lopes, sendo na altura combatida por Marques Mendes, numa espécie de oposição interna ao seu rival.
Aí nasceu a verdadeira batalha sobre se OTA ou Sacavém mais um, dizendo outros, mais tarde, que seria Alcochete o local ideal.
Mário Lino deu continuidade à ideia guterrista, barrosista e santanista, estando as organizações ecológicas, nomeadamente a Quercus contra, como agora está contra Alcochete, talvez porque possa vir a prejudicar o sono dos touros e das vacas locais.
Um aeroporto causa sempre um forte impacto ambiental, mais não seja sonoro, uma forma de poluição altamente perigosa para os ouvidos mais sensíveis.
A decisão política foi enfim tomada. Como era de esperar não agradou a todos e alguns começaram já a espernear, como é o caso do autarca de Leiria e do Carregado, entre outros, para além do de Alenquer, que tanto queria e viu esfumar-se tudo como se levado pelo vento.
Uma decisão destas deve ser devidamente estudada e ponderada, coisa que Mário Lino não fez, limitando-se a seguir o guião deixado em testamento por governos anteriores.
Aconteceu ter sido o PS de Sócrates a vencer as eleições e a dar continuidade à OTA. Mas, caso tivesse vencido o PSD, será que assistiríamos a este verdadeiro debate "lavagem de roupa suja" a que assitimos?
Claro que não, porque ninguém iria dar origem a uma cisão no seio do PSD.
Pessoalmente sempre estive contra a OTA, mas nunca estive a favor de Alcochete, preferindo Portela mais um. Lembrar-se-ão alguns que Já no tempo de Leonor Beleza na Saúde pretendia encerrar o Hospital Júlio de Matos, demoli-lo e poderem alargar o aeroporto.
Nessa altura houve uma reviravolta das ideias e nem se encerrou o Júlio de Matos nem se mexeu no aeroporto. Isto foi no tempo do governo de Cavaco, que já então vislumbrou novos interesses que tentou canalisar para os arredores de Alenquer, na altura era o que estava a dar, vindo a mudar de opinião mais tarde, já fora do governo, o que se tornou demasiado tarde para contentar as ansiedades dos grupos económicos interessados na sua localização em Alcochete.
Não tenhamos ilusões, porque esta nova localização responde aos interesses doutros grupos que não os primeiros, mas nunca ao tal impacto ambiental ou aos interesses das populações.
É lamentável que se continue a mesma política interesseira deixando de lado a que deveria zelar pelo estrito interesse nacional.

sexta-feira, janeiro 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Estes dois conseguiram pôr o País em polvorosa numa guerra norte-sul sem precedentes. O povo português exigir-lhes-á responsabilidades.

O primeiro por causa da obstinação Ota, que é, de todos os sítios estudados até hoje para aeroporto, o único que levaria obrigatoriamente ao encerramento da Portela, por incompatibilidades operacionais. É preciso dizer que na região do Oeste existem inclusivamente sítios onde se poderia talvez fazer um aeroporto low-cost sem prejudicar a Portela.

O segundo por causa do ignóbil acordo da Lusoponte com o Estado Português, que legitimamente veio pôr a margem Norte em oposição a uma hipótese que atribuísse à margem sul a exclusividade aeroportuária na Área Metropolitana. Relembro que segundo o acordo Lusoponte - que no meu ver de jurista tem muitas cláusulas nulas, de chapa! - esta "empresa" teria a exclusividade na exploração - e consequente cobrança de portagens - das pontes sobre o rio Tejo, desde a Foz até não sei quantos km a montante. Uma vergonha nacional!

Pois foram estes dois senhores que puseram o país numa guerra de populações estúpida entre o norte e o sul de um rio! Voltámos assim a uma mentalidade pré-afonsina!!!

A solução é permitir que cada margem tenha um aeroporto. A solução é manter a Portela, que serviu durante 65 anos a margem norte e a continuará a servir. E aqui, tenho que dizer que Alcochete, em relação à Ota, leva vantagem, porque ao contrário da Ota, um aeroporto em Alcochete não obriga ao encerramento da Portela.

Dois aeroportos para a Área Metropolitana de Lisboa - esta foi a minha luta desde o início!

Só fui contra a Ota porque a Ota mata a Portela. A partir daí seria sempre contra a Ota.
Seria também sempre qualquer solução na margem sul que implicasse a extinção da Portela.

Sou a favor da Portela radicalmente, e, por consequência lógica, só aceito que a Portela seja complementada, não substituída!!!

Portugueses, a luta continua. Pela Portela e pela economia da Cidade de Lisboa!

sexta-feira, janeiro 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Em 1ºlugar, quero felicitar o Sr. Presidente desta República, por duma maneira sóbria, elegante e responsável ter contribuido decididamente para este desfecho, em 2ºlugar estender esta felicitação ao Governo, em virtude de não ter tido uma visão monolítica dum assunto geracional e importantissímo para o seu Povo e País, em 3º a todas as entidades e pessoas que contribuiram de igual forma para esta decisão,não esquecendo óbviamente os Srs. jornalistas,tendo por charneira e decisão final o nosso prestigiado LNEC.
Posto isto, tenho a dizer q o ministro q tutela esta pasta, não ficou bem, por 2 ordens de razão, uma prende-se com a inscrição na Ordem dos Engenheiros, ainda bem para ele, mas nada elegante na altura q o disse (motivos conhecidos), segunda o famoso deserto seguido pelo J¿mais, ora como diz o velho ditado popular, "nunca digas nunca".
Aproveito o ensejo para me congratular com a descida do IRS, pouquinho mas enfim, melhor q nada, e em meu pensar dizer á oposição a este Governo, que só tem a ganhar, se fizer uma oposição séria com base em ideias políticas claras e suportáveis, e pensar que quando Governo, tb terão seus erros, suportarão críticas, debates parlamentares etc, e que a escolha popular se fará então, com base nessas diferenças de governação que no fundo são a base da democracia.
A Bem de Portugal e do seu nobre, trabalhador e honesto Povo
Viva Portugal

sexta-feira, janeiro 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Ok! Eu sou favorável a esta decisão. Já que tem de ser, então que seja LISBOA + mais uma infinidade de obras em SAMORA CORREIA, (tb conhecido como campo de tiro de Alcochete).
Contudo quero aqui deixar duas perguntas:

1: Um aeroporto para que meio de transporte aéreo?? O petróleo está agora nos 100 dólares, ainda não dói muito aos Portugas porque o pagamos em EUROS e o Euro está INFLACCIONADO. Quando o petróleo for mesmo caro e a actividade económica passar a usar meios mais eficazes como o NAVIO de carga e passageiros, o Comboio e em alguns momentos os dirigíveis para que nos vai servir um SUPER ou pequeno aeroporto???
2: A globalização e a desregra que foi sua subsequente vai fazer a politica ficar sob os grandes interesses económicos, os governos serão os governos dos BELMIROS do mundo sem consciência politica ética e social, os computadores vão substituir o homem e os BELMIROS viverão em redomas sem esses homens. Nessa Altura, com a subida das aguas dos mares vamos por bóias no AEROPORTO DE ALCOCHETE para que bóie? Se tudo continuar ao ritmo que está e sem medidas URGENTES e UTEIS que façam retornar a águas ao leito anterior isto tudo, em Alcochete vai acontecer nos próximos 20 30 anos. E depois?? O LNEC teve esta catástrofe na contabilidade dos prós e contras?

sexta-feira, janeiro 11, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Tudo indica que esta mega-empreitada, com ponte rodo-ferroviária ao dependuro, seja a última grande obra pública feita à pala de fundos europeus mas sempre com o Zé Pagode a alombar, mais os seus filhos e netos. É o grande sacanço final dos ganhadores da «epopeia europeia», a trupe banca-betão que há 22 anos anda a sacar euromilhões em cima de euromilhões com obras públicas excessivas por todos os cantos do país. Um forrobodó. Faz lembrar as pilhagens costeiras, o tráfico de escravos, os ciclos do ouro e dos diamantes sacados nos trópicos, um país enfim que não consegue mudar de paradigma e vive rigorosamente à pala dos recursos alheios. Esse país não é motivo de orgulho, motivo de orgulho são os portugueses que ajudaram a construir outros mundos, lançaram centenas de Misericórdias por cá e pelo planeta fora. Este aeroporto é uma estupidez, como o vazio Europarque, os vazios estádios do Euro e outras enormidades do género. Não estamos a construir um país, apenas novo-riquismo de fachada e tudo a assentar em indicadores económicos e sociais cada vez mais miseráveis. Se não emendamos a caminhada seremos, mais dia menos dia, o Burkina Fasso da Europa. Sem ofensa para o Burkina Fasso.

sexta-feira, janeiro 11, 2008  

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