quinta-feira, janeiro 03, 2008

Gasolina

"O preço do barril de petróleo negociado em Nova Iorque atingiu ontem o máximo histórico dos 100 dólares mas as gasolineiras nacionais anteciparam-se e já aumentaram o custo do litro do gasóleo e da gasolina em 2,4 cêntimos e 2 cêntimos, respectivamente (mais aqui)."
Curiosamente quando o preço do barril de petróleo baixa, demora mais tempo a reflectir-se na descida do preço da gasolina. Como, para começar, o ISP engorda os cofres do Estado, ninguém dá cavaco ao problema.

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5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O aumento do preço do petróleo veio demonstrar a volatilidade da economia mais ou menos centrada numa única energia. Poderá ser uma ajuda ou uma catástrofe se mudarmos ou não o paradigma de desenvolvimeno. Será uma catástrofe se nada se fizer e se o petróleo se tornar aind mais um investimento especulativo de bolsa. Continuar com o modelo de urbanismo que implica o uso da viatura individual para percorrer o percurso cada vez maior entre a casa e o emprego? E os edifícios construídos de qualidade duvidosa nas periferias o que fazer deles enquanto sobreconsumidores de energia? Os muitos suburbanos endividados terão posses para a reabilitação energética urgente e necessária? O balanço de quem ganha e de quem perde é uma questão para além do curto prazo. Num mundo empobrecido quantos consumirão? O lendário Ford sabia do assunto quando criou o Ford T. Será que a lição perdeu-se? É tempo das cabeças pensantes pararem o discurso da treta e traçarem com quem sabe um plano de sobrevivência. Afinal o mudo está para continuar sem riscos de faltar a energia, basta pensarmos na energia disponível nas microalgas e nos avanços seguros da energia atómica. Os automóveis irão continuar a circular com novos combustíveis mais amigos do ambiente e seremos felizes q.b.! Assim se queira!

quinta-feira, janeiro 03, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Para a economia do bolso dos Portugueses.Já nada assusta,mesmo que a GALP descobri-se o maior poço de petroleo do mundo no nosso mar,o assalto ao bolso dos Portugueses ia continuar portanto ja estamos habituados.

quinta-feira, janeiro 03, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O euro deixou de ser uma almofada para as economias porque o ritmo de subida do ouro negro tem sido bem superior ao da taxa de câmbio. Daqui em diante, dizem os especialistas, a situação tenderá a agravar-se, ou seja, empresas e consumidores vão sentir cada vez mais o impacto negativo da subida do petróleo e do euro. “Não vai parar de subir. Continuo muito preocupado pois nada mudou nos fundamentais: a oferta de petróleo não tem capacidade para crescer mais e a procura continua em alta com o forte crescimento das economias emergentes”, lembra José Caleia Rodrigues, especialista em questões de energia. Esta tese é defendida por outros observadores, como Agostinho Pereira de Miranda, advogado e consultor nesta mesma área, e Nuno Ribeiro da Silva, professor de Economia da Energia do ISEG.

Porque os mercados estão liberalizados, as alterações nos preços internacionais reflectem-se de forma quase imediata nos preços junto dos consumidores finais, sejam particulares ou empresas. Na gasolina, no gás de fogão, nos combustíveis de uso industrial, etc.

Por um lado a apreciação da moeda única dificulta seriamente os negócios dos exportadores europeus. Por outro, a subida do petróleo, além de penalizar as empresas, pesará cada vez mais na carteira dos consumidores, sobretudo nos países mais afectados pelo endividamento, onde o desemprego é um problema estrutural grave e onde a produtividade tarda em descolar - é o caso da economia nacional.

Em Portugal, o duplo impacto do binómio euro/petróleo está a ser especialmente prejudicial porque a economia é totalmente dependente da energia que importa e porque o desperdício domina. Ribeiro da Silva e Eduardo Oliveira Fernandes, professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, estimam que o desperdício represente 60% da energia consumida.

quinta-feira, janeiro 03, 2008  
Anonymous Anónimo said...

É mais uma nuvem negra trazida pela globalização. O crescimento fabuloso das economias emergentes – o ritmo de expansão da China vale 10% ao ano, por exemplo – está a traduzir-se na explosão da procura por alimentos, como cereais ou leite, elevando o preço destas mercadorias até sucessivos máximos. Mais crescimento, mais emprego, mais consumo, mais bocas para alimentar. É este o novo paradigma que começa a tomar conta dos novos motores da economia mundial.

O fenómeno, baptizado com o nome de “agroflação”, ou inflação agrícola, também é amplificado por uma outra tendência estrutural: como o petróleo é cada vez mais caro, os países tentam encontrar alternativas para a produção de energia. É o caso dos biocombustíveis que são alimentados a cereais (como milho, soja, açúcar) e estão na primeira linha da resposta energética. Na edição da semana passada, a revista The Economist deu conta que, este ano, os biocombustíveis (etanol) deverão absorver um terço da colheita de milho do continente americano, um recorde histórico. A mesma publicação avança com um exemplo inquietante que mostra como a produção de combustíveis alternativos ameaça tirar o pão da boca de muita gente: o milho usado para gerar o etanol necessário para atestar o depósito de um veículo todo-o-terreno de grande dimensão (do tipo SUV) daria para alimentar uma pessoa durante um ano.

Entranto, nos próximos anos, não é expectável que a procura por cereais descresça. Bem pelo contrário, os preços vão continuar a subir. Em 2006, a inflação nos alimentos foi de 1,6% na zona euro. Em Outubro deste ano, os preços já tinham subido 4% em termo homólogos.

quinta-feira, janeiro 03, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Realmente não se vê interesse na existência da Autoridade de concorrência para a área dos combustíveis, senão repare-se no pequeno exemplo, salvaguardada a fórmula de cáculo do Imposto sobre os Combustíveis em Portugal: Exemplos: Três postos da GALP em Espanha que fizeram em 10 de Dezembro de 2007 a correcção do preço do gasóleo de acordo com a baixa do preço do barril: Posto Galp em GROVE (1,073 €); Posto da Galp em ARCOS de CONDESA (1,075 €); Posto da GALP em CAMBADOS (1,073 €) todos na província de PONTEVEDRA ! Posto isto, DEIXO A PERGUNTA: Porque não existe em PORTUGAL um site da Direcção Geral de Energia ou da Autoridade da Concorrência onde se indiquem os preços dos diversos combustíveis em todos os postos de venda, com a respectiva localização e data de actualização dos preços, como em ESPANHA. A isto chama-se transparência e justificação de existência dessas entidades, pagas com os impostos de todos nós. Reflitam e trabalhem, para isso vos pagamos.

quinta-feira, janeiro 03, 2008  

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