O peso que Lisboa dá ao Tratado
"Sem rodeios o governo irlandês assume que deixou cair oficialmente a palavra “Lisboa” do novo Tratado europeu, com a justificação de que o nome prejudica a sua aprovação em referendo.
Argumenta-se em Dublin que, como os irlandeses estão há um ano a ouvir falar de um “Tratado reformador”, mudar-se agora o cognome para “Lisboa” só prejudicaria a sua ratificação. A complicar, ainda mais, as contas do governo irlandês está o caso que ensombra o actual primeiro-ministro, Berhn Ahern, que terá fugido ao fisco quando era ministro das Finanças. Com tudo isto salta à vista a estratégia dos 27 para aprovar o novo Tratado: pragmatismo, pragmatismo, pragmatismo. Todas as pedras devem ser retiradas dos sapatos. Seja a promessa de referendar o Tratado (como acontece com Portugal), seja a palavra “Lisboa” como acontece com os irlandeses. O actual momento do projecto europeu não é de farra e embora não estejamos em guerra, não se podem dar armas aos inimigos. Os euro-nada-crentes, leia-se. "
Francisco Teixeira
Argumenta-se em Dublin que, como os irlandeses estão há um ano a ouvir falar de um “Tratado reformador”, mudar-se agora o cognome para “Lisboa” só prejudicaria a sua ratificação. A complicar, ainda mais, as contas do governo irlandês está o caso que ensombra o actual primeiro-ministro, Berhn Ahern, que terá fugido ao fisco quando era ministro das Finanças. Com tudo isto salta à vista a estratégia dos 27 para aprovar o novo Tratado: pragmatismo, pragmatismo, pragmatismo. Todas as pedras devem ser retiradas dos sapatos. Seja a promessa de referendar o Tratado (como acontece com Portugal), seja a palavra “Lisboa” como acontece com os irlandeses. O actual momento do projecto europeu não é de farra e embora não estejamos em guerra, não se podem dar armas aos inimigos. Os euro-nada-crentes, leia-se. "
Francisco Teixeira
1 Comments:
Cá por mim podem chamar-lhe Tratado Guiness,porque nenhum outro deve ter tanta página...
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