Diminuição não é significativa
"O responsável do Observatório de Segurança de Estradas e Cidades, Nuno Pires Salpico, desvalorizou esta quarta-feira a diminuição do número de acidentes de 2007 face a 2006, alegando que não é significativa. Em 2007 registaram-se 99.685 acidentes de viação, quando em 2006, o número de desastres foi 103.788. No entanto, no último ano morreram 741 pessoas em acidentes de viação, mais seis do que no ano anterior.
Para Nuno Pires Salpico, a diminuição do número de acidentes em 2007 não representa uma "diminuição real", uma vez que os acidentes contabilizados nos números da sinistralidade rodoviária "são apenas aqueles em que as autoridades intervieram, ficando de fora todos os outros onde não houve intervenção das autoridades policiais". Sobre o aumento do número de mortes em 2007 face a 2006, Nuno Pires Salpico sublinhou que este número também não corresponde à verdade, uma vez que apenas são contabilizadas as mortes ocorridas no local do acidente, ficando por contabilizar as pessoas que morrem a caminho do hospital ou no hospital.
"A única forma de corrigir as estatísticas era fechá-las apenas depois de os feridos terem alta hospitalar", disse Nuno Pires Salpico, acusando o governo de não querer abdicar do critério estatístico para "poder apresentar números que alcancem os critérios estabelecidos de diminuição da sinistralidade rodoviária". "As estatísticas são assim uma forma de fazer política e uma forma feia de fazer política", frisou, considerando o critério das estatísticas do governo "imediato, comodista e demagógico".
Para Nuno Pires Salpico, a diminuição do número de acidentes em 2007 não representa uma "diminuição real", uma vez que os acidentes contabilizados nos números da sinistralidade rodoviária "são apenas aqueles em que as autoridades intervieram, ficando de fora todos os outros onde não houve intervenção das autoridades policiais". Sobre o aumento do número de mortes em 2007 face a 2006, Nuno Pires Salpico sublinhou que este número também não corresponde à verdade, uma vez que apenas são contabilizadas as mortes ocorridas no local do acidente, ficando por contabilizar as pessoas que morrem a caminho do hospital ou no hospital.
"A única forma de corrigir as estatísticas era fechá-las apenas depois de os feridos terem alta hospitalar", disse Nuno Pires Salpico, acusando o governo de não querer abdicar do critério estatístico para "poder apresentar números que alcancem os critérios estabelecidos de diminuição da sinistralidade rodoviária". "As estatísticas são assim uma forma de fazer política e uma forma feia de fazer política", frisou, considerando o critério das estatísticas do governo "imediato, comodista e demagógico".
Etiquetas: Novas do reino da estatística.
2 Comments:
Em todos os paises da Europa as estatisticas da sinistralidade rodoviaraia contabilizam os mortos até 30 dias depois da data do acidente : em Portugal contabilizam-se apenas os mortos no local do acidente.
As estatiscas portuguesas são falsas ; Portugal é o unico pais da Europa que não contabiliza os mortos até 30 dias. Hà que acrescentar 15 a 20% de mortos a mais.
Onde estão os números da PSP? Todas as estatísticas se baseiam na GNR, que diminuiu a sua área de jurisdição. Gostava de ver a soma dos números das duas forças, GNR e PSP.
As estradas não existem só fora das localidades!!!
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