quarta-feira, abril 30, 2008

Confiança dos consumidores sobe caindo.

1/ "A confiança dos consumidores na Zona Euro caiu, este mês, para o nível mais baixo desde 2005. Na origem da queda estão a subida consecutiva dos preços do petróleo e dos bens alimentares, a valorização do euro face ao dólar e as expectativas de crescimento económico (mais aqui)".

2/ "Em Abril, o indicador de confiança dos Consumidores aumentou, informou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta tendência interrompe o sentido descendente iniciado em Novembro de 2006, após ter registado o mínimo desde Junho de 2003. O indicador de confiança dos recuperou devido às expectativas sobre a evolução da situação económica do País e financeira das famílias e sobre a evolução do desemprego, tendo a primeira destas componentes apresentado o «contributo positivo mais expressivo (mais aqui)».

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30 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não sei se necessitamos de desempregados, mas sei que necessitamos de escolas e sistema educativo efecientes. Necessitamos de um sistema tributário eficiente, necessitamos acima de tudo de politicos que procurem ajudar o país e servi-lo, mas desde que me lembro nenhum o fez. ao invés de nos alimentarem a esperança com mentiras façam-o com dignidade, eficiencia e honras de estadista. Força Portugal, e portugueses necessitamos de mais e maior iniciativa para levantar este país, apostar nos jovens e valorizar os nossos trabalhadores. Não podemos ser ricos se pagamos a licensiados 500 ou 600 euros a recibos verdes, e depois andamos com audis a8, o investimento causa riqueza e a exploração causa tristeza.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Só gente distraída não percebeu ha´30,20 ou 10 anos ,que a economia lusa tinha e tem debilidades que não foram ultrapassdas.Pobreza de elites(boas a governarem-se)e miséria de politicos.A pátria e os concidadaõs, uma abstração.Conhecendo o comércio externo nestas três décadas,veio o inevitável.Mais a educação,mais a "justiça"e a comunicaçaõ.A Eslováquia converteu os seus operários das fábricas de armas e e´hoje o maior fabricante de automóveis da Europa.É a vida...

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Há anos, num daqueles passeios por Viana, Praga, Budapeste e Bratislava fiquei com uma ideia generalista do países cujas capitais indiquei. E é triste ver como nos estão a fazer "o ninho atrás da orelha". Babamo-nos de satisfaçõ com os nossos políticoa e futebolistas, estádios e conferências de imprensa diárias, só que...temo-nos distraído com o essencial. E o resultado aqui está ! Até a Eslováquia nos encosta às cordas !

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Quanto à Eslovénia é necessário ter em conta a história. Era nos tempos da antiga Jugoslávia responsável por 60% do PIB da federação, tendo em conta que apenas representava 8% da população. É um país extremamente industrializado, já desde os tempos do Império Austro-Húngaro. O principal problema de Portugal, quando comparado com outros países que jogam na segunda liga, é a meu ver a desigualdade da distribuição do rendimento, que inevitavelmente afecta a formação do capital na a classe média e a sua aversão ao risco.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Concordo quanto aos factos e às comparações. Tenho algumas dúvidas quanto às explicações. Conheço a Espanha quase como Portugal e ha muito tempo. E, sendo licenciado em economia, interrogo-me quase todos os dias porquê a diferença? Não, a Espanha não descobriu as teorias de nenhum guru em economia que nós desconheçamos. Não, a Espanha (ao contrario do que o autor diz) não fez nenhuma revolução económica. O desemprego próximo dos 20% não resultou de nenhuma alteração do "tecido económico", como cá quiseram fazer. Então porque é que a Espanha cresceu tanto? A resposta vem-me nítida, nítida, nítida: porque a Espanha nunca parou com os investimentos em obras públicas que nós tambem fizémos no tempo de Cavaco Silva. A Espanha teve a felicidade de nunca passar por uma praga de neoliberalismo. O Estado espanhol é o mais despesista da Europa ocidental. Os espanhois não têm (não, não têm) mais formação que nós. Detesto usar chavões, mas a Espanha tem sido o país mais Keynesiano da Europa. Eu nunca vi um espanhol (um só, e são 43 milhões) contestar os TGV, as Autoestradas, as "fiestas", como Sevilha, Saragoça, jogos olímpicos, etc. O FT a The Economist detestam a Espanha e estão sempre à espera da crise, mas mesmo com a crise vai continuar a crescer mais que a média europeia. É AQUI QUE ESTÁ A DIFERENÇA. MESMO AZNAR (QUE ERA UM CONSERVADOR DURINHO) NUNCA FOI UM LIBERAL.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Seria importante, em vez das consequências, descrever as principais causas deste quadro negro, que todos infelizmente sabemos. A corrupção que corroi toda a sociedade Nacional. Um exemplo muito recente: O Roubo com os contratos com os incêndios,que custaram aos contribuintes mais de 300 milhões de euros. Quem está metido neste saque: Ex-ministros, ex-secretários de estado. Onde estão estes senhores: BPN e outras empresas, que os próprios estão a geir. Dr. Pedro Pereira, seria um acto de coragem jormalística e até patriotica, o senhor começar pelos sintomas, não pelas doenças. Assim, todos juntos a força é muito mais forte.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Detesto dizer mal deste país , já porque não ganho nada com isso.Mas devo confessar , que o atraso é tal, que me parece que há qualquer coisa que está agarrado a este país e que não o deixa andar para a frente.È muito estranho.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Tendo em conta os sinais exteriores de riqueza dos portugueses, nomeadamente férias no estrangeiro, nº de automoveis, possuirem duas casas, telemoveis topo de gama, etc em tudo superior à media europeia e em alguns casos no topo da lista, só posso considerar que as estatisticas estão falsificadas já que não está incluido a economia paralela, que em portugal será garantidamente superior do que nos outros paises.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Pobre realista! Olhe que não se deve confundir realismo com sofisma. A Espanha estatista, intervencionista,"xuxialista" ou lá o que lhe quiser chamar, com cerca de 20% de desempregados e uma das leis laborais mais liberais da Europa !? Só na sua cabeça de "candidato" frustrado, ou titular emérito, da função pública.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Por aventuras da vida trabalhei na Eslováquia nos anos em que "Portugal era o bom aluno" e vejo hoje nos comentários tantas asneiras como omissões no artigo. Muito mais importante do que a moribunda e muito pouco relevante industria de armamentos a Eslováquia possuía a possui a maior riqueza da terra: uma população educada onde é normal qualquer trabalhador ter formação ou técnica ou académica, e na grande maioria dos casos as duas, superior. No restante era em tudo pior, muito pior, do que Portugal. Hoje é melhor em todos os critérios, e tem uma taxa sustentada de crescimento ao longo dos últimos 5 anos e para os próximos também 5 anos de 6%. A Eslováquia tem equilibrado as suas contas com as exportações e re-exportações. Claro que o caso dos automóveis é importante, mas muito mais importante é a diversificação para a óptica, farmacêutica, agro-alimentar, turismo e re-exportações de gás natural. Depois a s Flat rates e a facilidade em despedir dão facilidades em investir e contratar. É o Liberalismo a vencer na velha Europa. Só um pormenor: não é Europa de Leste, é Central e já agora para desfazer outro mito os Balcãs ficam na Bulgária e não na ex-Jugoslávia. Na Bulgária a população não tem a mesma alta educação, mas em todos os países da ex-Joguslávia sim. Portanto os próximos a ultrapassarem-nos vão ser a Croácia, a Macedónia, a Letónia, a Lituânia e um dia a Sérvia, Pelo meio estará a própria Fed. Russa e até a Ucrânia tem condições para nos fazer o mesmo. Aí sim será a Europa de Leste. Por cá, discutimos amargamente como não fazer a simples avaliação dos Professores. Opções

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Pergunto: a Eslováquia e todos os outros desindustrializaram-se, abandonaram a Agricultura e o Mar, como nós, para serem uma economia apenas de serviços? Eles também se viraram apenas para a Europa desperdiçando oportunidades noutros mercados? Eles também desprezam o produto nacional, comprando sempre o que é importado mesmo que seja pior e mais caro? Porque é que nós nos surpreendemos se nós é que temos rebentado com o nosso próprio país? Portugal ainda não recuperou do 25 de Abril, e das desvalorizações brutais do Escudo no pós-25 de Abril, quanto mais da forma desastrada como entrou na CEE, da criação do "Monstro", dos choques inflaccionistas do Euro, do IVA a 19% e depois a 21%. As causas são muitas (tantas, tantas, porque está quase tudo mal) e a principal é a mentalidade. Por exemplo, um dos cursos dos quais há mais licenciados no desemprego é justamente gestão de empresas. Um país que pensa assim, é um país sem futuro. O que Portugal precisa mais é de ganhar juízo e seguir os exemplos dos melhores em cada área. E de aproveitar os seus recursos, em vez de abadonar sectores inteiros da sua economia. Se a agricultura estivesse a funcionar como em todos os outros países, e se aproveitássemos o mar, tínhamos pelo menos mais 20% de PIB.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Mas qual é a grande admiração deste facto, como é que querem que este pais evolua na europa quando cerca de 80 % da nossa classe empresarial é constituida por pequenos empresários, sendo que cerca de 90 % dessa percentagen é constituida por empresários que dizem que se forem obrigados a aumentar os seus trabalhadores em 15 ou 20 euros as suas firmas entram em crise? E que dizer deste estado que desperdica milhões e milhões de euros em obras desnecessárias (exemplo estádios do euro), e que não consegue aplicar uma simples reforma no seu sistema (reforma da função publica) porque não quer mexer com os muitos tachos que ali existem? Um exemplo disto de que falo e com bastante conhecimento de causa. Toda a gente se queixa de que a criminalidade neste país está a aumentar pelos mais variados motivos, uma das soluções aumentar o contigente policial. Questiono eu porque será que não se acaba com as messes, oficinas, assim como outros serviços burocraticos nas policias e gnr,mandando esses mesmos agentes para a rua depois de lhes ter sido feita uma reciclagem, porque será. Eu digo-lhes porque é que não se faz porque existem muita gente á volta deste sistema que se isto mudar fica no desemprego, um pequeno exemplo, como é possivél tranferir um agente operacional de uma determinada unidade policial que tem falta de pessoal para uma cozinha de uma determinada messe, e esse elemento nesse serviço continuar a ganhar cerca de 1000 euros por mês para estar a lavar tachos e panelas, quando elementos operacionais ganham cerca de 800 euros só porque são mais novos, que politica é esta, que incentivo é este, e depois queixan-se que o pais está em crise, como é que este pais pode evoluir com uma classse dirigente como esta.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Pelo teor do artigo e pelo teor dos comentários, verifica-se que se constata apenas uma parte da realidade.. Que diversos países do antigo bloco comunista desenvolveram-se rapidamente nos últimos anos porque "herdaram" uma população altamente instruída/qualificada devido ao sistema de ensino com qualidade, generalizado a todos e de grande exigencia.. É verdade.. Isso já escrevia o economista Galbraith.. «Não há comunidade instruída que seja miserável, como não há comunidade miserável que seja instruída».. Mas, deve atentar-se que só esse factor (bom nível de qualificação da mão de obra) não chega.. O exemplo a indicar também está na área.. A Hungria.. O nível de qualificação é excelente... as Universidades produziram variadissimos Nóbeis nas áreas das ciencias exactas ao longo de décadas e décadas..(na física e na química principalmente).. Mas, no período pós comunista não houve reformas a sério para trazer a economia de mercado com transparência e enquadramento legal.. Os governos têm sido frutrantes.. O resultado? O resultado é que se trata do país ex comecon com pior performance em tudo.. (e 20% dos professores universitários migraram para EUA, Canadá e Alemanha nos últimos 15 anos).. Moral da história: Ter apenas a população com grande qualificação não é garantia de desenvolvimento se não houverem medidas e reformas que se traduzam em efectiva economia de mercado com regras claras.. (é como ter um bom carro com os pneus rebentados.. perde-se a corrida de certeza)...

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Meus senhores as melhores atitudes que devíamos tomar em defesa da honra, o que sucede por exemplo,continuamente no n/Parlamento, e porque alguma coisa de facto, temos de fazer, era botar um processo à Irlanda e outros países que têm o atrevimento de pôr a n/economia e logo as n/políticas, ora nas ruas da amargura, ora rastejando no chão, como serpente asquerosa. Acho que deveríamos também estabelecer a "burda" como traje geral para homens e mulheres, como forma de ocultarmos o rubor da cor de tomate maduro que, por influência da vergonha indisfarçavel, nos subirá ao rosto sempre nos encararmos uns aos outros. Porém quanto aos n/ políticos, aos responsáveis, isentá-los-íamos de semelhante de desconforto. Seriam obrigados ao habitual traje: Fato e gravata. PS. Os média que tanto nos consolam e dão gosto pela vida, içando às alturas em conjunto esvoaçante as bandeiras do mérito e da admiração pelos seus ídolos, podiam também usar o mesmo traje, mas sem gravata.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Estamos a ficar mais pobres mas os Portugueses não devem ficar tristes,porque temos muitas Auto-Estradas, a EXPO, o Centro Cultural de Belém, muitas Pontes, vamos ter um Aeroporto novo, e mais uma Ponte, também vamos ter o TGV. Portanto não temos que ficar deprimidos, porque se nos compararmos com a Irlanda e com os Países Nórdicos, é só ver que eles não têm aquilo que a gente tem e estão no estado em que estão, porque infelizmente investiram mais na educação e na formação do seu Povo, do que em obras de fachada.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Portugal é um país pobre porque os portugueses são em regra geral, pobres de espírito, de capacidade, de vontade. Os Portugueses gostam das coisas fáceis, mas a vida não é fácil....Qual é o país que mais joga no Euromilhões? É tão óbvio que não entendo como é que não percebem isso. E a culpa não é dos políticos como querem nos fazer pensar. Eles são tão ladrões como a maioria dos portugueses, que não pagam impostos, e até onde eu sei, são muitos. Os políticos não nasceram todos aqui? Não vieram da sociedade portuguesa? Estudar? Para quê? A burrice que impera no país é a maior aliada dos incompetentes. É difícil encontrar um país tão complacente com a incompetência, como Portugal. Enquanto Portugal "anda" da esquerda para a direita, os outros andam para a frente. Não espanta nada a nossa estagnação. O Sr. Sócrates é um cobarde. Com uma maioria parlamentar, já devia ter feito reformas radicias na administração pública, nas leis do trabalho, na estrutura de impostos, na utilização do dinheiro público. Não sou socialista, nem nunca o serei, mas também não sou burro nem cego. Se o Sr. Sócrates fosse realmente um "cirurgião" de verdade, teria o meu voto e acredito que de muitas mais pessoas sérias e conscientes das dificuldades que se apresentam. Mas os Portugueses gostam de ser enganados. Temos sempre uma desculpa para as nossas desgraças, mas elas nunca são culpa nossa. São sempre responsabilidade dos outros. Viva a mediocridade! Viva Portugal e o fundo do poço! Os outros agradecem. E nós choraremos mais uns 30 anos, porque o que não se planta hoje, não se colhe amanhã nem depois de amanhã.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Para o João: excelentes primeiro e último parágrafos no seu comentário, mas pelo meio alguns mitos e um tiro muito certeiro: o das desvalorizações do Escudo. Mas repare, isso levou a uma inflação muito alta (a 30%, lembra-se?) e o Euro exige inflação controlada e muita ordem nas finanças públicas. Isso dói a quem vive acima das sua possibilidades. Repare bem que a Eslováquia emprega, de facto, se bem que ainda não de direito, o Euro. E tem praticamente 95% do seu comércio externo (excepto o gás natural, com grande risco político) da e para a EU. Mas no fim o João compensa largamente estes detalhes. Tem carradas de razão quanto às potencialidades da nossa agricultura e da nossa ZEE. Sabe qual é a área média da propriedade agro-industrial na Eslováquia? 100 hectares. Em Portugal o "break-even" no Alentejo (excluindo silvicultura) são 1000 hectares. Pois deram subsídio parcial (foram entalar-se na banca) aos Jovens agricultores para terrenos com 400 hectares. Resultado: o desastre total. Sabia que temos (por causa do Alqueva)todas as condições para plantar algodão? Todas menos quota na PAC e menos o tecido industrial para descaroçamento. E nas pescas temos 1 navio moderno. Um. Melhores cumprimentos.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

MAS QUE OBSESSÃO COM A ESPANHA, RAIOS!. Deixem-nos viver em paz e ponham-se a trabalhar mais e roubar menos. Essa é a solução. O problema em Portugal é que TODOS (não só o governo), puxa a realidade para o seu beneficio, e todos tentam violar qualquer lei que não lhes agrade. Por exemplo, aldrabando ao cliente, não pagando algum imposto, não pasando factura, realizando obras ilegais, o simplesmente, estacionando encima do passeio. No dia em que metam isso nas cabecinhas, se calhar as coisas melhoram. Respectivamente a um comentário neste thread, que diz que em Espanha não há mais formação, és só ver o numero de licenciados, mas não só, o numero de pessoas a acabar o secundario, e sobre todo, a qualidade do ensino, que sendo um desastre lá, continua muito acima do de cá. Verbi gratia, um 20 em Espanha, só é para Deus, 19 para o professor e 18 para os excelentes. Aqui, um 17 é quase uma nega. Vejam-se cada um de voces no vosso interior, e tirem conclusões...

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez e gostamos, aqui temos uma comparação com os vizinhos e uma classificação no ranking europeu. A Espanha não é exemplo de modelo de crescimento económico. Se nós criticamos o nosso modelo dos anos 90 temos de criticar o actual modelo da Espanha . As bases de crescimento da Espanha foram a construção civil , o crédito e o consumo. Nada foi feito para desenvolver as exportações e mudar a estrutura económica da Espanha que sofre actualmente de um grande desequilibro externo ( o maior da Europa) que se não fosse o Euro obrigaria o governo espanhol a travar o crescimento porque fortemente inflacionista. Inflação espanhol que é das maiores da Europa. Quando aos outros países, o PIB aqui indicado é em paridade de Poder de compra ? ou em Euros ?. Deixamos de comentários sem valor acrescentado (olhar para o lado) e Srs. comentadores devem utilizar as células cinzentas para desenvolver ideais construtivas para o desenvolvimento do País, para mudar a nossa forma de pensar e de fazer negócios e desmascarar a atitude de certos portugueses que em vez de investir em bens de exploração preferem comprar um carro de alta gama, que esconde uma parte do volume de negocio. Não somos o primeiro da Europa mas somos sobre 182 países do mundo o 35º mais desenvolvido. Queremos mais então fazemos para isso em vez da queixinhas habituais do povo mais coitadinho que deve existir na terra.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

De facto, por Portugal ser um Pais em que e facil " Roubar" e enganar e que os empresarios espanhois, banqueiros e afins vêm para ca, talvez pk na terra deles, a Espanha maravilhosa o nao consigam fazer!De facto, e tb por isso que trabalhadores portugas sao explorados e escravizados kd se deslocam a dita Espanha, para efectuar aquilo ke de melhor sabem fazer: Trabalhar!Ora sr Espanhol, entre portugas, espanhois e italianos, eh,eh,eh, venha o Diabo e escolha..Por isso, lembra se, nos filmes de quadrilhas e policias havia sempre nessas quadrilhas um elemento dessas nacionalidades..Nao me venha com moralismos que Espanha e melhor ou pior que Portugal.O que vos safa..E que Nao têm um Jose Socrates..senão..fiacvam num instante ao nosso nivel...Pudera!

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Os comentários tecidos pelos ditos ilustres economistas e comentadores revelam bem que o atraso económico deste país está não é fruto de governos maus, mas sim fruto da ignorância de toda uma população. Então os “senhores doutores” estão a comparar Portugal a Espanha???? Mas desde quando é que um país com uma massa crítica de 10 milhões de habitantes consegue competir com um país que tem uma população quatro vezes superior à nossa e que por sua vez faz fronteira com um país da dimensão da França??? Ou será comparável a um país como Eslováquia que para além de possuir uma mão-de-obra extremamente qualificada beneficia de uma posição geo-estratégica, fazendo fronteira com grandes países, inclusive alguns dos mais ricos e desenvolvidos da Europa!!!! Quanto à Irlanda, esse sim é um exemplo a seguir, no entanto que eu saiba este país para além de ter beneficiado imenso com os investimentos directos estrangeiros dos EUA, com o intuito de aniquilar a concorrência das empresas tecnológicas europeias, também não possuem uma mão-de-obra predominantemente licenciada em “ciências esotéricas” como acontece no nosso país, mas sim engenheiros, economias, gestores, médicos e técnicos em todas as áreas tecnológicas, altamente qualificados.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Sim porque apesar das estatísticas mostrarem que Portugal tem imensos licenciados, a grande maioria possui licenciaturas que nem existem noutros países, nomeadamente “professor primário”, “educador de infância”, só para enunciar algumas. Eu vivi muitos anos num dos países mais desenvolvidos e ricos da Europa e quando comento com os meus amigos que aí residem, que Portugal tem imensos licenciados nessas áreas ele gozam comigo, uma vez que os “professores primários” e “educadores de infância” deles necessitam apenas de completar o Liceu e possuem conhecimentos e uma cultura geral de fazer inveja aos nossos ilustres licenciados. Posso dar-vos outro exemplo, nesse mesmo país não existem licenciados a executar tarefas administrativas básicas e repetitivas como em Portugal, simplesmente porque o sistema de ensino é muito mas muito mais exigente que o nosso. Eles canalizam os verdadeiros crânios para tarefas complexas e os contratam pessoal que completou o liceu para executar tarefas repetitivas. Não que os currículos sejam melhores lá do que cá, porque não o são e posso comprovar isso porque estudei em ambos os países, o que faz de nós “seres inferiores” à restante Europa é o facilitismo que impera no nosso sistema educacional. Nos países mais desenvolvidos da Europa todos os alunos são avaliados com base em médias aritméticas de teste e trabalhos em todos os anos de escolaridade e um aluno que não consiga obter positiva no final dos três trimestres de cada ano é pura e simplesmente chumbado sem dó nem piedade.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Não existem compensações por ter tido um comportamento exemplar no último período ou por apenas se ter esforçado para subir a nota no final do ano. É esse tipo de selecção que faz falta no nosso sistema de ensino, para esvaziar as nossas faculdades de alunos medíocres e convertê-los em técnicos especializados em vez de licenciados frustrados. Para além disso um aluno que chumba fica muito mal visto, tanto no seio familiar como perante os professores e demais alunos. Isso sim é um sistema que recompensa o esforço e dedicação de quem efectivamente estuda. Os alunos encaram a escola como a sua actividade principal e desde muito pequenos que tem noção da importância de ter boas notas, não é um mero local para passar o tempo e mandar umas piadas aos professores. Não há alunos a baterem em professores ou a vandalizarem propriedade alheia, como forma de vingança, porque caso isso aconteça são os pais desses miúdos que são responsabilizados pelos comportamentos desviantes dos mesmos. Nós cá vangloriamos os que menos fazem e ainda batemos palmas aos que nunca estudaram e ocupam lugares de destaque na nossa sociedade…esta é uma característica de país subdesenvolvido.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Portanto a culpa do nosso triste “fado” reside na atitude “Portuga” e não nos sucessivos governos…a disciplina de um povo está na base de desenvolvimento de todos os países e tem de ser promovida desde o berço, enquanto os portugueses não entenderem isso este país nunca avançará ao ritmo dos mais ricos. Uma última nota para os que acusam o Estado de corrupção e despesismo…primeiro o povo português tem telhados de vidro, nomeadamente no que toca a apresentar facturas e despesas falsas para alocar ás declarações de rendimentos e assim fugir aos impostos…segundo, enquanto pactuar-mos com isso de pouco servem as manifestações de desagrado em relação aos governos. É engraçado que falam sempre que os grandes roubam, mas esquecem-se que todos os dias dão dinheiro de mão beijada aos donos dos restaurantes, cafés e demais serviços que são prestados diariamente, que uma vez que não são dedutíveis no IRS simplesmente não são facturados. Contentamo-nos com um simples papel manuscrito quando nos apresentam a conta e que sorri é o patrão que por cada uma dessas transacções encaixa o valor do IVA pago por nós e que foge às contas do Estado. Mais uma vez, fugimos aos nossos deveres como cidadão e colocamos em causa o desenvolvimento do país em benefício de uma única pessoa (Patrão)!!!! Será isto racional??? Será que temos moral de exigir alguma coisa a um qualquer governo, quando não cumprimos as nossas obrigações???? Pois é o que é urgente é mudar a nossa atitude e depois pedir satisfações aos nossos governantes….

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O que eu digo é sim senhor a Espanha é igual o pior que Portugal. Ficamos assim. E a Italia também. E todos, porque Portugal é o melhor país do mundo. Se assim ficam mais descansados, para frente. SÓ DEIXEM-NOS ESTAR e centrem-se nos vossos problemas. São voces que fazem as comparações. E como comparar um rato a um elefante, mas pronto, não lhes sai a inveja da cabeça. Se repasam o PIB per capita desde que há registos, esse Portugal idilico que era melhor que a Espanha, nunca existiu. Vivi o desemprego que nunca foi do 20 por cento, e a situação sendo má, é melhor que a que tenho conhecido em Portugal nos ultimos 8 anos.Respecto ao "roubo" dos espanhois em Portugal, ponham-nos fora, e vejam quem fica pior. E a escravatura, lembro-lhe que 26 dos 28 detidos são portugueses, igual que aconteceu na Holanda. Não tenho ouvido casos de espanhois ou italianos escravizados... Ja agora, a Italia está no G8, e produz marcas como Armani, Gucci, Ferrari, Piaggio, Zanussi, etc... pero nós quasi ganhamos o Euro, lembrem-se...

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Oh sr espanhol, A culpa de facto foi de D. afonso Henriques...Ele nunca devia ter batido na mae, por sinal espanhola.Inveja de Espanha? Eu ainda ando na rua sem medo..da Eta...Portugal melhor que Espanha, fazer essa comparaçao, alem de redicula, eo mesmo que compara Benfica/Sporting ou Barcelona/Real...Kt as marcas que Italia Produz, meu caro espanhol, Indonesia Produz muita marca "europeia", Bangladesh,India...e nao e motivo de orgulho, pelo contrario..mao de obra infantil grassa nesses Paises...De facto, os espanhois kuase ganharam o Euro...pois, quase...assim como nos...e todos os eternos segundos...Quanto a Italia, veja se o caso da Alitalia e dos sucessivos Governos..sempre a cair.Ha rosas e espinhos em todos os paises europeus...

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Joca, não percebe nada do que digo... Continuem a pensar assim, estão no bom caminho. As suas respostas são o espelho do nivel cultural medio...

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Caro Espanhol. Conheço muito bem o seu país. Não se preocupes que o Sr. e os seus concidadãos estão a construir um grandioso país com uma costa inundada de betão. Assim é fácil crescer sem pensar em mais nada. Sabe o que vai acontecer à cidade de Barcelona até Outubro se não chover? Depois talvez seja necessário os os portugueses com o seu mau nível médio cultural venderem aguazinha aos vizinhos. Vocês estão a rebentar com o vosso país com a ajuda de pessoas "superiormente " dotadas que corroborram essa situação como o Senhor.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Numa sociedade em que o controlo da economia está nas mãos de especuladores e não há visão traçar um rumo não é de admirar que estejamos cada vez mais pobres em termos relativos.

quarta-feira, abril 30, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Para "ANALISTA DE MERCADOS" Caro comentador, pelo que li da sua análise acho que deve assinar de nome para as suas intervenções: "ANALISTA DOS MARCADOS.

quarta-feira, abril 30, 2008  

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