quarta-feira, abril 09, 2008

O pântano e a pestilência da III República


O Bloco de Esquerda e o PCP apontaram hoje, no Parlamento, a nomeação de Jorge Coelho para presidir à Mota-Engil como um exemplo de promiscuidade entre a política e os negócios.
O PCP foi mais longe e desfiou uma longa lista de ex-governantes que foram para grandes empresas.
E ficou sem resposta de todas as bancadas.
“Metade das empresas do PSI-20 tem ex-governantes nos seus órgãos sociais”, denunciou hoje Bernardino Soares, líder da bancada do PCP.
Sem nunca referir nomes – à excepção de Jorge Coelho – o dirigente comunista deu outros exemplos de ex-ministros de Obras Públicas que ingressaram em grandes empresas, como Ferreira do Amaral (PSD), na Lusoponte, António Mexia (PSD) na Galp e depois na EDP. Bernardino Soares referiu também muitos casos na banca: um ex-ministro PSD (Fernando Nogueira), um ex-secretário de Estado da presidência (Paulo Teixeira Pinto, PSD) e um ex-ministro-adjunto (Armando Vara, PS) no BCP. O Banco Santander recrutou uma ex-ministra das Finanças (Manuela Ferreira Leite, PSD) e um ministro da Presidência (António Vitorino, PS). Foram também referidos "vários ministros e secretários de Estado" que foram para o Banco Espírito Santo, Banco Português de Negócios ou Banco Privado Português.
Noutras áreas, o líder da bancada do PCP referiu ainda um secretário de Estado da Saúde (José Lopes Martins, PSD) para a administração do Hospital Amadora-Sintra cujo contrato negociou, um ex-ministro do Desporto e da Administração Interna (Fernando Gomes, PS) na Galp, e um ex-ministro das Finanças (Pina Moura, PS) na Iberdrola e na Prisa.
Nem mesmo a Assembleia da República escapou ao rol: "Até temos um deputado, porta-voz de um partido, e logo o mais representado que é provedor das empresas de trabalho temporário e defende, claro está com toda a independência que a legislação laboral devia ser mais liberalizada", prosseguiu Bernardino Soares, referindo-se ao dirigente socialista Vitalino Canas. Para o líder da bancada comunista, “esta situação de promiscuidade mina os alicerces do Estado democrático, compromete a independência de decisão e dá justificadas razões para que o povo esteja descrente nos partidos que alternam a governação”.
Esta declaração política foi recebida com silêncio.
Nenhum partido quis intervir.
Minutos antes o Bloco de Esquerda, pela voz de Helena Pinto, também defendeu como “imperativo democrático o fim da promiscuidade entre a política e os negócios”.
Depois de citar o exemplo do ex-ministro Ferreira do Amaral ter negociado a concessão à Lusoponte e presidir agora àquela empresa, Helena Pinto referiu o caso de Jorge Coelho na Mota-Engil, “uma das construtoras com maiores interesses nas actuais concessões de auto-estradas, algumas delas assinadas pelo próprio Jorge Coelho, e nas futuras obras públicas agora anunciadas pelo primeiro-ministro”.
Para a deputada do Bloco de Esquerda, “esta promiscuidade” entre a decisão política e os negócios das grandes obras públicas é “inaceitável”.
O Bloco de Esquerda apresentou um projecto de lei sobre o reforço das incompatibilidades dos titulares de cargos públicos e políticos que prevê o aumento de três para dez anos o limite de ingresso de políticos em empresas por si governadas.
O limite actual também foi considerado “ridículo” pelo PCP.
Em defesa de Jorge Coelho, o deputado socialista José Junqueiro disse não poder aceitar que se façam “juízos de valor sobre a honestidade de pessoas que estão na vida pública”. Jorge Coelho “saiu da política há sete anos, a lei das incompatibilidades não foi ferida”, disse Junqueiro, refutando a ideia de que o Parlamento seja transformado num “tribunal popular”.

O domínio da política dominado pelo domínio dos patrões e da finança.
Claro que é verdade.
O senhor Junqueiro ou lá como se chama, porque é irrelevante o nome ou a pessoa, diz que não se podem fazer juízos de valor.
Claro que se podem fazer juízos de valor, o valor das coisas e o respeito pelas leis feitas por esta República são coisa sem relevância, porque não merecem tão pouco juízos de valor, porque não se pode ajuizar em causa própria.
Não digo que é uma vergonha este regime, não é preciso dizê-lo, está à vista.
O silêncio, foi igual ao do ferro corroído.
Quem levanta as questões, decerto também não é melhor porque lhes serve as migalhas deste Estado em putrefacção, sim, porque esses não podem lavar as mãos como Pilatos, basta olhar as câmaras comunistas, autenticas empresas de emprego onde o nepotismo do partido é a regra.
Tal como no fim da I República, a III não é melhor, com a excepção que os assassinatos políticos já não são necessários, foram substituídos pelo mercado, destes novos escravos do poder financeiro.
É necessária uma lei de conveniência será feita!
Saiu mal, altere-se a semântica e faça-se novo diploma, que altera o diploma alterado pela regulamentação, ou por esta ou aquela lei que se cria ao sabor dos interesses e se não interessou, revoga-se e passado um tempo repristine-se através do decreto lei nº qualquer coisa , de tal forma, que olhando os despachos exarados, se verifica que nem cuidados há em verificar que certas normas lá contidas nem em vigor estão.

Trata-se de um caso de polícia e de juízo, mas preferiram investigar os apitos.

A justiça não cobra o que deve, porque não existe.

Se alguém fala e denuncia, é levantado auto de inquirição para provar o que diz, mas quem deve provar são as polícias e os tribunais.

Como mataram Deus, os secularistas agora qual nababos, mataram o Estado.

Apenas uma coisa será perene se Deus quiser, a Nação e a Pátria, já passámos por choldras deste género...

(…)Para os que vivemos a pregar à república o culto da justiça como o supremo elemento preservativo do regímen, a história da paixão, que hoje se consuma, é como que a interferência do testemunho de Deus no nosso curso de educação constitucional. O quadro da ruína moral daquele mundo parece condensar-se no espetáculo da sua justiça, degenerada, invadida pela política, joguete da multidão, escrava de César. Por seis julgamentos passou Cristo, três às mãos dos judeus, três às dos romanos, e em nenhum teve um juiz. Aos olhos dos seus julgadores refulgiu sucessivamente a inocência divina, e nenhum ousou estender-lhe a proteção da toga. Não há tribunais, que bastem, para abrigar o direito, quando o dever se ausenta da consciência dos magistrados.(…)
(..)De Anás a Herodes o julgamento de Cristo é o espelho de todas as deserções da justiça, corrompida pela facções, pelos demagogos e pelos governos. A sua fraqueza, a sua inconsciência, a sua perversão moral crucificaram o Salvador, e continuam a crucificá-lo, ainda hoje, nos impérios e nas repúblicas, de cada vez que um tribunal sofisma, tergiversa, recua, abdica. Foi como agitador do povo e subversor das instituições que se imolou Jesus. E, de cada vez que há precisão de sacrificar um amigo do direito, um advogado da verdade, um protetor dos indefesos, um apóstolo de idéias generosas, um confessor da lei, um educador do povo, é esse, a ordem pública, o pretexto, que renasce, para exculpar as transações dos juízes tíbios com os interesses do poder. Todos esses acreditam, como Pôncio, salvar-se, lavando as mãos do sangue, que vão derramar, do atentado, que vão cometer. Medo, venalidade, paixão partidária, respeito pessoal, subserviência, espírito conservador, interpretação restritiva, razão de estado, interesse supremo, como quer te chames, prevaricação judiciária, não escaparás ao ferrete de Pilatos! O bom ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz cobarde.(…)
“O justo e a justiça política “, Ruy Barbosa

22 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mas isto anda tudo louco? Entao é "normal" que existam financiamentos ilegais, fugas aos impostos, violacao das leis... E esses financimetos ilegais que contrapartidas tem? Trafico de influencias tb é "normal"???

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Esta tudo dito!!!! E depois querem que o povo acredite nos politicos e na justiça.Vivemos num filme de 3º categoria

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma "inocente" que querem tramar. Contas paralelas no PS, carros e viagens a serem pagas através destas, lesa a Camara em milhares de Euros e a justiça não funciona? Claro que não, pois só a justiça dos pequenos funciona.

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Neste país tudo é normal quando os protagonistas são politicos ou gente influente...

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Indecente é haver ainda tanta gente, milhares, centenas de milhar ou mesmo milhões de pessoas, muitas delas a viverem na miséria ou quase, diariamente a serem humilhadas e sujeitas a todo o tipo de vexames por parte desses políticos e seus apaniguados, a continuarem a defendê-los e a apoiá-los, como se alguma vez um político, fosse qual fosse o quadrante, se tivesse preocupado por algo mais que não fosse do seu próprio interesse.

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Não faltará muito tempo para sermos um país de tentáculos, tal e qual a que sempre criticamos.
Este país é governado po um POLVO, onde a vergonha não existe, estamos condenados!

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Pode ser que a pouco e pouco os "clientes" do BE mudem de ideias quanto ao passado.Afinal,o outro,aquele do tempo da velha senhora é que era desonesto,oportunista,interesseiro,ambicioso,em resumo,ditador.Será que ainda não perceberam porque é tão vilempidiado?A explicação é simples,o Homem era demasiado honesto e íntegro,para os gostos da maioria dos Portugueses.

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

quem é quem é
esta empresa pode ser prejudicada duplamente nestes concurso se ganha é porque está lá o Tarzan do Ps se perde foi porque o governo não quiz que se falasse no possível geito dado pelo Tarzan do PS
quem se mete com o PS leva
agora temos mais uma empresa privada com gerência pública como os hospitais como disse o nosso 1º
GRANDE TRAPALHADA MAS PARA O PS TUDO É NORMAL

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Então estes senhores do BE não estudaram MARX?
A política é assim mesmo, quem detém o capital é que manda.
Iam pôr à frente da Mota Engil um ex-chefe de repartição?
Um ex-político à frente duma empresa é que está bem, conhece o meio, tem uma boa rede de contactos e pode rentabilizar a empresa e consequentemente garantir os postos de trabalho.
Pior é um empresário num posto político, julga que o estado tem de dar lucro e por isso põe os pobres a pão e água equer fazer despidimentos.
Como diz o meu filho de 15 anos: o papá vê sempre as coisas duma maneira de diferente, eu respondo-lhe, por isso o papá quando escreve assina TOPATUDO.

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Tenho sido acusado de inúmeras coisas (salazardesco, mentiroso, escrita confusa... um incontável número de adjectivos negativos, alguns vincadamente invejosos e puramente maledicentes por má formação congénita)... mas o que denuncio honestamente e sem papas nalíngua (ou na escrita) incomoda e é esse o meu objectivo: INCOMODAR porque me sinto incomodado! E sinto-me incomodado porque estes xuxas de trazer por casa tomaram o poder de assalto com base em mentiras e obtiveram uma "mentira absoluta"; os seus antecessores xuxas escavacaram o erário público em nome de obras faraónicas que perpetuassem o seu nome, embora o interesse público seja, no mínimo, duvidoso! Os actuais são apenas a continuação da página anterior, se bem que mais sofisticados e perigosos! Ainda alguém há-de explicar um dia para que serve gastar 7,6 mil milhões de euros num TGV que vai ser usado à brava... por fantasmas! Ou por alguns youpies a armar ao pingarelho! Benefícios para a população, tal como prevejo, igual a zero vírgula nada! É mesmo a armar ao pingarelho, a mostrar aquilo que não somos!

As máquinas partidárias são, por si só, lesa-pátria porque apenas olham para o seu umbigo, coçam para dentro, em defesa apenas e somente dos seus interesses e dos seus boys e girls, o país que se lixe e exploda na miséria; nas emnpresas estratégicas temos, nos lugares de topo, (e não só...) o compadrio do costume (ex: GALP - temos lá o crâneo dos petróleos, o antigo presidente da Câmara do Porto - bibó puerto, carago, meu amado berço, só gosta de saber como é que aquele murcão conseguiu lá botar os vitorinos, que tristeza, foi mesmo ir a descer - e posteriormente minstro da administração interna... ainda gostava que alguém me explicasse o que é que esta alminha fez em proveito do país em qualquer dos cargos que ocupou! Sabemos que "obrou" o tacho para a Galp, para um lugar onde é particularmente competente... (estou a ironizar com sarcasmo, para os menos atentos)! É claro que temos mais patrióticos oportunistas xuxialistas, demagogos e tachistas, muitos mais, basta olhar, por exemplo, para a Caixa Geral de Depósitos ou para o Banco de Portugal onde se fazem as melhores contas de mercearia... finalmente temos o pastilha Coelhone a tratar do seu tacho (aliás, panelão de alquimista onde vai transformar "não-valias" em ouro... em proveito próprio, claro), aterrando com permissão da torre de controle do PS, mesmo com ventos cruzados, na pista de betão da Mota-Engil!

Que se abstenham as máquinas partidárias dos restantes partidos... todos eles... é que entre uns e outros, venha o diabo e escolha, o que tudo quer é tacho! Até um dia em que a JUSTIÇA prevaleça...

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Pois é, ao contrário do prezado companheiro, ?TOPATUDO?, eu ?POUCOTOPO?, mas é claro, que vou ?TOPANDO? alguma coisa; Daí meus caros companheiros, razão tem o outro que dizia que o importante era ter lugares chaves em determinados sectores, vocês sabem do quem estou a ?topar?, era o concelho do ?A/Pito?, da indisciplina, e por ai fora, o de Presidente, esse pouco interesse tinha. Ora isto na Politica, não foge à regra, o lugar de "subalterno" é que dá fruto/a, já que o de (1º), esse tem tempo, vai devagar devagarinho, mas vai, a Presidente de todos os portugueses. Vejam lá se não é o que reza a historia.

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Omelhor curso e ser politico e ter duas medidas como o jorge coelhones que não me merece qualquer consideração, bem como muitos dos politicos. Desde que se pertençaa um partido tem tacho garantido. Há 34 anos que assim é, deviam ter vergonha, o que no vocabolario deles épalavra vâ.

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Está explicado. O Menezes tem razão. O centrão dos barões do PS e do PSD estão todos feitos uns com os outros. Reparem como estão nervosos por temerem que o PSD actual, va acabar com as mordomias que esses senhores do PS e do PSD, os ditos notáveis, auto donominados elites dos partidos. Vejam como a quadratura do circo disse bem circo, estão sempre de acordo. deu-me pena que o próprio jornalista fazia questão de se substituir aos proprios comentadores para recordar, pertensas falhas do Meneses. é muito giro esses discurso, essa capelinha de circenses que temos que gramar todos as semanas. O Menezes vai tratar de vos fazer a folha. Vejam caros portugueses a premiscuidade que graça por este país, com esses cerebros a servirem-se dos partidos, dos cargos publicos, das influencias politico partidarias para se servirem no banquete do orçamento do estado. O que se chega a roubar aos portugueses para essa gentalha viver fastosamente e acumular fortunas para o resto da vida deles e dos seus familiares.mais uma benece para o coelhone (bem pode fazer discursos para enganar os pategos do PS). Vejam o Judice que era um homem de ideias contrárias ao PS, agora a defende-lo com unhas e dentes. Muito interessante. portugueses temos que abrir os olhos para as proximas eleições e não nos deixar-mos enganar pelo pinosocrates, como o fez nestas ultimas. Abre o olho cego, que a carroça vai torta e só a indireita quem souber com linhas se cosem esses senhores do poder politico, economico e financeiro.

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

o nosso sistema politico está moribundo. já ninguém acredita nele nem nos políticos. vive-se em portugal numa ditadura de partidos neste tipo de democracia que criamos. políticos de profissão é o pior que pode existir. ficam acomodados, ociosos, sem visão do que é o mundo real e suas dificuldades. o que vamos fazer com isto????

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Nada me espanta Estes sao os politicos que temos tenham eles a cor que tiverem Já nao há vergonha Como podiam eles ser melhores com estes eleitores?

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Mas que democracia é esta? Pedem os votos aos cidadãos. Para quê? Depois de instalados na política não se importam por quem os elegeu. Será isso uma democracia? Não estarão a abusar do nosso voto, da nossa confiança? Pediram o nosso voto e depois desprezam-nos. Porquê? Isso não pode continuar assim. Os políticos têem que olhar para os interesses daqueles que os elegeram.

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

No sempo da outra senhora, os ex-governantes iam parar à CP (eram só inspectores) ou à extenta CIDLA. No tempo do "bochechas", quem precisasse de emprego, filiava-se no PS e ia para à Segurança Social (até se estorvavam uns aos outros). Agora, vão para a CGD, a Lusopontes ou a Mota-angil (poique a fundação PS já não existe). Enfim. The jobs for the boys!!

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

A política é mesmo porca! Governam-se todos pelos mesmos processos, servem-se da mesma bitola e ainda vêm para a praça pública dizer mal uns dos outros. O protagonismo constrói-se assim!

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Meio Portugal está preocupado com a próxima ocupação de Jorge Coelho, futuro presidente da Mota-Engil. Muitos dizem tratar-se de uma vergonha dado que Jorge Coelho enquanto governante atribuiu mais de mil milhões de euros em consórcios liderados pela Mota-Engil. Do ponto de vista ético está na fronteira , do ponto de vista legal não há qualquer vício.
Os críticos à transição de governantes para empresas com quem negociaram contratos esquecem-se que Portugal é um país pequeno, são poucas as oportunidades para homens credenciados como Coelho. Aliás, se tivermos em conta que o estado tem uma presença em todos os sectores da economia, um antigo governante ou reforma-se, ou terá que emigrar para não acabar por trabalhar para empresas com quem negociou contratos.

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Estes políticos ainda têem o descaramento de dizerem que a democracia foi para o bem do Povo. Quem acredita nisso? Foi para bem deles. Altos ordenados e a aqueles que votaram neles querem emprego para sobreviverem e não conseguem. Viva a DEMOCRACIA!

quinta-feira, abril 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Não digam mal uns dos outros,afinal são todos iguais.A roupa suja lava-se em casa.Dr Marcelo não se esqueça que precisa da passadeira vermelha para a presidência da repubica e todos não são demais.

quinta-feira, abril 10, 2008  
Blogger MFerrer said...

Isto de misturar tudo para que nada se perceba, é um método já muito usado. Incendiar a casa para depois gritar "Fogo", também já é velho.
Vamos lá a ver: Tem que haver uma diferença entre governar e fazer negócios limpos e claros, e fazer outros negócios tipo entregas de monopólios como os da travessia do Tejo, compras de submarinos ou mandar construir em Reservas Ecológicas. Isto são coisas diferentes. Meter tudo no mesmo saco serve afinal os interesses dos oportunistas.
Há alguma acusação ao JCoelho de ter delapidado o Herário Público ?
Fez algo de que se deva envergonhar ?
A Mota Engil deveria apenas ter funcionários virgens ? Sem experiência ? Para concorrerem com os outros como?
Ou os comentadores aqui acima andam a ver coisas?
Se o homem não é suspeito de nada e se até dá a cara passando a ser empregado da MEngil, sem nada esconder, isto tem a ver alguma coisa com negócios escuros ?
Ele poderia ser consultor deles toda a vida através d eum processo qualquer e nunca se saberia de nada. Aliás como acontece com o Lobo Xavier do PP que ontem na Quadratura do Ciclo confessou ser também consultor da MEngil...há muitos anos. Quem sabia disto ?
Estes comentadores têm miopia ou estão de má fé e o que queriam era voltar ao bom tempo do Salazar. Parece que nesse temppo os políticos não eram todos de 3 ou 4 famílias... Valha-vos Deus que tanta imbecilidade escrevem!

quinta-feira, abril 10, 2008  

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