O mal chega em diferido e tem direito a repetições
"Os excessos e abusos do sector financeiro nos últimos anos, que correram sobre uma plataforma ideal de taxas de juro historicamente baixas dos bancos centrais e de uma estabilidade financeira que se julgava duradoura, vão ter um preço.
Não há um balanço feito a nível global, não se sabe se alguma fez será possível fazê-lo, mas uma coisa parece certa: vai custar muito caro e causará mais prejuízos aos governos, pessoas e empresas do que a crise no pós-11 de Setembro, dizem economistas e instituições. Em Agosto de 2007 rebentou a crise do ‘subprime’, mas os observadores dos mercados avisam que será em 2008 que as verdades mais amargas virão à tona. É o ano de todos os riscos, como já titulou o Diário Económico. E será o ano de todos os solavancos, incógnitas, medos. O mal foi feito anos antes da crise ter sido mediatizada. Hoje está na ribalta e então podemos vê-la a evoluir em ciclos, à medida que mais créditos à habitação deixam de ser pagos nos EUA, que os investimentos inquinados com ‘subprime’ vão dando péssimas notícias a quem neles depositou dinheiro e confiança. À medida que as taxas de juro entram em novas espirais ascendentes e pesam irreversivelmente mais nos bolsos de todos. O mal, feito há muito tempo, chegou em diferido e agora é para ver em repetição."
Luís Reis Ribeiro
Não há um balanço feito a nível global, não se sabe se alguma fez será possível fazê-lo, mas uma coisa parece certa: vai custar muito caro e causará mais prejuízos aos governos, pessoas e empresas do que a crise no pós-11 de Setembro, dizem economistas e instituições. Em Agosto de 2007 rebentou a crise do ‘subprime’, mas os observadores dos mercados avisam que será em 2008 que as verdades mais amargas virão à tona. É o ano de todos os riscos, como já titulou o Diário Económico. E será o ano de todos os solavancos, incógnitas, medos. O mal foi feito anos antes da crise ter sido mediatizada. Hoje está na ribalta e então podemos vê-la a evoluir em ciclos, à medida que mais créditos à habitação deixam de ser pagos nos EUA, que os investimentos inquinados com ‘subprime’ vão dando péssimas notícias a quem neles depositou dinheiro e confiança. À medida que as taxas de juro entram em novas espirais ascendentes e pesam irreversivelmente mais nos bolsos de todos. O mal, feito há muito tempo, chegou em diferido e agora é para ver em repetição."
Luís Reis Ribeiro
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