As garras do telemóvel
"Estamos a produzir uma sociedade inculta, egoísta, medrosa, narcísica, cujas referências maiores são o consumismo.
Ainda bem que naquela sala de aula da escola Carolina Michaelis estava um alarve que, perdido de gozo, filmou a cena de violência entre a ‘velha’, como ele lhe chamava, e a aluna que se atirou à professora por esta lhe ter retirado o telemóvel durante uma lição.
Ainda bem que estas imagens foram para a internet, para a televisão, para os jornais. Ainda bem que se ouviram as gargalhadas de uma turma que ululava aos gritos histéricos da rapariga, enquanto o alarve, danado de gozo, filmava e gritava para a ‘gorda’ se afastar para produzir melhores imagens. Ainda bem que vimos alguns alunos procurando ajudar a professora para não se concluir que, em vez de uma escola, estamos num território dominado por um gang.
É a evidência daquilo que há muito tempo se conhece. Em muitas escolas, um professor que entra numa sala de aula candidata-se a entrar num filme de terror.
O problema essencial que está em cima da mesa é estruturante, atinge diversos níveis da nossa vida colectiva, é revelador do nível de desorientação que hoje determina políticas incoerentes, desconexas, ditadas por um falso humanismo e por um falso sentido de cidadania.
Falamos do problema da autoridade. Que afecta a escola, que afecta as forças de segurança, que afecta a família, que afecta a organização estruturada do poder em geral.
É certo que viemos de um tempo histórico que durante meio século se pautou pelo autoritarismo, a discricionariedade, pela amputação de direitos cívicos elementares. Mas passaram trinta e quatro anos e este jeito tão português de atirar as culpas para o passado e não é preciso ressuscitar fantasmas para dizer o que deve ser dito: Estamos a produzir uma sociedade inculta, egoísta, medrosa, narcísica cujas referênciasmaioressãoo consumismo e, simultaneamente, o rompimento de teias de solidariedade ancestrais.
A autoridade num Estado democrático deve ser reconhecida, e admitida, por quem a percebe e que com ela se relaciona. Os filhos face à autoridade dos pais, os cidadãos perante as determinações policiais ou judiciárias, os alunos perante os seus professores e por aí adiante. É posse de quem a usa mas só existe se lhe for reconhecida. E chegados aqui, somos capazes de perceber que a crise da autoridade, nos vários níveis do quotidiano, resulta da ausência de estímulos para que ela seja reconhecida. A começar pela rápida dessacralização das relações verticais de solidariedade, pela dissolução das redes intermédias do poder, pela socialização de comportamentos tidos como bons que não produzem cidadania mas o seu abastardamento.
O telemóvel tornou-se o símbolo e o mito de uma sociedade tecnologicamente avançada. Mas vazia de humanismo, de sentido de existência, de fome de liberdade. Os Hunos que vimos em acção na Carolina Michaelis são nossos, nascidos da nossa ignorância tecnologizada, da nossa consciência democrática feita com pés de barro e minada por atavismos. De facto, iludidos que andámos muito, estamos a produzir desilusão e pesadelos. E o direito ao sonho? Onde é que pára?"
Francisco Moita Flores
Ainda bem que naquela sala de aula da escola Carolina Michaelis estava um alarve que, perdido de gozo, filmou a cena de violência entre a ‘velha’, como ele lhe chamava, e a aluna que se atirou à professora por esta lhe ter retirado o telemóvel durante uma lição.
Ainda bem que estas imagens foram para a internet, para a televisão, para os jornais. Ainda bem que se ouviram as gargalhadas de uma turma que ululava aos gritos histéricos da rapariga, enquanto o alarve, danado de gozo, filmava e gritava para a ‘gorda’ se afastar para produzir melhores imagens. Ainda bem que vimos alguns alunos procurando ajudar a professora para não se concluir que, em vez de uma escola, estamos num território dominado por um gang.
É a evidência daquilo que há muito tempo se conhece. Em muitas escolas, um professor que entra numa sala de aula candidata-se a entrar num filme de terror.
O problema essencial que está em cima da mesa é estruturante, atinge diversos níveis da nossa vida colectiva, é revelador do nível de desorientação que hoje determina políticas incoerentes, desconexas, ditadas por um falso humanismo e por um falso sentido de cidadania.
Falamos do problema da autoridade. Que afecta a escola, que afecta as forças de segurança, que afecta a família, que afecta a organização estruturada do poder em geral.
É certo que viemos de um tempo histórico que durante meio século se pautou pelo autoritarismo, a discricionariedade, pela amputação de direitos cívicos elementares. Mas passaram trinta e quatro anos e este jeito tão português de atirar as culpas para o passado e não é preciso ressuscitar fantasmas para dizer o que deve ser dito: Estamos a produzir uma sociedade inculta, egoísta, medrosa, narcísica cujas referênciasmaioressãoo consumismo e, simultaneamente, o rompimento de teias de solidariedade ancestrais.
A autoridade num Estado democrático deve ser reconhecida, e admitida, por quem a percebe e que com ela se relaciona. Os filhos face à autoridade dos pais, os cidadãos perante as determinações policiais ou judiciárias, os alunos perante os seus professores e por aí adiante. É posse de quem a usa mas só existe se lhe for reconhecida. E chegados aqui, somos capazes de perceber que a crise da autoridade, nos vários níveis do quotidiano, resulta da ausência de estímulos para que ela seja reconhecida. A começar pela rápida dessacralização das relações verticais de solidariedade, pela dissolução das redes intermédias do poder, pela socialização de comportamentos tidos como bons que não produzem cidadania mas o seu abastardamento.
O telemóvel tornou-se o símbolo e o mito de uma sociedade tecnologicamente avançada. Mas vazia de humanismo, de sentido de existência, de fome de liberdade. Os Hunos que vimos em acção na Carolina Michaelis são nossos, nascidos da nossa ignorância tecnologizada, da nossa consciência democrática feita com pés de barro e minada por atavismos. De facto, iludidos que andámos muito, estamos a produzir desilusão e pesadelos. E o direito ao sonho? Onde é que pára?"
Francisco Moita Flores
20 Comments:
«A sua resolução não passa pela restauração da autoridade perdida, mas pela compreensão da História e procura de novos caminhos, pela reflexão sobre o funcionamento democrático das instituições e o exercício do poder no seu interior compatível com os valores da igualdade e da liberdade», afirma o comunicado da CONFAP.
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Esta mensagem é como uma agulha num palheiro de humilhações que se têm cometido e peca por muito tardia. Apenas serve para limpar a má imagem desta Associação nos últimos dias e mais nada. A ministra não fez desta vez o mesmo apelo concertado com esta Asssociação? É que ontem o discurso das duas partes era bem orquestrado e deficitário de conteúdo pedagógico. A ministra da tutela é que o deveria fazer em alto e bom som, repetidas vezes, se realmente estiver interessada em combater de vez o insucesso escolar. Quanto à resolução não passar pela restauração da autoridade, ELA NÃO INVALIDA QUE NÃO PASSE PELA RESTAURAÇÃO DO RESPEITO E DIGNIDADE QUE DEVEM SER CONFERIDOS E DEVOLVIDOS A TODOS OS PROFESSORES ( bem como aos pais, que sem eles nada feito). Só deste modo é que acredito em SUCESSO ESCOLAR. Doutra forma é puro branqueamento da realidade e tudo continua a marchar para o insucesso!
Por fim, professores, pais e alunos não têm a mesma compatibilidade em relação aos valores da igualdade e da liberdade, respeitando cada um no seu lugar que lhes é conferido e de acordo com as suas competências. Parece querer esta mensagem continuar a passar a ideia que professores, pais e alunos são todos iguais e livres, numa autêntica promiscuidade! Não! Não é assim! Esta mensagem cheia de "boas intenções" continua a induzir em erro que todos sÃO iguais em tudo. Patrão não é igual a empregado, havendo respeito de ambas as partes, contudo, mas nunca serão iguais e livres no modo de se relacionarem uns com os outros. Pare-se de filosofias confucinistas de vez! O RESPEITO É O MAIOR VALOR QUE TODAS AS PARTES PODERÃO CULTIVAR, PARA HAVER HARMONIA QUE CONDUZA AO MAIOR SUCESSO ESCOLAR DO ALUNO E PONTO FINAL.
Um bom 3º período de aulas a todos e muito respeito!
Como pode alguém dar o que não tem?
A aluna que provocou esta situação, fala e age com a professora, como fala habitualmente com os pais!
São estes os pais que o governo quer pôr a cooperar com as escolas e a avaliar professores?
Encarregados de Educação, metam a mão na consciência e deixem de sacudir a água do capote, dizendo que isto só se passa com os filhos dos outros.
Todos os pais deviam observar o comportamento dos seus "rebentos", numa sala de aula ou num refeitório escolar, para ver se depois assobiavam para o lado.
Parecem os condutores portugueses, "quem guia mal é o outro"!
Por favor não ponha todos os pais no mesmo saco!
Eu tambem fiquei chocada com esta situação, porque também tenho um pequeno rebelde em casa e foi um vez foi menos educado para com uma professora e quando recebi o recado ele foi comigo pedir desculpa a essa Sra., qual não foi o meu espanto quando ela me disse que estava a espera que eu fosse ralar com ela, pois era assim que os pais habitualmente agiam com ela.Por favor protegam os professores,são eles que educam os nossos filhos!
Os pais também não podem fazer nada!!!
Admiram-se?? Se um jovem adolescente for mal educado e até violento para os pais, o que é que se pode fazer???
Sabem dizer-me???
Eu como pai não sei a sociedade do fácil também não.
Castigar não se pode, bater é crime o pai vai dentro...
Afinal fazemos o quê? É que há muitos filhos que não vão lá com o diálogo...
Pais da treta...a sociedade ( políticos ) passam um sinal de facilidade de falta de respeito e depois os pais e professores é que são culpados!!!
E quantos pais levam porrada dos filhos??
Não falam porque tem vergonha.
Parem de criticar os pais...
Alguns pais, nunca contrariaram os filhos esses sim estiveram mal.
não critem nem condenem a miuda , ésta miuda tem futuro ainda a heide vér no governo.
Nao quero regressar aos tempos idos... porém, "nem tanto ao mar nem tanto à terra". Por este andar isto transforma-se num "far west". A policia perdeu a força; os professores sao desrespeitados; os pais estao longe (quando nao - cada um para seu lado) e o Governo dá-nos pontes a e aeroportos.
Um bom estalo a tempo e horas nunca fez mal a ninguem!... pelo contrario, era a melhor "vacina" contra todos estes "virus".
Cris
Olhe que ñ é bem assim, não confundir educar(ensino) c/ educação, que é da responsabilidade dos pais. E como alguém amigo meu dizia, eu tenho duas tarefas em muitos casos, que é o de ensinar e outro que é substituir alguns pais na educação dos seus filhos. Eu costumo dizer que a educação que tenho é a que os meus pais me deram, começou no berço; depois tenho a educação que me ensinaram nos estabelecimentos de ensino que frequentei. Nem todos os(as) professores actuais teem vocação, é verdade, faz lembrar os(as) médicos, nem todos(as) o são por vocação mas sim para terem uma profissão.
Fiquem bem, e já agora com a mesma facilidade que proibem o consumo de tabaco em locais públicos, também o poderão fazer com os telemóveis no uso em estabelicmentos de ensino. É apenas uma medida e já pode dar uma grande ajuda.
Ao sr Antunes
Se não se pode críticar os pais, se não se pode criticar as crianças, e julgo que não quer que neste momento as "políticas" devam voltar ao tempo do "fazes mal levas uma chapada para aprenderes!" crítica-mos quem? Passamos o tempo a críticar os erros do passado e a lamentar que o futuro está condenado e que não há muito que se possa fazer?? Passamos o tempo a responsabilizar os políticos, passamos o tempo a responsabilizar os outros...Não me parece que seja o melhor caminho...e críticar-nos a nós próprios, custa não é??
Sei uma coisa, os pais são incondicionalmente os 1ºs responsáveis pelo comportamento e boa educação dos seus filhos. Se esta educação começar desde o 1º dia de vida do filho, nunca irão levar porrada deste e terão filhos com boas maneiras um dia na escola e em qualquer lugar...não posso garantir mas posso assegurar que os resultados são incríveis quando fazemos as coisas bem...tente lembrar-se do que mudou nos pais de agora e em relação aos do passado. E não me venha falar de leis, pois a lei nunca permitiu espancar uma criança e no entanto as pessoas eram mal educadas?? Eu nunca fui espancado pelos meus pais, mas quando mereci levei umas palmadas e nem por isso os meus pais foram presos ou acusados do que quer que seja...
Quer parecer-me que para estas gerações de pais é mais fácil não aturar os filhos e nem sequer pensar em lhes dar educação em termos...
Atenciosamente
Estamos a viver numa época de extremos, a juventude do hoje, não é a mesma do outrora, somos os verdadeiros culpados pela não educação dos nossos jovens. Nós pais com o excesso de zelo, a demasiada preocupação em zelarmos pela "felicidade dos nosso filhos", deu no caso retratado na reportagem. Não sabem o que é trabalho, não sabem o que é dinheiro, e não sabem o que é respeito ... vivemos numa sociedade cheia de açúcar e muito poucos morangos. No mu futuro não quero ser guiada pelos jovens de hoje, temos que os educar ... repreender...
Sobre este assunto tenho a dizer o seguinte:
O que eu vi no vídeo foi uma falta de categoria e uma falta de formação enorme por parte da professora, para lidar com cenas deste tipo, aliás, consta mesmo que a stora, apesar de estar em fim de carreira, (o que não é difícil na classe dos professores) havia muito tempo que não leccionava, estava num "job" qualquer em regime de requisição, talvez daí a sua falta de sensibilidade para evitar escaramuças deste tipo.
Eu entendo que foi uma cena gratuíta provocada pela professora e facilmente evitável, pois tirou à força o telemóvel a esta aluna e havia na sala de aulas mais meia dúzia deles a tirarem fotos, a filmarem e tudo na galhofa.
Esta professora não tem categoria para dar aulas e não me venham cá com a falta de autoridade na escola. Um professor tem de saber manter a disciplina, tem de saber respeitar e tem de saber dar-se ao respeito. Pelo que vi no vídeo, esta professora não reune nenhuma destas condições.
A verdade é esta, não sejam hipócritas!
Os que defendem o PS acham que o governo está a trabalhar bem e acusam o PSD e os outros partidos por tudo de mau que há na educação. O PSD que agora está na oposição culpa o actual governo por tudo de mau (e não é pouco) que se tem passado a nível de educação. Se compararmos uns com os outros vamos ter dificuldade, não em saber quem fez melhor, mas sim quem fez pior. Já agora e por muito que custe a muito boa gente, se compararmos o ensino que havia antes do 25 de Abril e o que temos hoje, se calhar chegamos à triste conclusão de que isto está de longe pior. Quantidade não é sinónimo de qualidade. Muita gente com o antigo 5º ano do liceu, envergonhava muitos licenciados dos nossos dias. E quanto às cenas tristes que diariamente acontecem nas nossas escolas, dantes era impossível acontecerem.
Senhor Quintanilha, olhe o senhor é desbocado e ignorante!
Gostava de o ver numa sala de aula a lidar com uma situação desta gravidade!
Estas situações, que infelizmente já não são tão raras como tudo isso, não se aprendem nas Universidades, porque parte-se do princípio que o Estado - ME - é uma pessoa de bem e que se preocupa com a EDUCAÇÃO, ou seja, deve criar condições para que estas situações não aconteçam.Acho que o senhor, como todos os portugueses deveriam sentir-se incomodados com uma adolescente que se comporta como se viu numa sala de aula.E o senhor armado em psicólogo da batata devia pedir desculpas a todos os professores deste País, pelo que escreveu.Não merece tampouco qualquer consideração, seja qual for o lugar que ocupa nesta País.
Olhe, sabe que muitos pais nem sabem o ano que os seus filhos frequentam? E fiquemos por aqui ...
Já agora um reparo: a "stora" como você diz, está em fim de carreira, isso significa que chegou ao topo da carreira mas nem por isso tem qualquer "benesse", nem vai para a reforma mais cedo.
Tenho pena que nao tenha sido a Ministra a estar naquela sala de aula da Carolina Michaelis e já agora que o video fosse em seguida colocado no YOU TUBE. Fenómenos destes só acontecem desde que este PS esta no poder. E digo-vos mais esta aluna ainda vai passar o ano e a professora vai ter de se calar. Com esta história das novas oportunidades e porcarias do género passamos a ser um país estatisticamente de gente culta e mais ainda mais de palhaços. Tenha vergonha na cara Sra Ministra e demita-se.
Sinceramente já não sei o que mais há-de vir relacionado com a Educação em Portugal... Para além de manifestações aparentemente sem fruto, discussões e debates com palavras vâs.. Agora a Ministra reage face a um vídeo no mínimo deprimente, a todos os níveis, alegando o futuro estatuto do Aluno... Tenha Paciência!O Carnaval já foi...
sra. ministra não seja hipocrita ,parece que o ps na qposição ,ou sejs os socialistas são santos. não há classe mais opturnista que estes srs.,pois até conseguem aprovar situações quando estão no governo e rejeitam sempre na oposição.vejam o que fizeram á dra manuela ferreira leite que quis fazer as reformas mas com maior sensibilidade. diziam eles que a sra. nao tinha.aproveitarm o programa do sr macedo só que os únicos que pagaram e estão pagando a crise são sempre os mesmos.aqueles q ue os pusetam lá e que numa noite convenceram o ex.presidente da republica socialista a demitir o governo,esses são os grandes grupos economicos e que continuam a levar os lucros dum pais de corruptos.nao é por aCASO QUE VEMOS LEVANTAR-SE VOZES COMO JOSÉ M. JUDICE,COMO PROENÇA DE CARVALHO .DE BANQUEIROS E DO GOVERNADOR DO BP a defend~e-los.deviamos saber quanto foi a facturação dos escritorios desses advogados.os portugueses nao poden contar mais com levantam entos militares ,portanto desta vez tem que ser uma revoluçao social.lembrem-se aquilo que nestes três anos o partido socialista o permitiu ao governp tirar aos portugueses já foi outrora discurso para ganhar eleições e certamente vai voltar a fazer,portanto não tenham a memoria curta.não importa que tenham que votar noutro qualquer mas votem e se o que segue nao presta que vá abaixo,até á revolução final.
Infelizmente temos no nosso País uma cambada de energumenos que querem confusão para se aproveitar a descascar nas pessoas que trabalham. Já vi aqui neste portal milhares de gananciosos a proclamarem justiça de uma coisa que não passou de uma pequena confusão causada por uma professora incompetente daquelas que não se quer submeter a avaliação no sentido de se fazerem de coitadinhos, e aproveitarem-se para descascar numa pessoa que tem trabalhado imenso em prol da educação, e quer concordem quer não, vão ter que se dobrar perante a insistencia de quem manda, ou só querem que os alunos se dobrem perante os professores e os professores vagueiam pelo universo da educação sem qualquer tipo de responsabilidades?... Issso é que era bom... Sra. Ministra... Carregue-lhes em cima desses pataratas sem escrupulos que passam a vida a reclamar e não querem fazer nada... Salte-lhes para o pêlo para os pôr na ordem e dê-lhes trabalho, porque a maior parte deles não fazem nada pela educação e quando se vêm na eminencia de fazer alguma coisa, pela força, reclamam somente para ganhar tempo... à aluna, que lhe sirva de exemplo e que pense que a escola é o seu futuro, à professora deveria ir novamente para a escola primaria e aprender a estar em primeiro lugar no lugar de aluna e depois aprender a estar no lugar de professora porque parace que nunca foi aluna e muito menos professora... à Sra. Ministra, que continue o seu trabalho, que quer queiram quer não está a fazer um bom trabalho, porque sinceramente... desde o 25 de Abril ainda não vi um Ministro da Educação que servisse aos prefessores e aos alunos, será que todos os Ministros são incompetentes?... Trabalhem mas é e deixem-se de reclamar da própria sombra... se queremos sair deste buraco onde estamos metidos temos que arregaçar as mangas e trabalhar, agora pergunto: - Se os professores ganhassem o vencimento mínimo e trabalhassem como se trabalha nas Fabricas, haveria tanta gente a querer ir para professor?... Já dizia Marcelo Caetano em 1970 "O TEMPO DAS VACAS GORDAS JÁ LÁ VAI..." - Trabalhem , seus vampiros do Governo, e deixem tambem trabalhar quem quer...
Será a ministra que tem que educar a menininha ? Será a ministra que tem que ensinar ao Conselho directivo como se gere a escola ? Será a ministra que deve ensinar os jornalistas a lerem as declarações antes de a quetionarem e perceberem que naquela escola o "estatuto do Aluno não está em vigor por culpa do Conselho directivo ? Será a ministra que está a tentar branquear s situação parecendo que a menininha mal educada , ate fez algo natural naquela escola ?
A Ministra pode ( e tem ) culpas , mas a raivinha que se manifesta é mais um motivo para ela voltar o contra a favor.
E depois queixem-se que conseguem o contrario do pretendido com a noticia...
Razão tem o professor Arruda.
Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum (in Wikipedia..., considerando que um dicionário não é mais que um livro onde, por ordem alfabética, vem expressa toda a ignorância de certas pessoas onde eu, modestamente, me incluo).
É nítida a confusão que vai na alma de certos comentadores (que têm, obviamente, todo o direito a expressar as suas opiniões, mesmo quando são de um seguidismo óbvio... serão pagos para tal?), nomeadamente quando o sectarismo lhes impõe óculos de cabedal rosa-choque que, ao limitar-lhes o campo de visão, apenas lhes disponibiliza um limitado segmento da realidade, lhes deturpa os sentidos e que apenas lhes permite visualizar um caminho numa única direcção, um caminho de pedras, turtuoso, maledicente e arrivista, óculos de cabedal esses que lhes impede a vizualização do que se passa ao seu redor, no seio da sua família, da sua tribo (isto para os que ainda vivem amarrados a lógicas cavernais do tempo dos australopitecos... Cro-magnon é demasiado "avant guarde" para si, se é que me faço entender... porque já eram Homo Sapiens), da sua comunidade, fazendo-os acreditar de que, na sua ignominosa crença, está certo (sendo apenas um - chico esperto, claro) e os outros (milhões deles - uns cretinos monumentais face ao chico esperto nacional) errados, de que vai pelo sentido certo e os outros é que estão em contra-mão (há até uma anedota giríssima sobre isso, passada na ponte 25 de Abril).
Pelo que expôs não é certamente um daqueles meninos do vídeo que enxovalharam a professora, até porque ainda não têm quilate para tal, apesar de o exposto usar de uma gramática com um estilo mais portugueiro que outra coisa, provavelmente fruto das telemerdelas com que diariamente e em diversos horários se dissemina compulsivamente uma incultura a vírus a todo um povo já de si impróprio para conmsumo, com gravíssimas lacunas de urbanidade e civismo, para além de uma notável falta de cultura democrática, em suma uns masoquistas de 1ª água, graças a uma sistemática contracultura pró favela e pró dobra o espinhaço.
V. Exª não é mau, não! É apenas mauzinho! Já tem dentes, mas a cárie e a falta de higiene bocal estão a dar-lhe cabo dos argumentos... deve ser da xuxa e do seguidismo xuxialista... não abra a pestana, não... e quando der conta da realidade estará a pagar couro e cabelo por uma prótese dentária esquerda e direita sem direito a comparticipação por falta da documentação necessária como seguidista compulsivo.. é uma gaita, caiem-vos os dentes de leite e ficam a falar sócretinices!
É claro e por demais evidente que o uso continuado dos Rayban de cabedal levam à cegueira e, nesta coisa, meu caro Paradoxo(al), não há pior cego que aquele que não quer ver e... azar dos azares... com a lista de espera que existe para cirurgia oftálmológica, ou abre a pestana rápidamente ou fica tão cego que aqueles que o cegaram lhe roubam a esmola do seu peditório.
Já agora e só aqui para nós: que tal expulsarmos todos os professores e pormos no seu lugar os governantes e pessoas como V. Exª? Era do além, hein? Assim, como assim, destruía-se mais rapidamente tudo o que outros suaram para construir... a começar pelos princípios maorais, os princípios de civismo, urbanidade e boa educação! Era fixe para si, não? Para si, para o Brósio e outros Antónios...
O POVO diz quem muito fala pouco diz!
E nós reafirmamos: quem muito escreve pouco acerta...
Relembrar António Aleixo, homem do POVO "Há muitos burros a mandar em homens de inteligência, por isso fico a pensar que a burrice é uma ciência"
Estou farto de ver " bate bola "
entre membros de partidos diferentes que nao leva a lado nenhum e vai folgando as costas a quem neste momento governa.
Sr. Secretario de Estado esse bate boca nao interessa nem ao Pai Natal.
Ja devia ter percebido que os portugueses embora possam estar ligados aos partidos politicos tambem sabem pensar pela sua cabeça.
As coisas nao melhoram so por Decretos-lei, portarias e regulamentaçoes a granel. Nao sei se percebe ou se e preciso fazer o desenho.
E necessario ATITUDE, CARACTER, POR
O PRETO NO BRANCO e nao falinhas mansas, indecisoes, recuos tudo apanagio dos fracos, indecisos e imcompetentes.
Bolas para os partidos politicos o
Pais esta a afundar-se e eles aos beijinhos.
Triste fado o nosso.
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