Avulso, sem embalagem individual e sem princípio de causalidade (3)
O Relatório Internacional sobre a Estratégia de Controlo dos Narcóticos de 2008, publicado pelo Departamento de Estado dos EUA, classifica a Espanha como “o grande centro de lavagem de dinheiro”, noticiou o jornal Gibraltar Chronicle, citado pela agência Mercopress.
O relatório sustenta que o dinheiro do tráfico de droga tem sido o principal financiador da bolha imobiliária espanhola e acusa as autoridades municipais de “fecharem os olhos à origem ilícita do dinheiro”.
Só na província de Málaga foram investigados mais de 200 casos de corrupção, pelo Procurador da República.
O relatório estima que mais de 30% das notas de 500 euros em circulação na Europa, fluem nos circuitos financeiros espanhóis, usadas em operações de lavagem de dinheiro associadas à indústria da construção e imobiliário.
Espanha é igualmente apontada como a principal porta europeia de entrada de drogas duras no continente.
O relatório destaca, no entanto, a excelente cooperação entre as autoridades anti-droga estadunidenses e espanholas. (pvc)
7 Comments:
Decisões espanholas que vão afectar Portugal
1. Os negócios do TGV
São duas as linhas de alta velocidade prioritárias acordadas entre os Governos dos dois países das diversas cimeiras ibéricas ocorridas nos últimos anos: Lisboa-Madrid, prevista para entrar em funcionamento em 2013, e Porto-Vigo. A linha Aveiro-Salamanca e a Faro-Huelva parecem ter sido relegadas para segundo plano. Os espanhóis vão avançando com as linhas no terreno do seu lado, enquanto deste lado da fronteira se esgota o tempo em estudos, debates e recuos de traçados.
2. O mercado de energia
A substituição dos contadores da luz é um dos pontos mais sensíveis no mercado ibérico de energia. O Governo português adiou a reforma face à dimensão dos números - 600 milhões ou mais 3,1% na conta da luz - , mas continua à espera de decisões do outro lado da fronteira. A extensão do prazo de vida das centrais nucleares - que o PSOE levantou durante a campanha - também terá ecos deste lado da fronteira. E ainda ninguém percebeu quando arranca o mercado ibérico de gás.
3. As regras da banca
O La Caixa - maior accionista do BPI - é a face visível da entrada das “Cajas” espanholas no mercado nacional. Estas instituições não têm as mesmas obrigações e o mesmo escrutínio público que as entidades cotadas, pelo que se levantam regularmente vozes que as acusam de concorrência desleal. Se Zapatero mexer na regulamentação das “cajas” este panorama pode mudar, mas não é certo que tal aconteça no curto prazo. Por outro lado, a compra de qualquer grande banco nacional por um grupo espanhol deverá sempre ser precedido pela obtenção da não oposição política por parte de Portugal.
4. A fiscalidade
Portugal e Espanha têm taxas de impostos diferentes que acabam por retirar competitividade às empresas nacionais. O caso do IVA é sintomático, já que a taxa normal, em Portugal, é de 21%, enquanto em Espanha é de 16%. Assim, grande parte das populações que vivem perto da fronteira acabam por abastecer os automóveis em Espanha e aproveitam mesmo a deslocação para fazer compras no supermercado. Até as empresas portuguesas, por vezes optam, por se abastecer no país vizinho, um processo muito mais facilitado com a União Europeia.
A Espanha é o nosso mais importante parceiro na Europa e nem vale a pena perder tempo a explicá-lo.O sr Zapatero lançou o país numa aventura, ao dar facilidades autonómicas à Catalunha,por causa de uns votos no Congresso e depois ao resto das regiões.O que se passa agora em termos de desrespeito pelas instituições ,pelo rei e pela lingua castelhana é um escandalo .Eles como nós e os italianos, somos povos a quem se receita um poder autoritário ,de vez em quando.Quanto à estupidez do Kosovo ,o mínimo que Portugal deve fazer é arrastar o assunto, tanto quanto possível.
Com o camarada Durão Barroso ao volante da UE, a independência (?) do Kosovo teria que começar mal e...claro...ficar num beco sem saída. É mais um Estado artificial e, a bebedeira da "independência" vai acabar em ressaca. Claro que não temos alternativa: teremos que fazer equipa com Espanha ! Por uma vez, em política externa, teremos que ter juízo !
Já aqui mencionei que interessa mais a Portugal uma Espanha unida, do que dividida em vários Estados. Mas há muita boa gente que, às escondidas, torce pela ETA...Digo também que Zapatero foi a pior coisa que podia ter acontecido a Espanha, nos tempos actuais. Tornou-se refém de Catalães e Bascos. Eparece, pelos resultados das sondagens que tudo irá continuar na mesma. Tempos conturbados para nuestros hermanos....Para além da crise do "ladrillo", espera-os a crise das autonomias.
Quem viu o frente a frente, Zapatero e Roy, se não estava bem informado, pelo que se passa em Espanha, ficou a saber que a economia está a derrapar, o imobiliario, está a moderar, a inflaçãoem 4,3 os bancos a dificultar os emprestimos, a emigraçaõ tem entrado aos 500 mil ano, e a rebaldaria nas autonomias, parece em rebelião a ETA con tinua e tudo o que enumerei, não tem a ver com Roy, mas sim Zapatero socilaista Onde vai a Espanha? è preciso voltar um Franco?
É tudo Cinismo Económico...Convém a Espanha unida porque os ecos de Portugal ainda não chegaram ao Centro da Europa( o país ibérico mais antigo-Espanha +500 anos/ Portugal +850 anos).A ideia de Iberismo não passa de uma cinismo de quem não tem coragem de trocar Portugal.Quem o pensa verdadeiramente, não o diz nem o escreve...fá-lo sem dizer.A Galinha dos ovos de Ouro em Espanha...já era!!!Fizeram muitos castelinhos de Areia...mas a crise imobiliária/ corrupção deitou tudo abaixo.Óbviamente que Espanha não iria reconhecer o Kosovo...e Portugal não sei...Só em 1143, o Condado Portugalense(desde 1096) foi reconhecido pelo rei de Castela e Leão e pelo Papa de Roma.Em 1640 a maioria lutou pela Independencia de Espanha...fazendo frente a batalhas que nos custaram muito caro.E todo esse esforço, coragem, trabalho e crença está sempre ser posto à prova. Vamos ver.Por outro lado "The Big Brothers: E.Unidos & a Ilha da Grã-bretanha unem-se na Anglo-estratégica de fragilizar a U. Europeia.Ao Kosovo o Bush diz Sim, o Brown diz Sim e o Barroso diz Talvez.Mas como sempre os menos interessados neste antigo Continente são os americanos por não pertencerem a estas terras e os Britânicos por serem uma Ilha(isolados)...e enquanto a Libra valer mais que o Euro, estarão ainda mais ao lado do "American Brother".Diria que agem como independentes da europa.É chocante mas foi verdade, no interior de Inglaterra não é díficil encontrar gente nem sabe se Portugal pertence à União Europeia.Ignoram com desprezo o que se passa no Continente...mas o Kosovo talvez não.
Portugal é Portugal e sempre será Portugal (pelo menos enquanto eu tiver força para lutar por isso). Se querem M&A façam-nas com o Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verdo, S.Tomé, Timor, Guiné e Macau que falam a nossa lingua (pelo menos alguns) e que têm o nosso sangue (ou já se esqueceram que as nossas caravelas forma o maior veículo de disseminação de cromossomas da história!). E já agora, que tal recuperar as redes comerciais com as praças que tivémos de entregar em 1640 aos Ingleses para assegurar a independência dos nossos filhos ou todos as riquesas culturais roubadas pelos franceses no séc XVII! Os portugueses são um povo do mundo e para quem a liberdade de espirito e de acção é fundamental. Temos de garantir aos nossos filhos que continuam a ser donos deste porto seguro (com um clima e condições naturais únicos) quando quiserem voltar das suas aventuras pelo mundo. Só é pena é que cá, o Velho do Restelo tenha sempre tanto poder!
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