Os normativos de Bruxelas e os bons alunos

Meus caros amigos:
Até em casa se pode discutir sobre o fumo do tabaco, se há um que fuma e outro que sofre de pieira e já fumou.
Quem já fumou, sabe, que sabe tão bem, em determinados momentos, que é quase tão bom como sexo.
As mulheres que fumam um cigarro sabem-no melhor que muitos homens, só elas revelam o gozo que lhes está na atitude de fumar um cigarro depois do sexo.
Os fundamentalistas, decerto não sabem o que é uma coisa e outra.
Seria fácil não ser tão radical, mas estes tiranetes são seres sem vida própria, parece que vivem bem mas são uns infelizes, porque não têm auto-estima..
Afinal em Lisboa ou em qualquer pequena cidade de província, a certas horas, inalamos o equivalente a muitos cigarros e muitos mais tóxicos, quem vive na cidade inala muito mais que quem vive no campo.

Mas viver é um risco que temos que correr.
Não defendo que é bom fumar, como é óbvio.
É uma questão de equilíbrio.
Não podemos é estar sujeitos a este tipo de tiranetes, sem razão e sem inteligência que não fazem nada por nós, e acima de tudo, não podem e nem devem decidir por nós.
Do tabaco estamos falados e fumar (tabaco) não são só cigarros, e dos cigarros ainda há quem goste de fumar um cigarro enrolado como via alguns velhos da minha infância fazê-lo, não me lembro de nenhum falecer com cancro, no entanto sei, que muitos morrem porque fumam os cigarros que estes estados, hoje tão zelosos pela nossa saúde, e sobretudo pelo nosso dinheiro, controlados (também)pelo dinheiro das tabaqueiras, ignoram as substâncias que provocam a adição e a dependência física e psicológica.
Estes fundamentalistas acabam, com os ovos caseiros e as galinhas e frangos caseiros e aterrorizam-nos com a gripe aviária, ganhando galacticas quantidades de dinheiro com os antivirais que não servirão para nada, se um louco se dispuser a provocar e a acordar o vírus da gripe espanhola.
As guerras de hoje e os medos de hoje são estes, porque um conflito nuclear é tão estúpido que se não aniquilar a espécie provocará danos irreversíveis à espécie, criando uma nova espécie de sub humanos.
Mas este país e esta nação, tornou-se um bom aluno de Bruxelas, que nem sequer é capital de um país, é capital de uma coisa que não se sabe o que virá a ser.
Assim, galinha de cabidela não pode.
Toucinho da papada não pode.
Peixe não pode ser em caixas de madeira, mas de plástico, porque o plástico é lavável, mas tem rasgões como a madeira e não respira como a madeira.
Lembro-me de uma directiva dos tipos da ASAE e de alguns delegados de saúde, de impor um plástico nas bancadas dos talhos, em vez da madeira de choupo por exemplo e depois vieram a descobrir que os indígenas afinal andavam a comer lascas de plástico e que havia mais bactérias no plástico depois de lavado do que na madeira depois de raspada. A estupidez das normas torna estúpidas as pessoas inteligentes.
Rolhas mais tarde ou mais cedo serão de silicone, como as mamas, os beiços, as nádegas das mulheres que gostamos de ver, nos filmes e revistas, ao vivo é só para alguns, mas isso é outra conversa..
No entanto não melhorámos nada.
Os rios continuam esgotos das Câmaras Municipais depois de se gastarem rios de dinheiro em ETARs que não funcionam e que são um mito, apenas serviram a corrupção no momento de pagar a obra.
O bypass depois da inauguração, resolve, porque, desculpem o vernáculo, cagalhão em Portugal e no resto da Europa a não sei quantos, tem de ser inteligente e ter olhos, pela Reg. CEE nº000999888/CFd.
Os ratos imperam e estão no parlamento europeu, na comissão e agora com o tratado de Lisboa que mandará nisto serão os grandes, que afinal sempre mandaram, mas há sempre quem goste de ajoelhar, perante um francês ou uma alemã ou um inglês castanho ou cinzentão.
O Kosovo espreita, a Bélgica aguarda a cisão e a Espanha a morte do rei.
Estes tiranetes, burocratas de pacotilha, vão proibir que se assem sardinhas na brasa ou peixe na brasa, vão colocar as ovelhas a comer granulado, com isso não me conformo porque não sou como o Sr Cavaco: um bom aluno de Bruxelas.
Por mim, fazia a minha vidinha, e não recebia nem mais um tostão, já destruíram este país o suficiente, especialmente os de cá que servem o partido estrangeiro e o partido espanhol e a nossa história tresanda a estes empresários e políticos que bem podem emigrar, na melhor das hipóteses para eles.
Escrevi este artigo, porque li a caixa de comentários e não gostei do que li, ao ver as pessoas se atirarem umas às outras em vez de procurarem os verdadeiros culpados.
Que me desculpem.

Vou ter de parar de postar e pensar ou repensar.