O Grande Inquisidor e o vidro que nos separa
A geração do ecrã
Por *Alice Vieira*, Escritora
Desculpem se trago hoje à baila a história da professora agredida pela aluna, numa escola do Porto, um caso de que já toda a gente falou, mas estive longe da civilização por uns dias e, diante de tudo o que agora vi e ouvi (sim, também vi o vídeo), palavra que a única coisa que acho verdadeiramente espantosa é o espanto das pessoas.
Só quem não tem entrado numa escola nestes últimos anos, só quem não contacta com gente desta idade, só quem não anda nas ruas nem nos transportes públicos, só quem nunca viu os "Morangos com açúcar", só quem tem andado completamente cego (e surdo) de todo é que pode ter ficado surpreendido.
Se isto fosse o caso isolado de uma aluna que tivesse ultrapassado todos os limites e agredido uma professora pelo mais fútil dos motivos
- bem estaríamos nós! Haveria um culpado, haveria um castigo, e o caso arrumava-se.
Mas casos destes existem pelas escolas do país inteiro. (Só mesmo a sr.ªministra - que não entra numa escola sem avisar...- é que tem coragem de afirmar que não existe violência nas escolas...)
Este caso só é mais importante do que outros porque apareceu em vídeo, e foi levado à televisão, e agora sim, agora sabemos finalmente que a violência existe!
O pior é que isto não tem apenas a ver com uma aluna, ou com uma professora, ou com uma escola, ou com um estrato social.
Isto tem a ver com qualquer coisa de muito mais profundo e muito mais assustador.
Isto tem a ver com a espécie de geração que estamos a criar.
Há anos que as nossas crianças não são educadas por pessoas. Há anos que as nossas crianças são educadas por ecrãs.
E o vidro não cria empatia. A empatia só se cria se, diante dos nossos olhos, tivermos outros olhos, se tivermos um rosto humano.
E por isso as nossas crianças crescem sem emoções, crescem frias por dentro, sem um olhar para os outros que as rodeiam.
Durante anos, foram criadas na ilusão de que tudo lhes era permitido.
Durante anos, foram criadas na ilusão de que a vida era uma longa avenida de prazer, sem regras, sem leis, e que nada, absolutamente nada, dava trabalho.
E durante anos os pais e os professores foram deixando que isto acontecesse.
A aluna que agrediu esta professora (e onde estavam as auxiliares-não-sei-de-quê, que dantes se chamavam contínuas, que não deram por aquela barulheira e nem sequer se lembraram de abrir a porta da sala para ver o que se passava?) é a mesma que empurra um velho no autocarro, ou o insulta com palavrões de carroceiro (que me perdoem os carroceiros), ou espeta um gelado na cara de uma (outra) professora, e muitas outras coisas igualmente verdadeiras que se passam todos os dias.
A escola, hoje, serve para tudo menos para estudar.
A casa, hoje, serve para tudo menos para dar (as mínimas) noções de comportamento.
E eles vão continuando a viver, desumanizados, diante de um ecrã.
E nós deixamos.
In *Jornal de Notícias*
*,* 30.3.2008
"Pouco conhecimento faz que as criaturas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o céu, enquanto que as cheias as baixam para a terra, sua mãe". Leonardo Da Vinci
Sim é muito mais profundo.
Vejamos:
A sociedade chinesa, baseia a sua economia no clã familiar.
Daí, ser impossível os chamados ocidentais penetrarem naquele país e tentarem moldá-lo, como sempre quiseram,a família mesmo na diáspora prevalece, são, como os turcos, um povo de ocupação de território.
O Iluminismo, nascido das ideias que levaram à revolução francesa, à vitória da ciência sobre as trevas, e a elevaram ao estatuto de deus, que criaram o estado laico que tudo controla e que tudo quer e se arroga de poder moldar o homem; o Iluminismo, em nome de se ser moderno, praticou os crimes mais abomináveis, que todos mais ou menos conhecemos.
Na parábola do “Grande Inquisidor”, descrita na obra de Fiódor Dostoiévski, contada por Ivan ao seu irmão Aliocha, Cristo desce á terra, um dia depois da visita do rei, da corte, em Sevilha, onde de uma assentada foram queimados nas fogueiras da Inquisição, quase uma centena de hereges, “ad majorem gloriem Dei”.
Nesse dia,Jesus, sorrateiramente, apareceu, sem querer dar nas vistas e… coisa estranha, toda a gente O reconhece.
Logo é rodeado e logo o sol do amor se derrama sobre a multidão, emanando Dele uma força curadora.
Assim, logo, os desgraçados , mais desgraçados entre a multidão lhe pedem milagres, um cego é curado, uma menina morta perante a prostração da mãe, mulher de um cidadão nobre, lhe suplica: “ Se és TU, ressuscita a minha filha”.
Junto ao caixão pronuncia baixinho: “ Talitha cumi”, “levanta-te menina”. A criança senta-se segurando um ramo de flores que lhe fora depositado nas mãozinhas e admirada observa sem compreender.
Entre o povo é a confusão, os gritos, o choro.
Preso num calaboiço apertado, sem luz, à noite, aparece o grande inquisidor, que com um archote na mão, perscruta o rosto do prisioneiro.
Pousa o archote e pergunta:
És Tu? És Tu? Porque vieste incomodar-nos?
(…) Tudo supostamente foi entregue por Ti ao santo papa; (…) pelo que Tu, agora, não precisas de vir cá mais, antes do tempo.(…)
Prometeste-lhes o pão celeste, mas, repete o Grande Inquisidor, como poderá esse pão igualar-se, aos olhos da tribo humana fraca, eternamente pervertida e ignóbil, ao pão terreno?
Assim, continuou, dizendo que se O seguirem uns poucos em nome do pão celeste, o que acontecerá aos outros, numerosos como os grãos de areia do deserto, incapazes de desprezar o pão terreno em favor do pão celeste?
Para nós, continuou, os pervertidos e os rebeldes, serão os obedientes, e o seu número é imenso. Vão admirar-nos e considerar-nos deuses porque nós, à frente deles, consentimos em suportar o fardo da liberdade e em governá-los: tão terrível acabará por lhes parecer o serem livres!
Continuando, disse-Lhe que mentirá sempre e dirá à multidão que os governam em Seu nome e em Sua obediência.
Concluindo, este monólogo, diz-Lhe que os voltará a enganar, porque: “não Te deixaremos aproximar-Te de nós.
(…) “Esta necessidade de comunidade de veneração é justamente o tormento principal de cada indivíduo em separado e da humanidade em geral, desde o princípio dos tempos.”(..)
Sobre a parábola do Grande Inquisidor, muito mais poderá ser dito, muito já foi dito e muito mais será dito.
Quanto a mim, pobre Toupeira, considero uma obra que nos faz pensar, sobre a vida e a morte, sobre o que fazemos por aqui e essencialmente o que de nós fazem.
Por *Alice Vieira*, Escritora
Desculpem se trago hoje à baila a história da professora agredida pela aluna, numa escola do Porto, um caso de que já toda a gente falou, mas estive longe da civilização por uns dias e, diante de tudo o que agora vi e ouvi (sim, também vi o vídeo), palavra que a única coisa que acho verdadeiramente espantosa é o espanto das pessoas.
Só quem não tem entrado numa escola nestes últimos anos, só quem não contacta com gente desta idade, só quem não anda nas ruas nem nos transportes públicos, só quem nunca viu os "Morangos com açúcar", só quem tem andado completamente cego (e surdo) de todo é que pode ter ficado surpreendido.
Se isto fosse o caso isolado de uma aluna que tivesse ultrapassado todos os limites e agredido uma professora pelo mais fútil dos motivos
- bem estaríamos nós! Haveria um culpado, haveria um castigo, e o caso arrumava-se.
Mas casos destes existem pelas escolas do país inteiro. (Só mesmo a sr.ªministra - que não entra numa escola sem avisar...- é que tem coragem de afirmar que não existe violência nas escolas...)
Este caso só é mais importante do que outros porque apareceu em vídeo, e foi levado à televisão, e agora sim, agora sabemos finalmente que a violência existe!
O pior é que isto não tem apenas a ver com uma aluna, ou com uma professora, ou com uma escola, ou com um estrato social.
Isto tem a ver com qualquer coisa de muito mais profundo e muito mais assustador.
Isto tem a ver com a espécie de geração que estamos a criar.
Há anos que as nossas crianças não são educadas por pessoas. Há anos que as nossas crianças são educadas por ecrãs.
E o vidro não cria empatia. A empatia só se cria se, diante dos nossos olhos, tivermos outros olhos, se tivermos um rosto humano.
E por isso as nossas crianças crescem sem emoções, crescem frias por dentro, sem um olhar para os outros que as rodeiam.
Durante anos, foram criadas na ilusão de que tudo lhes era permitido.
Durante anos, foram criadas na ilusão de que a vida era uma longa avenida de prazer, sem regras, sem leis, e que nada, absolutamente nada, dava trabalho.
E durante anos os pais e os professores foram deixando que isto acontecesse.
A aluna que agrediu esta professora (e onde estavam as auxiliares-não-sei-de-quê, que dantes se chamavam contínuas, que não deram por aquela barulheira e nem sequer se lembraram de abrir a porta da sala para ver o que se passava?) é a mesma que empurra um velho no autocarro, ou o insulta com palavrões de carroceiro (que me perdoem os carroceiros), ou espeta um gelado na cara de uma (outra) professora, e muitas outras coisas igualmente verdadeiras que se passam todos os dias.
A escola, hoje, serve para tudo menos para estudar.
A casa, hoje, serve para tudo menos para dar (as mínimas) noções de comportamento.
E eles vão continuando a viver, desumanizados, diante de um ecrã.
E nós deixamos.
In *Jornal de Notícias*
*,* 30.3.2008
"Pouco conhecimento faz que as criaturas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o céu, enquanto que as cheias as baixam para a terra, sua mãe". Leonardo Da Vinci
Sim é muito mais profundo.
Vejamos:
A sociedade chinesa, baseia a sua economia no clã familiar.
Daí, ser impossível os chamados ocidentais penetrarem naquele país e tentarem moldá-lo, como sempre quiseram,a família mesmo na diáspora prevalece, são, como os turcos, um povo de ocupação de território.
O Iluminismo, nascido das ideias que levaram à revolução francesa, à vitória da ciência sobre as trevas, e a elevaram ao estatuto de deus, que criaram o estado laico que tudo controla e que tudo quer e se arroga de poder moldar o homem; o Iluminismo, em nome de se ser moderno, praticou os crimes mais abomináveis, que todos mais ou menos conhecemos.
Não, não foram só os judeus, foram os que foram guilhotinados, os que morreram no meio das lamas dos campos de França, os que morreram na Grande Guerra, nos campos de concentração, ciganos, aleijados, judeus, católicos e todos os descrentes na fé iluminista deste caso alemão.
Depois e já antes, os comunistas, em nome do socialismo que iria libertar o homem matou, como o III Reich mais de 80 milhões de almas.
Hoje, em nome da democracia global faz-se o mesmo.
Tudo é igual,pior, que a chamada idade das trevas, a Inquisição de hoje não é diferente da de ontem e da que aparecerá amanhã, sempre em nome do homem novo.
Os vários “ismos”, foram em nome da ciência e do novo deus, o secularismo, responsáveis por tudo o que destruirá a sociedade que conhecemos e que se degrada sob o olhar atónito, dos que não estão adormecidos, ou não se alimentam do fruto deste cinismo amoral e selvagem.
Depois e já antes, os comunistas, em nome do socialismo que iria libertar o homem matou, como o III Reich mais de 80 milhões de almas.
Hoje, em nome da democracia global faz-se o mesmo.
Tudo é igual,pior, que a chamada idade das trevas, a Inquisição de hoje não é diferente da de ontem e da que aparecerá amanhã, sempre em nome do homem novo.
Os vários “ismos”, foram em nome da ciência e do novo deus, o secularismo, responsáveis por tudo o que destruirá a sociedade que conhecemos e que se degrada sob o olhar atónito, dos que não estão adormecidos, ou não se alimentam do fruto deste cinismo amoral e selvagem.
Na parábola do “Grande Inquisidor”, descrita na obra de Fiódor Dostoiévski, contada por Ivan ao seu irmão Aliocha, Cristo desce á terra, um dia depois da visita do rei, da corte, em Sevilha, onde de uma assentada foram queimados nas fogueiras da Inquisição, quase uma centena de hereges, “ad majorem gloriem Dei”.
Nesse dia,Jesus, sorrateiramente, apareceu, sem querer dar nas vistas e… coisa estranha, toda a gente O reconhece.
Logo é rodeado e logo o sol do amor se derrama sobre a multidão, emanando Dele uma força curadora.
Assim, logo, os desgraçados , mais desgraçados entre a multidão lhe pedem milagres, um cego é curado, uma menina morta perante a prostração da mãe, mulher de um cidadão nobre, lhe suplica: “ Se és TU, ressuscita a minha filha”.
Junto ao caixão pronuncia baixinho: “ Talitha cumi”, “levanta-te menina”. A criança senta-se segurando um ramo de flores que lhe fora depositado nas mãozinhas e admirada observa sem compreender.
Entre o povo é a confusão, os gritos, o choro.
A cena que não passara despercebida aos padres, pois acontece junto à Catedral de Sevilha.
No momento do milagre, o grande inquisidor, o cardeal, viu tudo, os milagres, a cena da criança que se levanta do caixão. Não trajava nesse dia os magníficos paramentos de cardeal que ostentara na véspera. Brilha-lhe no olhar um fogo sinistro e aponta o dedo em riste e manda que os guardas O prendam.
E tão grande é o seu poder, e a tal ponto o povo já está domado, submisso e amedrontado que a multidão se separa para deixar passar os guardas, e estes, no meio do silêncio de morte que de repente caiu, levam-no.
No momento do milagre, o grande inquisidor, o cardeal, viu tudo, os milagres, a cena da criança que se levanta do caixão. Não trajava nesse dia os magníficos paramentos de cardeal que ostentara na véspera. Brilha-lhe no olhar um fogo sinistro e aponta o dedo em riste e manda que os guardas O prendam.
E tão grande é o seu poder, e a tal ponto o povo já está domado, submisso e amedrontado que a multidão se separa para deixar passar os guardas, e estes, no meio do silêncio de morte que de repente caiu, levam-no.
Toda a multidão, inclina as cabeças até ao chão diante do velho inquisidor.
Preso num calaboiço apertado, sem luz, à noite, aparece o grande inquisidor, que com um archote na mão, perscruta o rosto do prisioneiro.
Pousa o archote e pergunta:
És Tu? És Tu? Porque vieste incomodar-nos?
(…) Tudo supostamente foi entregue por Ti ao santo papa; (…) pelo que Tu, agora, não precisas de vir cá mais, antes do tempo.(…)
Prometeste-lhes o pão celeste, mas, repete o Grande Inquisidor, como poderá esse pão igualar-se, aos olhos da tribo humana fraca, eternamente pervertida e ignóbil, ao pão terreno?
Assim, continuou, dizendo que se O seguirem uns poucos em nome do pão celeste, o que acontecerá aos outros, numerosos como os grãos de areia do deserto, incapazes de desprezar o pão terreno em favor do pão celeste?
Para nós, continuou, os pervertidos e os rebeldes, serão os obedientes, e o seu número é imenso. Vão admirar-nos e considerar-nos deuses porque nós, à frente deles, consentimos em suportar o fardo da liberdade e em governá-los: tão terrível acabará por lhes parecer o serem livres!
Continuando, disse-Lhe que mentirá sempre e dirá à multidão que os governam em Seu nome e em Sua obediência.
Concluindo, este monólogo, diz-Lhe que os voltará a enganar, porque: “não Te deixaremos aproximar-Te de nós.
Nesta falsidade consistirá o nosso sofrimento, porque teremos que mentir.”(…)
(…) “Esta necessidade de comunidade de veneração é justamente o tormento principal de cada indivíduo em separado e da humanidade em geral, desde o princípio dos tempos.”(..)
Sobre a parábola do Grande Inquisidor, muito mais poderá ser dito, muito já foi dito e muito mais será dito.
Quanto a mim, pobre Toupeira, considero uma obra que nos faz pensar, sobre a vida e a morte, sobre o que fazemos por aqui e essencialmente o que de nós fazem.
É uma obra tormentosa e bela, que junto ao texto anterior, com pobres palavras minhas e outras da excelente obra.
Peço perdão pela extensão…
Peço perdão pela extensão…
21 Comments:
Infelizmente vivemos num país do tudo ou nada!Meio termo não existe defacto!É 8 ou 80 e isso é péssimo!
Depois de tanto ler e observar, vejo que as pessoas estão cada uma mais interessadas na sua segurança e seu bem estar. Os professores são iguais aos outros mortais e a Fenprof ajuda. As crianças que não têm o que querer ficam para depois. E nessa onde está o Estado?
Sobre escola hoje, já nada me surpreende.Quando há 27 anos comecei, pensava que ia salvar o mundo. Que injenuidade! Agora só sei dizer que estou profundamente cansada e, sinceramente, acredito que há muita gente poderosa e inconsciente que está deveras interessada em estragar e o que é triste, é que estou convencida de que vão conseguir
“ Eu ouvi com muita atenção; as declarações do Sr. Procurador – Geral da República e Presidente do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público; - à saída de Belém; - pela primeira vez; - falou bem; - presumo; - que este acerto de passo pontual; - só poderia ter ser influenciado; - pela conversa; - ponderada; cautelosa e perspicaz do Nosso Presidente da República; - no entanto fiquei apreensivo; - quando o Sr. Procurador-geral; - afirma que sabe que existe crianças que desde os seis anos levam armas para a escola; - armas essas entregues pelos Pais; - e depois pede à população que não tenha medo de denunciar; - Eu penso que o Sr. Procurador; - se tem a certeza do que afirmou; - não pode esperar por denúncias para actuar; - o que deve fazer é criar um Departamento Especial dentro do Ministério Público; coordenado pela Procuradora – Adjunta Cândida Almeida ou pelo Procurador – Adjunto João Guerra; - quer um quer outro dão conta do recado e acompanhados por uma brigada de investigação da Policia Judiciária; - que podem ser inúmeros; - mas para que o trabalho fosse rápido e eficaz; - Eu aconselharia o Procurador – Adjunto escolhido para essa função; - a escolher Dias André e Teófilo Santiago que se encontra actualmente em Aveiro; - e tenho a certeza; - que em meio ano Eles “ limpavam “ de vez todas as Escolas Portuguesas; - Faça o que lhe aconselho; - Sr. Procurador; - e antes de o fazer; tenha uma conversa particular com o Dr. Cunha Rodrigues; - que lhe poderá explicar como lidar com esta situação. O Sr. Procurador; - não quer que esta bola de neve; - resulte em Portugal; - no que acontece de forma regular nas Escolas Americanas? – Acerte o passo Sr. Procurador e que lhe tenha sido proveitosa a Conversa que teve com o mais alto Magistrado da Nação.
Só o governo se recusa a ver, e encarar de frente, esta triste realidade.E são só armas?e a droga não entra nas escolas? Obrigada sr PGR pela coragem e frontalidade!Vá pondo o dedo nas feridas,que elas são mais que muitas.Para desprestigio de quem nos governa e fecha os olhos.
Os pais não têm educação! Como é que os filhos podem ter? Um professor que dê um estalo bem merecido a um aluno terá certamente mais problemas do que se for ao contrário! A massificação dos estudantes trouxe problemas, nem se pode expulsar os que lá andam só a fazer porcaria! Por outro lado os professores tb foram massificados com a consequente perca de qualidade! Autoridade tb não há! Q fazer???
Este caso é realmente revoltante! Em primeiro lugar a revolta é enorme, ao me aperceber te toda uma cooperação notória de quase todos os alunos da turma, contra a professora, naquele video irritante! Depois os meninos têm de aprender que tendo a professora, uma idade superior a dos meninos, deveria ser então motivo para um maior respeito por parte dos meninos! Que futuro o nosso!
Agora que os pais cada vez mais se demitem das suas funções educativas, aos professores cabe uma tarefa hercúlea que só pode ser executada com espírito de missão e verdadeiro profissionalismo que não se compadece com professores de terceira escolha, com emprego obtido por exclusão de partes...como teve lugar, em grande número de casos, nos últimos trinta anos!
Bastava acabar com pedagogias da treta e facilitismo.Desde o 1º ciclo deixar ensinar a ler, escrever e contar.Há muito que penso isso e ouço professores a dizê-lo, mas não são ouvidos!Há ditadura de pseudo"ciências da educação"!
È uma autentica vergonha como se encontra o ensino no nosso País. Eu não sou professor sou pai e avô tenho filhos a estudar. Acabem com o estatuto do aluno a que dar mais liberdade aos professores. Para não se voltar a repetir a vergonha que foi vista pelo País. Só Deus sabe aquilo que não è visto nas Escolas. Uma vergonha.
A punição apropriada seria:expulsão da aluna e do q filmou; despromoção do Presidente do Conselho Executivo da Escola Micahelis,pk, caso n fosse Yotoube,ele abafaria o caso.Um louvor para o Ministério Público q abriu um expediente criminal contra a aluna;O MP, devia abrir um outro proc.º crime contra o Pres ConsExecut, por cumplicidade ou omissão de participação atempada do crime ao MP.
Gastar dinheiro com um ensino onde os seus interveniente são merdosos sem coragem,é deitar dinheiro para o mar.Se n forem implacáveis,sem dó nem piedade com a corja,até os bons estudantes q querem estudar serão espesinhados.Há q n tremer da mão na hora de limpar esta sujidade das Escolas.Expulsão!Expulsão!Pk,a doença está alastrada;milhares de casos como estes existem!As escolas encobrem,abafam!
cobardia politica que se instalou na sociedade portuguesa originou este e outros casos. Começou com o 25 de Abril, por influência de socialistas e comunistas, em que o professor que quisesse manter a disciplina era logo apelidado de fascista! A partir dai foi o descalabro do sistema de ensino.O castigo transferência é a manutenção do sistema. EXPULÇÃO do ensino publico,indicaria mudança!
Por este andar,morreremos de apatia agúda.Há tanta mata para limpar na área de residência dos "pequenos malfeitores",lares de idosos e infantários que precisam de apoio de voluntariado e idosos em casa que beneficiariam com ajuda da menina do telemóvel por exe.Se precisam de sarna para se coçarem,deem-lhes em dose cavalar para aprenderem a responsabilidade e o respeito pelos outros!
Os alunos malcriados nas escolas, os seguranças de discotecas valentões, os políticos cheios de retórica, etc.. são os exemplos de gente que vai "povoando o reino" hoje em dia.. Novelas, telemóveis, futebol, "curtir a noite", etc... é disso que se vai fazendo o quotidiano dos "jovens"... Enfim..
Este país e feito de invejosos. Com esta ministra da educação a dividir os portugueses a inveja é cada vez maior. Quem manda são os alunos. Os professores sabem que o ministério lhes tira o tapete. Vamos dar vós aos alunos. Eles é que sabem, têm apoio dos pais e desta ministra. Os professores sabem e sentem que não têm força. São humilhados todos os dias pela ministra e seus lacaios. A sociedade quer uma escola com rigor e autoridade. Mas estão sempre contra os professores! Então tem o reverso da medalha. Quem manda são os alunos. Viva os alunos.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Como diz o outro senhor
"Estamos a produzir uma sociedade inculta, egoísta, medrosa, narcísica, cujas referências maiores são o consumismo.
Ainda bem que naquela sala de aula da escola Carolina Michaelis estava um alarve que, perdido de gozo, filmou a cena de violência entre a ‘velha’, como ele lhe chamava, e a aluna que se atirou à professora por esta lhe ter retirado o telemóvel durante uma lição.
Ainda bem que estas imagens foram para a internet, para a televisão, para os jornais. Ainda bem que se ouviram as gargalhadas de uma turma que ululava aos gritos histéricos da rapariga, enquanto o alarve, danado de gozo, filmava e gritava para a ‘gorda’ se afastar para produzir melhores imagens. Ainda bem que vimos alguns alunos procurando ajudar a professora para não se concluir que, em vez de uma escola, estamos num território dominado por um gang.
É a evidência daquilo que há muito tempo se conhece. Em muitas escolas, um professor que entra numa sala de aula candidata-se a entrar num filme de terror.
O problema essencial que está em cima da mesa é estruturante, atinge diversos níveis da nossa vida colectiva, é revelador do nível de desorientação que hoje determina políticas incoerentes, desconexas, ditadas por um falso humanismo e por um falso sentido de cidadania.
Falamos do problema da autoridade. Que afecta a escola, que afecta as forças de segurança, que afecta a família, que afecta a organização estruturada do poder em geral.
É certo que viemos de um tempo histórico que durante meio século se pautou pelo autoritarismo, a discricionariedade, pela amputação de direitos cívicos elementares. Mas passaram trinta e quatro anos e este jeito tão português de atirar as culpas para o passado e não é preciso ressuscitar fantasmas para dizer o que deve ser dito: Estamos a produzir uma sociedade inculta, egoísta, medrosa, narcísica cujas referênciasmaioressãoo consumismo e, simultaneamente, o rompimento de teias de solidariedade ancestrais.
A autoridade num Estado democrático deve ser reconhecida, e admitida, por quem a percebe e que com ela se relaciona. Os filhos face à autoridade dos pais, os cidadãos perante as determinações policiais ou judiciárias, os alunos perante os seus professores e por aí adiante. É posse de quem a usa mas só existe se lhe for reconhecida. E chegados aqui, somos capazes de perceber que a crise da autoridade, nos vários níveis do quotidiano, resulta da ausência de estímulos para que ela seja reconhecida. A começar pela rápida dessacralização das relações verticais de solidariedade, pela dissolução das redes intermédias do poder, pela socialização de comportamentos tidos como bons que não produzem cidadania mas o seu abastardamento.
O telemóvel tornou-se o símbolo e o mito de uma sociedade tecnologicamente avançada. Mas vazia de humanismo, de sentido de existência, de fome de liberdade. Os Hunos que vimos em acção na Carolina Michaelis são nossos, nascidos da nossa ignorância tecnologizada, da nossa consciência democrática feita com pés de barro e minada por atavismos. De facto, iludidos que andámos muito, estamos a produzir desilusão e pesadelos. E o direito ao sonho? Onde é que pára?"
"Estamos a produzir uma sociedade inculta, egoísta, medrosa, narcísica, cujas referências maiores são o consumismo." Nem mais nem menos é esta a forma sábia de se definir a sociedade que se está a construir. Bem hajas Moita Flores pelos recados e os alertas que vais deixando a estes senhores.
O que se podia esperar quando se coloca como ministra alguém que é, em si mesma, a negação da educação e se escolhe para PM, um homem que tem como principais valores: a MENTIRA a INVEJA, a INTRIGA e a MÁ EDUCAÇÃO ?(o que se pode ver nos debates na AR)
Os nossos governantes nao se preocupam conosco, porque os seus filhos andam em colegios, e mais o défice foi á nossa conta com impostos , etc etc etc tenham vergonha
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