sexta-feira, abril 18, 2008

Acabaram-se as desculpas

"O Banco de Portugal partiu a loiça. No primeiro relatório público sobre as práticas da banca, fruto das suas recentes competências na supervisão comportamental, a instituição liderada por Vítor Constâncio enumera uma série de comportamentos pouco transparentes por parte dos bancos portugueses. Falta de informação, venda compulsiva de produtos associados ao crédito à habitação, ocultação de despesas e publicidade enganosa são apenas algumas das irregularidades detectadas. Até aqui, tudo isto era assunto de mesa de café, sempre que o tema dos bancos vinha à baila. A diferença é que, agora, é o supervisor do sistema financeiro quem o diz, com uma clareza pouco habitual no Banco de Portugal. É bom sinal que a indústria da banca seja confrontada com os seus fantasmas. Este apontar de dedo oficial é um passo nesse sentido, até porque co-responsabiliza o próprio supervisor, que não pode alegar não saber o que se está a passar. Esta é a altura de os bancos darem um impulso decisivo na melhoria das suas práticas, movimento que tem vindo a acontecer mas está ainda longe do desejável. "

Tiago Freire

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Letra morta!... O B.P. deveria era cumprir com o seus dever de fiscalizador da Dona Banca, e obrigar a gorda sra a devolver com juros os valores roubados aos utentes do sistema financeiro sim,sim utentes! -é utentes, e não clientes.-Porque as pessoas foram induzidas a se tornarem dependentes da Dona Gorda besuntona e aldrabona. Todas as pessoas tiveram de se tornar portadoras de uma conta bancaria pois na sua maioria as empresas começaram a pagar os ordenados através de transferências bancaria e outras tramóias e truques para levar a maioria do pessoal a ficar dependente da dona Banca gordurosa e aldrabona. Depois de conseguirem tornar as pessoas dependentes este sistema narcrobanca comecou por deixar de pagar juros pelo dinheiro que os utentes lá deixavam e de que está se servia e serve para os seus negros negócios, mais tarde começou por fazer os utentes pagarem despesas de uma coisa a que chamam manutenção e não é mais nem menos do que cobrar uma taxa pelos empréstimos que os utentes lhes fazem todos os dias, isto é fantástico a dona aldrabona consegue ganhar dinheiro pelo dinheiro que o utente lhe empresta para esta ultima utilizar nos negócios chorudos do dia a dia: Isto é inacreditável mas é verdade. O pessoal esta de tal maneira viciado e drogado pelo sistema que ainda não se deu conta do roubo a que é submetido. Bem, o Banco de Portugal o governo a assembleia da republica os juízes e todo o aparelho de Estado assobia para o lado e lá vai cantando e rindo...Porque será?

sexta-feira, abril 18, 2008  
Anonymous Anónimo said...

São surpreendentes os malabarismos do sector financeiro para esconder a sua procura de lucro que, a final, seria legitimo se obtido de forma transparente. O facto é que o B. P. sempre pareceu pouco preocupado com este jogo de "escondidas" donde resultaram graves danos à transparência com prejuizo dos consumidores menos informados. Esperemos que aí venham novos ventos. Lucro, sim, mas transparente e, se possível, apenas o razoável.

sexta-feira, abril 18, 2008  

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