Santana Lopes atalhou travessia do deserto
"Pedro Santana Lopes ambiciona regressar à liderança do PSD. E no partido há quem o veja como um possível sucessor de Luís Filipe Menezes, e até capaz de derrotar José Sócrates nas legislativas de 2009. O problema é que se o PSD optar pelo ex-primeiro-ministro Santana vai apostar num líder que o País já rejeitou - de uma forma clara e só há três anos.
Nas eleições de 2005, o PSD obteve um dos seus piores resultados de sempre. Chamados às urnas para julgar o efémero Governo de Santana (que sucedeu a um Durão Barroso tentado pela presidência da Comissão Europeia), os portugueses foram explícitos: o PS venceu com o seu melhor resultado de sempre e pela primeira vez um primeiro-ministro socialista teve mesmo a oportunidade de governar com uma maioria absoluta.
Na hora da derrota, Santana Lopes disse que ia "andar por ai". Mas não se ficou por aí e regressou rapidamente. Primeiro para líder parlamentar do PSD de Menezes, agora como candidato a presidente do partido.
Foi uma travessia do deserto exageradamente curta.
Mesmo que triunfe e consiga ir a votos contra Sócrates soará sempre a uma tentativa de desforra. Demasiado arriscada. Para ele, para o PSD e, sobretudo, para o País."
Editorial do DN
Nas eleições de 2005, o PSD obteve um dos seus piores resultados de sempre. Chamados às urnas para julgar o efémero Governo de Santana (que sucedeu a um Durão Barroso tentado pela presidência da Comissão Europeia), os portugueses foram explícitos: o PS venceu com o seu melhor resultado de sempre e pela primeira vez um primeiro-ministro socialista teve mesmo a oportunidade de governar com uma maioria absoluta.
Na hora da derrota, Santana Lopes disse que ia "andar por ai". Mas não se ficou por aí e regressou rapidamente. Primeiro para líder parlamentar do PSD de Menezes, agora como candidato a presidente do partido.
Foi uma travessia do deserto exageradamente curta.
Mesmo que triunfe e consiga ir a votos contra Sócrates soará sempre a uma tentativa de desforra. Demasiado arriscada. Para ele, para o PSD e, sobretudo, para o País."
Editorial do DN
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