terça-feira, janeiro 08, 2008

A consciência só a perde quem a tem

Um episódio do campo para arejar as cabeças

Há muitos anos existia uma espécie de ratos, digamos que não são propriamente ratos, porque não são roedores, alimentam-se de insectos, parecem-se com pequenos esquilos, com máscara à volta dos olhos, até à raiz de onde nascem dois apêndices auriculares, com um pequeno pincel na ponta, como acontece na cauda que é toda peluda, terminando da forma já descrita.
É um animal de hábitos nocturnos, dai a sua intolerância á luz directa do sol, talvez por isso, lhe chamem toupeira d’água.
A actividade humana destruiu este animal quase até à extinção.
Há dias observei uma cena em que um humano do sítio descobriu uma fêmea prenhe ao que parecia indefesa, em relação aos gatos do local e o que parecia fácil para os gatos, foi uma má experiência.
Quando a gata matriarca se prepara para abocanhar, levou com um esguicho de uma substância que vi na contra luz, de tal forma, que não parava de esfregar o focinho e os olhos, os outros não avançaram, nem tentaram, e, calmamente, o bicho que surpreendeu pela rapidez do episódio, e pela beleza o humano, lá procurou um abrigo a recato no meio das silvas com toda calma do mundo, que só uma fêmea prenhe pode ter.

O episódio fez-me lembrar através da visita de um rato de biblioteca da cidade, que passa muito tempo no Largo do mesmo nome, na aldeia grande do sítio destes humanos, que cada vez se curvam mais, ao peso da vida que lhes é imposta, acordando de vez em quando, em grupos muito ruidosos a gritar por coisas que perderam e que não lhes vão ser devolvidas pelo mão partida e pelo grupo que comanda e por todos os outros que espreitam a oportunidade.

Há quem lhes chame de quadrilhas organizadas( os do mão partida e os outros todos), mas eu não sei nada disso e o meu avô avisa que o rato da cidade é um elemento de levar e trazer, mas que não deve estar muito longe da verdade, mas são coisas de humanos de má índole e perigosos.

Mas não resisto a contar a novidade.

Uns humanos bem colocados, para ganhar aquilo com que se compram as sementes e essas coisas de que se devem alimentar, começaram a fingir que compravam posição num sítio onde armazenam essas coisas que servem para comprar semente e não só, acho que têm o hábito de comprar consciências, que são coisas que eu nunca pensei que se pudessem vender.
Assim dominavam com o mesmo grupo, dois destes locais a que nós chamamos de armazéns das tocas.

O meu Avô Toupeira lembrou-se de um caso passado entre uma coisa que ele chamou de Loja P x e uma coisa chamada de obra de deus (Opus em latim), como se Deus, pudesse usar ou ter uma obra, e chamou a estes de fariseus, por terem adoptado dentro da Igreja de Roma os hábitos e as teorias dos secularistas.

O Reino de Deus não é deste mundo nem se rege por normas dos secularistas infiltrados na Igreja, disse o meu Avô, porque lera num livro de um indivíduo chamado de João.

O caso, da Loja P qualquer coisa e da Opus, provocou a morte a muita gente, incluindo um Primeiro Ministro e no caso, o sítio onde guardavam aquilo com que compravam consciências chamava-se de Banco Ambrosiano. Pelo meio também havia associações criminosas, com nepotes, afilhados e padrinhos e ainda coisas tipo carbonários modernos mas à italiana.

Por aqui, por este sítio de humanos cada vez mais tristes e acabrunhados, este caso pode servir de tema para um filme, porque vão rolar cabeças e se não rolarem pior será.

Sabem porquê?

Perguntou o Avô Toupeira, espondendo sem aguardar resposta:

Porque, quem deve zelar pelo armazém daquilo com que se compram os víveres dos humanos do sítio, permite o logro, o engano, a especulação.
O outro o da Comunidade de Sítios permite o mesmo, em nome do medo do aumento dos preços, mas servindo apenas um grupo que manda nesta península, deste imenso continente a que chamam de Europa.
Em conclusão, diz o meu Avô Toupeira o maior cego é o que não quer ver, não por ser cego e por não querer ver, mas porque lhe compraram uma parte do cérebro e uma parte da alma a que se chama de consciência, coisa em desuso e pouco moderna.

A seguir passo a informação para os interessados na página da economia global:

O New York Times dá conta na edição de hoje que o presidente Bush quebrou o seu tradicional autismo ao ter reconhecido ontem que o país enfrenta “desafios económicos” e que os “recentes indicadores económicos se têm revelado crescentemente mistos.” A palavra “recessão”, no entanto, continua arredia da retórica presidencial. Ainda assim o diário novaiorquino destaca que esta atitude “marcou uma viragem na mensagem de um presidente teimosa e decididamente optimista sobre a economia.” O NYT avança que “este é um claro sinal de que a partir de agora o grande combate entre a Casa Branca e o Congresso” se irá centrar nas soluções para estimular a economia.”
Agora provavelmente já é tarde para dar uma solução que salve o império do petrodólar e o patrão do xerifado mundial da desgraça anunciada. As rádios e televisões americanas hoje estão recheadas de notícias que confirmam a entrada em recessão da economia:
O maior banco do país - Citigroup Inc. - deverá registar mais USD 16 mil milhões/bilhões de “inesperados” prejuízos no último trimestre de 2007;
A confirmar-se eta previsão de um analista da Merryl Lynch no ano passado o banco encaixou prejuízos de USD 55 mm/bi relacionados com os sectores “subprime” - hipotecas e derivativos.
O sector bancário e parabancário americano já anunciou que, no ano passado, perdeu mais de USD 100 mm/bi face à crise hipotecária e aos derivativos creditícios de alto risco.
O presidente da Reserva Federal (Fed) de Philadelphia, Charles Plosser, quebrou as regras dos banqueiros centrais ao anunciar hoje que “pode ser necessário voltar a baixar as taxas de juro” caso as previsões sobre o crescimento americano se revelem “substancialmente inferiores” às estimadas.
Os contratos swap que cobrem os riscos de incumprimento de créditos contraídos pelas empresas podem revelar-se os “instrumentos mais desastrosos” criados pelos sistema financeiro e causar prejuízos de USD 250 mm/bi, na opinião de Bill Gross, da reputada Pacific Investment Management Co.
(pvc/MRA Dep. Data Mining)
http://www.lawrei.eu/MRA_Alliance/
Boa nôte.

44 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Adeus Portugal Adeus Soberania Adeus Cultura Histórica de um Povo Adeus Democracia Adeus Liberdade Já não tenho mais dúvidas a raça dos Políticos é, actualmente, a raça mais ignóbil e hipócrita que há. A minha confiança perderam para sempre E eu votei neles ...

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Pois pois. Eles deviam de nos obedecer deveriam ser apenas gestores da nossa vontade (mas bons). andam todos a querer mas é meter a mão no saco do bcp nem nos passa pela cabeça a gatonagem que não deve haver nos bancos deve ser a vêr quem unta mais as mãos . mas dão-nos estas piadas do referendo e paulos pedrosos e outras coisas que tais mas justiça nada saúde cada vez menos e depois ainda apoiam o que eles decidem ehehehehehehehehehe

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sim toquem a finados...morreu a soberania Portuguesa. Nova Constituição nos bate à porta. A Lei Fundamental está de enterro marcado e ao velório estamos todos obrigados. Viva a junta Governativa Luso-Europeia, viva a malfadada Politica. Vivas aos mentirosos politicos.Chegou a Srª Lei Europa a "castradora" das vontades populares. Vivas à Nova Desordem Europeia e aos seus cães de fila. O Servilista Europeu cumpriu a promessa - Ratificação parlamentar. Triste politica, tristes politicos. De agora em diante no lugar das inúmeras liberdades concedidas e irrevogáveis, estabelece-se uma liberdade única e escrupulosa - o comércio completamente livre (...). Todas as relações fixadas, sólidamente imobilizadas, com o seu conjunto de opiniões e preconceitos antigos e veneráveis são eliminadas, e todas as recém formadas se tornam antiquadas antes de terem oportunidade de se solidificar. Tudo o que é sólido se dissolve no ar, tudo o que for sagrado é profanado.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Pelo que sei, este Tratado afecta-nos a todos. Sendo assim, dizer que nao deve haver referendo porque o povo nao o conhece é inaceitável e provavelmente imoral. Há muita coisa em jogo e o que se deve fazer é esclarecer o Zé Povinho e que este, uma vez conhecedor da matéria em questao, diga da sua justica. Assim devia ser democraticamente, mas tudo indica que como nao passou a tal Constituicao, que passe entao este Tratado, mesmo que os Manéis e as Marias nao saibam em que vao ser beneficiados ou prejudicados. A Irlanda está só mas tem razao... em termos constitucionais.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Ao depositar o meu voto na Urna eu sepultei a minha própria iniciativa política. Dito de forma mais elegante, deleguei os meus direitos a outros mais competentes. Pelo menos assim o acredito... Por isso acho muito bem que os políticos desempenhem o papel para o qual foram incumbidos : GOVERNAR! Não teria qualquer sentido virem-me agora perguntar a mim se estaria eventualmente de acordo com os propósitos inscritos no Tratado de Lisboa que eu vagamente conheço. Não deixo no entanto de achar extremamente mesquinho que sejam uma boa parte desses políticos (na oposição, claro está.) a vire a público exigir que se faça um referendo sobre uma matéria que lhes compete. MAS QUE GRANDE HIPOCRISIA !

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A avaliar por estes comentários, o povo quanto mais ignorante é, mais gosta de ser. ..Tem horror ao conhecimento. Por ser tão ignorante, e por os governos saberem que o povo é ignorante, e queer continuar a ser ignorante, é que acontecem coisas, como o BCP, e as danças de lugares entre este banco e a CGD. e o zé a pagar para estes dançarinos de valsa e de tango, e a deixarem-nos a todos de tanga. E é por sermos ignorante e querermos continuar a ser, que acontecem coisas, como nas Estradas de Portugal, empresa pública, que tinha até hoje, uma frota de 800 carros e a gastarem 6 milhoes de euros em combustivel por ano.- E o zé a pagar alegremente para estes automobilistas passearem eles e as familias. E agora não se referenda o tratado porque o zé não sabe do que se trata, mas fica contente porque é aprovado! Viva a ignorância do Zé!... Porreiro pá!

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Finalmente um suspiro de alivio: nao vai haver referendo! Com tanta gente mal-informada e - principalmente - mal-formada, sabe-se la qual poderia ser o resultado!!! Uma pequena palavra para os que defendem tao acerrimamente o referendo: Deu-lhes um ataque subito de 'democracia'? Quantos de vos iriam votar caso houvesse um referendo? Nem meia duzia, aposto! Todos sabemos como os portugueses 'gostam' de votar, alias a abstencao bem o mostra. Se nao vao votar em eleicoes importantes (mas depois criticam, criticam, criticam, quais Velhos do Restelo), alguma vez descalcavam as pantufas e despiam o pijama (ou o fato-de-treino...) para exprimir opiniao sobre este assunto que nao entendem, nem se esforcam por entender... tenham do! E haja paciencia!

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Simplesmente lamentável mas, modéstia à parte, previsível. E não é só o PS e José Sócrates que ficam mal na fotografia, Cavaco Silva também deixa muito a desejar e continua a alimentar o "monstro" qual pai extremoso. Talvez se venha um dia a arrepender, o mais certo é ser tarde demais. E assim revelam estas luminárias do firmamento nacional a boa conta em que têm os portugueses.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

É evidente que isto é mais um processo de politica consumada, antes de ser já o era. Há muito que estava decidido que assim seria. Só quem anda distraído é que acreditaria no contrário. No meio disto tudo o continuo a não entender é que os políticos, sem excepção, acreditem que a esperteza pendeu só para o lado deles. Não aprendem a contar com a inteligência dos outros. É uma doença incurável.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Há uma coisa que não entendo, talvez por lapso de memória. Como terá o PM prometido um referendo ao Tratado de Lisboa se, quando foi eleito, ainda se debatia a defunta Constituição Europeia? Já sabiam que ia surgir este Tratado? É que dizer que se referenda a Constituição é uma coisa e não se referendar este Tratado, é outra. De qualquer maneira, e a ser verdade que Sócrates prometeu um referendo a este Tratado, julgo que o erro esteve na promessa e não na decisão de hoje. É óbvio que apenas 1 ou 2% da população perceberiam aquilo em que estavam a votar, eu incluido nos restantes 98-99%. O voto reflectiria apenas insatisfações internas que nada têm a ver com a Europa, aliás como aconteceu em França e na Holanda. Cumprimentos

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Os «democratas» de última hora enganam o povo há três décadas. Mas desprezam-no e, simultaneamente, têm medo dele, como o Diabo tem medo da Cruz. Cavacos, Sócrates e quejandos acabarão pagando nas urnas o desprezo que nutrem pelo pagode.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O nariz vai lhe crescer mais um pouco, mas ele quer lá saber. A mentira pelos visto compensa.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sr. Primeiro Ministro mentiroso, é isto que o nosso país tem a nivel de Politicos, e depois dizem que o Portugueses são todos ignorantes e mal formados. Pois claro é necessário estes politicos que estão na Assembleia da Républica terem emprego. Paguem os Portugueses. Não foi para isto que houve o 25 de Abril de 2004. Tenho muito honra em ter participado em tal acontecimento. Nos Portugueses é que somos Parvos !!!!

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Caro Concidadãos, Este espaço deveria conter apenas opiniões, se assim quisermos chamar-lhes, sobre o facto de o Senhor Primeiro Ministro José Sócrates se propôr a aprovar a ractificação do Tratado de Lisboa em sessão Plenária da Assembleia da República, quando em período de campanha e no antecedente ao do exercício da Presidência Portuguesa da UE por várias vezes afirnou, repito afirmou, que o Tratado a ser assinado durante este período seria sujeito a referendo em Portugal. O acto de ractificar o tratado não tem nada a vêr com o de governar, nisso de governar estão o aumento do desemprego, o aumento para níveis incomportáveis das taxas de juro, que leva a que um bom punhado de Portugueses fique diariamente sem as casas que adquiriu com recurso a crédito, que o rendimento dos reformados, justamente os mais desfvorecidos, não acompanhe nem de longe o custo de bens que para eles são vitais como o dos medicamentos e rendas de casa, que cada vez mais crianças tenha de percorrer cada vez mais quilómetros, para receber da mão dos professores o conhecimento que se pretende do futuro do País. Então também os centros de saúde encerrados compulsivamente e de forma irracional, sem ter em conta as necessidades das populações. A incapacidade do governo proteger os produtos e a própria economia das agressões extrnas, como a invasão dos chineses. Não não é factal numa economia globalizada senão veja-se o caso de Espanha. Isto são exemplos do que é governar e aí sim o Povo que os julgue nas urnas. A ractificação do tratadoé outra coisas, é a escolha de um instrumento que funcionará como a lei fundamental, que sujeitará as Constituições dos Países membros. É a perda de soberania nacional e de independência económicae política. Será a cedência ao primado do capital, o interesse económico sujeita todos os outros interesses. Será a abolição de serviço público a soldo da teoria de apenas o que é rentável pode existir, pergunta-se então para que servem os impostos que pagamos, sim porque eu pago-os, se pagamos a saúde quando nos socorremos dos serviços do estado, se somos obrigados quantas vezes, a socorrermo-nos dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde privados, tantas e tantas vezes com enormes défices de eficiência e de conhecimentos, sem aquipamentos e sem técnicops permanentes. Isto é o tratado, é a subjugação dos povos menos numerosos aos interesses económicos, culturais mesmo da tradição destes ao primado económico dos grandes grupos que imperam já nos países maiores. A diferença é apenas esta meus amigos, é distinguirmos entre o que Sócrates desfaz e estraga mas que poderemos, se o quisermos, restaurar e aquilo que será a nossa inclusão irremediável e irreversível numa União que não é a que foi desenhada por aqueles que sonharam mesmo com a Europa Unida. Por isso e por estes pequenos excertos podemos vêr quanto os Portugueses estão preparados para acolherem o Tratado de Lisboa. Haja discussão e livre escolha do nosso destino a longo prazo, o que Sócrates e apoiantes da aceitação incondicional do Tratado pretendem é, incondicionalmente, transfomar a Europa num espaço de submissão aos interesses do Grande Capital, na perspectiva da constituição de um outro gigante do Império. Eu, quanto a mim tentarei até ao fim a subversão desta ordem que não me serve e ajudar a criar o tal mundo novo, tentarei com outros, tantos outros, ser o grão de areia que obrigará a máquina a parar e a ser substituída por uma outra em que o primado do homem se sobreponha ao económico, onde o primado do ser vivo se sobreponha ao atentado ambioental, onde o primado da tolerância e amizade entre os povos se sobreponha ao da agressão dos mais frágeis pelos mais fortes. Quem discorda?

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sou um absoluto defensor da nossa integração europeia, por outro lado, não estou a ver o Povo português, ratificar um tratado que até os nossos ilustres políticos (!!!???) têm dificuldade em compreender; com o nível de conhecimentos dos portugueses pelas"ruas da amargura", não estou a ver outra opção que não ratificação parlamentar. E até posso dar uma sugestão...quando os portugueses se convencerem que o dinheiro que recebemos de tempos a tempos, vem duma Instituição chamada União Europeia e que se não aproveitarem agora, num dia não muito longínquo, ficamos todos a chuchar no dedo, à espera que nasça outra vaca, por exemplo largarmos a UE e aderirmos a uma qualquer União doutras paragens, ou fazermos uma União Federativa com o Soba da Madeira. Deixemo-nos de lirismos, as asneiras em Portugal, têm sido tantas... a começar pelos políticos e a acabar nos chicos espertos que fogem dos impostos como o diabo da cruz, declarando uns míseros tostões, usufruíndo milhares ou milhões de euros, para sustentar a sua digníssima pança ou comprar um bólide para irem para estrada matar mais uns coitados engossando estatísticas que nos deviam envergonhar a todos. Tenham uma boa noite e não se percam a defender o que não deviam

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O principal (e mais censurável porque evidente) erro dos políticos, quanto a mim, é fazer promessas nos tempos que correm. Até porque o resultado de muitas delas pode revelar-se muito inconveniente e/ou desajustado para o melhor interesse dos próprios estados. Parece-me muito óbvio que, a prometer-se qualquer coisa, então as unicas coisas que se podem prometer, é fazer o melhor possível para o bem comum, é prometer não mentir, é prometer seguir princípios éticos elementares, é prometer lutar contra o desemprego e coisas no género. Da maneira como está o mundo, da maneira como os estados hoje são dependentes uns dos outros (principalmente os mais pequenos, como nós), da maneira como a globalização tornou tão imponderável e imprevisivel o dia de amanhã, penso que é uma grande falha política estar a prometer certo tipos de soluções (como este referendo, por exº) ou estar a prometer 150.000 empregos, etc. Posto isto, é lamentável que José Sócrates não "possa" cumprir o que prometeu, porque isso vai desprestigiá-lo, mesmo que toda a gente achasse que o referendo não é solução compatível com a gravidade e a importância da matéria que está em causa. Se nos "esquecermos" dessa promessa, parece-me evidente que este referendo, sobre este tratado, é uma solução completamente tonta... O que deveria ter havido, isso sim, já há muitos anos, era um referendo para a entrada (ou não) de Portugal na U.E. Agora, da forma como nós estamos metidos nela e como a U.E. está com ela própria metida, creio que este referendo é completamente desajustado das realidades.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O Sr Socrates mentiu aos Portugueses, nao e a fazer da democracia e da ouvidos a um estrangeiro quando toma uma decisao que ira profundamente afectar Portugal. Ele nao me da um referendo mas tambem nao vai escapar o meu voto nas proximas eleicoes. De facto nehum partido Portugues que apoia a Constituicao Europeia recebera o meu voto durante muito tempo. Mas tambem nao votarei nos Comunistas e Bloco de Esquerda. O Sr Socrates e Sr Cavaco Silva ficarao chocados quando verem o numero de votos nulos ou brancos nas proximas eleicoes quer sejam elas locais, nacionais ou europeias.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Outra coisa não seria de esperar, depois de tantas promessas não cumpridas, esta é apenas mais uma das suas patranhas e punhaladas nas costas dos ingénuos que nele acreditaram. Quanto ao PR, este porventura faz o jogo do 1º Ministro, tal como em muitas outras coisas, e aqui o ingénuo fui eu que acreditei que teriamos em Belém o contra balanço dos desvarios de Sócrates - mas não - faz o papel de reizinho sem reino. Só nos resta mudar de País, ou se quisermor melhorar, varrer as sociedades secretas - OPUSDEI, MAÇONARIA, etc etc a classe política actual que não passam de uns lacaios daqueles.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O sr. simplex tem tanta confiança naquilo que anda a fazer, que até tem medo de referendar o que os portugueses rejeitariam em referendo! Aliás sr. simplex, se agora fosse possível referendar a permanência de portugal na C.E.E., teria uma agradável surpresa, sr. europeu...

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Agora percebi as razões por que os seus dois assessores de imprensa estiveram hoje tão entretidos com alguns directores de órgãos de comunicação social. Quanto ao resto o cavalheiro é um mentiroso e é melhor não dizer mais nada porque não tarda ainda pernoito em algum calaboiço

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A promessa do referendo, a promessa de não aumentar os impostos, a promessa de aumentar 150.000 mil postos de trabalho, a promessa de não aumentar a idade da reforma, melhor saúde, melhor educação, lembro-me tão bem destas palavras no debate com santana lopes... por favor não chamem mentiroso a este senhor porque isso é falso...e o MIT com a universidade dos Estados Unidos que nos iam colocar no topo do mundo técnologico lembram-se e os resultados nele gastámos uma pipa de massa????e também é verdade que acabou o curso de engenheiro na independente, por ser muito conceituada e porque ficava perto do ISEL, bem mas pelo menos o número de desempregados inscritos vai diminuir, pois o homem vai querer dar formação cons os milhões que vem da ue( mesmo que não sirva para nada), e construir um aeroporto , para baixar as estatistica e os tótós vão continuar a acreditar e a votar nele, e até aposto que depois de ter feito o que fez ao país ainda vai ter lata de continuar a querer viver nele

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Dizer Não ao Tratado não é necessariamente apoiar a saíde de Portugal da UE (e não "da Europa", como alguns dizem, europeus somos, geográfica e culturalmente, já o eramos muito antes da UE). Mas mesmo que essa situação viesse a colocar-se, importa desmascarar os argumentos ad terrorem de quem diz que Portugal não seria nada sem a UE. Nem vale a pena citar os exemplos da Suiça, Noruega e Islândia, que não se têm dado mal fora da UE. Somos uma nação de 900 anos de história, tivemos altos e baixos, mas sempre nos orientámos bem antes de 1986! Se Portugal saísse da UE, viriam tempos de crise, é verdade, pelo menos até que nos desabituássemos dos subsídios fáceis e pusessemos a produzir as terras que a UE nos paga para abandonar, as fábricas que a UE paga para fechar, etc. Mas em crise já nós vivemos há muito tempo, amigos. Não temam a pobreza, portugueses, temam sim a indignidade, a desonra, e é nisso que se tem traduzido o domínio estrangeiro de Bruxelas. Se a "Europa" tomar outro rumo, um rumo que respeite as soberanias nacionais, eu estou com a "Europa"; caso contrário, se continuarmos a caminhar para um federalismo nas costas dos povos europeus, então o tempo chegará em que a pátria reclamará de nós, portugueses, que lutemos pela nossa independência. O Kosovo parecerá um picnic comparado com o que poderão criar em Portugal e noutras nações europeias.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Um grave erro político de Sócrates. A europa não pode ser construída arredando os europeus na hora de decidir e consagrando as decisões aos que se acham com inteligência suficiente para as perceber. Quando estes senhores não se acham capazes de explicar o rumo que a UE deve seguir às pessoas, então não podem achar-se capazes de as representar. Muito menos de decidir por elas matérias que lhes tocam tão profundamente. Como cereja em cima do bolo, temos uma promessa eleitoral que não vai ser cumprida. E não me venham com desculpas de mau pagador, dizendo que não é um tratado constitucional porque de 'maquilhagem' o povo percebe, e bem. Um mau dia para a democracia. Apesar de admirar algumas das decisões que têm sido tomadas por este Governo, esta vai fazer pender a balança para o outro lado. Os amiguinhos europeus fizeram pressão... Que bem que fica dizer... E quem o elegeu sr primeiro ministro? Que europeus o elegeram a si e ao seu programa? Portugal não tem nem deve ser uma Maria vai com as outras.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Não votei no Socrates, apesar disso acho que tem feito mais bem do que mal, quanto ao referendo: vamos lá ver: quando há referendos é uma chatice o povo lá ir. de resto já tem sido uma chatice ir às outras eleições. nas eleições para a CML muita gente foi de férias, baldando-se para as eleições. Haverá um grande atentado à democracia porque o Socrates não faz o referendo? Eu cá acho que não. Acho que o maior atentado é haver referendos e não participarem nem 50% das pessoas. Como foi o caso do primeiro sobre o aborto! E depois, meus amigos, se não existir referendo é mais um motivo para não votarem no Socrates em 2009. Votem no Menezes/ Santana, esses de certeza que vão cumprir tudo, vão vender mais patrimonio do estado por causa do deficit e vão enriquecer os amigos. Ou no Portas, para ele fazer mais umas negociatas de submarinos e enriquecer o CDS! No PCP para eles sanearem mais uns colegas porque não saltam a mando, ou para eles mostrarem o que são - quem é que acredita que o PCP iria ajudar os trabalhadores? No BE? Eu votei neles. Mas sinceramente, hoje já não sei porquê. Hoje, apesar de tudo, acho que votaria Socrates! Pelo menos meteu as mãos nos problemas, nos tachos dos juizes, nos professores promovidos ao minuto, nos médicos que nos ajudam a morrer enquanto enriquecem e na administração publica onde são todos excelentes apesar de nós acharmos que eles são enviados do inferno! Se calhar merecemos pior do que o Socrates, porque Deus sabe que precisamos de quem faça melhor do que ele, mas esse melhor não é distribuir mais benesses pelas coitadas das classes, que se aproveitam do sindicalismo para promover a falta de qualidade e mérito!

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A questão do referendo só é muito importante, eu diria até vital, para a meia dúzia de iluminados comentadores políticos profissionais ( mas desempregados da política), que fazem da maldicência a sua profissão. É claro que, a par desses, emitando os tiques de intelectualismo e patriotismo salazarento ou cunhalento (vai dar ao mesmo, ao fim e ao cabo) também se perfilam candidatos a comentadores, diligentes funcionários de partido, desiludidos da vida, etc... Mas para o povo, como o provam os vários actos eleitorais (e isso é que não conseguem engolir!), tudo isso é música de embalar tolos e nessa ele não vai. Nas eleições livres e democráticas é que está a verdadeira essência da democracia. Mas alguns dizem que não entendem porque é que o povo continua a votar no PS! Pensem, porque será? Será que o povo é estúpido e que só aos "iluminados" foi dado o privilégio de vêr a luz? Eles estão convencidos de que assim é, mas vão morrer desiludidos porque parece, até vêr; que o povo não aceita as suas magistrais lições e continua a pensar pela sua cabecinha. O povo sabe o que é verdadeiramente importante e também sabe quem são os que, para além da retórica bafienta, está com ele na luta por melhores condições de vida. Força Sócrates!

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Boa noite a todos. Não se queixem, porque cada POBO tem o que merece...Vá vão deitar papelinhos no caixote, atrás de ...aldrabices. Só pergunto: 1. já viram algum político com PALAVRA ? 2. já viram algum político ir bater com o costado na prisão por não cumprir o que promete... 3. Acreditem...em 2009 (ano de eleições) vão prometer um FERRARI a cada portuga...e está no papo. 4. E os aumentos dos bens essenciais ? e esta, hem... Boa noite e bom 2008 (que vai ser muiiiito pior). Vai ser como o amento dos reformados.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Temos que ser nós, portugueses, a instalar a democracia! Estes senhores do poder estão contra nós e acham que podem fazer o que lhes dá na gana como se Portugal fosse deles, e nós, portugueses, não valessemos nada! Eles é que sabem tudo, os portugueses são ignorantes e burros, - é assim que pensam. O tempo lhes mostrará como estão errados,... e vai doer! Os portugueses não esquecem quem eles são!

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sr. primeiro Ministro, não acha que isto de aprovar o tratado na Assembleia da Républica é desonesto. Quando foi do aborto, pediram-lhe para aprovar o referendo na Assembleia da República, até poupava uns milhares de contos. O Sr. não aceitou disse que os referendos era o Povo que decidia. Como é? Agora já não é o Povo que decide, um assunto fundamental para o futuro de Portugal? Ou Senhor está com mêdo do Voto do Povo? Será que o Sr. Presidente da Républica vai consentir, que não seja o Povo a decidir uma matéria tão importante? O nosso Povo tem direito a decidir os destinos do País. Não são as outras Nações.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Referendar o tratado serve para gastar dinheiro e para a oposição ter tempo de antena para dizer mal do governo. O povo Português está nas tintas para o tratado. Só há um tipo de referendo que seria aceitavel sobre a UE: Deve Portugal continuar ou sair da União Europeia? O que aqui está em causa foi a promeça do Eng. Sócrates em campanhã eleitoral, é só isso e nada mais. Quanto a isso; vamos a votos em 2009 e o povo que se prenuncie sobre a continuação ou não do PS no governo. Temos 4 anos de maioria absoluta, demos carta branca ao PS para governar. Não nos podemos queixar da democracia, as regras são claras e o povo deu a 3ª maioria absoluta em 30 anos de democracia a este governo.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

"E assim era uma vez um país de bananas governado por sacanas"... tb li isto algum tempo atrás e marcou-me, só um promenor, continuem a colocar bandeiras nas janelas que eles gostam de ver o povo feliz e a pular na rua, a populaça tem aquilo que merece.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

É verdade que o referendo foi prometido. Contudo, deu-se um fenómeno a que juridicamente pode chamar-se "alteração de circunstâncias". Pessoalmente, penso que é necessário que o Tratado de Lisboa seja ratificado, e que é também melhor que o seja na Assembleia da República. Para mim, bem pior que a promessa de referendo não ser cumprida, é o facto de a promessa de baixar o desemprego não o ter sido também, pelo menos até à data. Aumento dos impostos, fecho de centros de saúde, urgências hospitalares, blocos de partos e escolas, são os problemas que mais graves me parecem. Esclareço que não tenho nem nunca tive qualquer filiação partidária, nem como nem comi de qualquer "tacho" ou "panelinha".

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Afinal existe medo de um Referendo. Eu seria a favor do tratado sim. Sinto-me mais uma vez enganada (já q votei PS), por esta atitude. Esta a juntar a muitas outras atitudes de há 3 anos a esta parte para mim chegou. Depois digam os q estão hj ou ontem no PS q só faziam bem à cidadão. Quem hj acredita nos vossos discursos, tanto mais q cada um de nós percebem o q vão fazer no dia seguinte? E a Ota vai ser outra n é caros activistas do PS? Enfim tanto pragmatismo n deu em coisa nenhuma a n ser já visões do passado.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Estes dois senhores, socrates e cavaco acham que os portugueses são estúpidos, e portanto não deve ser-lhes permitido votar em referendo o tratado de lisboa. Aqui se vê o quão democratas são, de socrates é de esperar tudo e mais alguma coisa, agora de cavaco que parecia um homem sensato, não esperava esta. Mas pronto em "democracia" tudo é possível, até um dia que a malta se levante do sofa.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A questão fulcral é a de que a ratificação do Tratado se deveria fazer por via referendária, na medida em que a mesma disposição consta do manifesto eleitoral do P.S, e é portanto uma promessa a todos os Portugueses. No entanto, penso que todos nós já nos apercebemos do real valor da palavra dada pela generalidade dos políticos Portugueses. O mínimo que era exigível num País Democrático, seria uma explicação razoável e um pedido de desculpas ao eleitorado, o que prevejo não acontecerá. Penso no entanto que cada um tem o que merece, e nós Portugueses pela nossa tradicional e endémica apatia não merecemos nem melhores nem mais honestos políticos. Aplicando a velha máxima do futebol, uma equipa joga sempre aquilo que a outra deixa jogar, e nós continuamos a deixar jogar os políticos a seu belo prazer, para depois nos contentarmos com as tradicionais lamentações e choradinhos. É o nosso fado.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Será que os cidadãos portugueses dispõem das competências necessárias à votação de um Tratado Constitucional? Podem ter opinião formada sobre assuntos de natureza moral (aborto, eutanásia, casamentos homossexuais, etc.), no entanto, não creio que tenham sequer um mínimo de conhecimentos jurídicos, políticos e económicos para poder avaliar o Tratado na sua generalidade. Alguns poderão ter mas constituem uma minoria. Basta tomar por exemplo o caso francês com um NÃO à ratificação do Tratado: um NÃO à muitos assuntos que não têm correlação directa com os assuntos europeus em si. Portugal está de momento a assumir um papel preponderante na construção europeia e simultaneamente nas relações internacionais: estamos todos de parábens!

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O problema não é haver ou não haver, como querem fazer crer os opinadores do sistema na tv. O problema é que Sócrates ganhou votos de portugueses ao prometer que havia referendo e não havia portagens nas SCUTS. Ou seja, estamos perante algo que tem algumas semelhanças com uma fraude, estrategicamente sustentada pela análise amiga do governador do BdP. Porque é que em vez de andarem a noticiar a Carla Bruni não noticiam que O Partido Socialista francês vai votar contra a revisão constitucional para que haja referendo em França. PORQUÊ?

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Se este senhor tiver a ousadia de não referendar este documento especifico que é o Tratado de Berlim, desculpem de Lisboa, assume-se como politicamente e humanamente MENTIROSO. Um político que vive em mentira com o seu eleitorado, está POLITICAMENTE MORTO. A confirmar-se a notícia pode dar-se como certo, o "óbito" da figura Politica de Jóse Socrátes. A verdadeira Democracia tem por hábito expulsar este tipo de "Animais Politicos", será que existe democracia em Portugal? A ver vamos.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

E assim era uma vez um país de bananas governado por sacanas. Ouvi isto uma vez há uns dias atrás e fiquei adepto da frase, com tudo o que ela encerra de verdade, pois se não somos um Povo de bananas, que se acobara perante tudo, então o que é um Povo de bananas? E se quem nos governa não são meros sacanas que prometem e prometem e nada cumprem e são sempre os mesmo no poleiro? Umas vezes os sacanas são do PS outras são do PSD, apenas muda a rosa para a laranja, que diferença? Não espanta que estes governantes, que instituiram já a ditadura económica do capital, não o façam também politicamente instaurando a ditadura terrorista do capital. Já pouco podemos falar e muitas vezes esse falar/protestar custa-nos já o emprego, qualquer dia... a liberdade?

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Portugal não referendou a entrada na UE - aparentemente era óbvio para todos os portugueses que assim teria que ser, era melhor para todos, (íamos tentar recuperar os anéis perdidos em África...). A abolição da monarquia só foi referendada no Brasil mais de 100 anos depois de os Braganças serem mandados de volta para a Europa - alguém referendou? Para os brasileiros era óbvio que essa era a melhor opção (escolha que lhes foi negada, à época, a vontade do povo foi legitimada pela "revolução" palaciana). Será óbvio para os portugueses aderir ao Tratado de Lisboa? Para Sócrates é óbvio que sim - será o Parlamento eleito pelo povo (ou pelos populares) menos legítimo que uma junta revolucionária sul americana? Ou será preferível gastar 10 anos a alfabetizar o bom povo para que percebam o que é o Tratado? Primeiro estranha-se, depois entranha-se, dizia o outro. Escolhe quem pode e os portugueses não podem. Nem sabem. Como é óbvio.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Ora aí está uma excelente decisão. Os portugueses gostam muito de dizer que ninguém lhes explicou o Tratado de Lisboa, mas por acaso já se tentaram informar acerca do Tratado de Roma, em vigor, ou do Tratado da União Europeia? Não sabem porque não querem saber, tal como não querem saber os nomes dos ministros e/ou respectivas pastas... Referendar o Tratado seria igual a referendar o entendimento dos portugueses sobre o estado do País e sobre a vida diária das pessoas. A maioria dos eleitores que se desse ao trabalho de se deslocar à urnas não conseguiria pronunciar-se sobre a política europeia....

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

É uma pena que o culto povo português, que é obviamente conhecedor do conteúdo deste Tratado de Lisboa, não seja levado às urnas. Este primeiro-ministro é mau, tal como foram Durão Barroso, Santana Lopes, António Guterres e até Cavaco Silva. Os primeiros-ministros são todos maus e quem é bom é o povo. O povo, que não saca do Estado, mesmo podendo. O povo, que não anda a fotocopiar os livros dos filhos nas fotocopiadoras do Estado, que não telefona para as vizinhas e amigos pelos telefones do Estado, etc, etc. Estes políticos são maus e pronto. Demitam-se todos e deixem o povo governar. Aí sim, isto vai ao lugar. Cumprimentos

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Espero que os eleitores, nas próximas legislativas, se lembrem desta traição. Sócrates tinha prometido sujeitar a referendo o Tratado Constitucional. A tal "constituição" morreu e desenrascaram a trouxe-mouxe este "Tratado Reformador", que não é mais do que o rejeitado Tratado Constitucional, com uma pequena operação de cosmética (a expressão não é minha, é dos seus proponentes mais convictos, Giscard d'Éstaing e Angela Merkel). Isto é gozar com a cara dos portugueses, é chamar-nos imbecis. Será que tal ofensa fica impune?

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Gostava de ouvir o Sr Presidente dizer a verdade aos Portugueses sobre o tratado feito por Sarkosy e A. Merkel,com a estreita colaboraçao dos nossos governates em detrimento de Portugal. Os nossos governantes se fossem verdadeiros Portugueses,nunca teriam assinado tal tratado.Basta o Povo Portugues votar NAO(caso haja referendo,coisa que nao acredito)e Portugal é pura e simplesmente excluido da UE.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Mas que raio de UE se está a criar nas costas dos europeus e arrepio da sua vontade(?)Se é um projecto para terminar com fim á vista, o melhor é terminá-lo já, para acabar com as veleidades da nova burguesia, que se está a criar na Europa.

quarta-feira, janeiro 09, 2008  

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