domingo, janeiro 13, 2008

Ninguém pára o Benfica.

"Com uma só vitória nas últimas cinco jornadas, o Benfica afunda-se na depressão. O nulo em casa com o Leixões (sexto jogo em branco nesta Liga) exibe de forma flagrante as limitações de uma equipa cada vez mais descrente em si própria, a exemplo do treinador. Frente ao adversário que tinha custado o lugar a Fernando Santos, quinze jornadas depois o Benfica descobriu-se exactamente no mesmo ponto em que iniciara o campeonato. Se é verdade que o início até foi promissor, e que uma indicação errada do auxiliar Nuno Manso impediu Nuno Gomes de abrir o marcador logo aos 16 minutos (não havia fora-de-jogo), não o é menos que a partir daí os encarnados fizeram um jogo em rampa descendente.

Na parte final, os assobios tornavam-se mais insistentes. Sem mexer uma vírgula na estrutura e na taxa de risco, Camacho jogava os últimos trunfos, lançando Mantorras e Adu para os minutos finais. Presume-se que só não tenha lançado também um trevo de quatro folhas e uma pata de coelho para o campo porque as substituições já estavam esgotadas: nesta altura o Benfica limitava-se a apelar a todos os talismãs, não tendo argumentos para mudar processos. Beto ainda fez os adeptos arrancar os cabelos no último lance, negando a Petit o golo que o Benfica já não merecia. E tudo acabou em branco: até nos lenços que, pela primeira vez, Camacho viu levantados em sua intenção no estádio da Luz
."

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