terça-feira, junho 17, 2008

Soylent Green

Soylent Green é um filme realizado por Robert Fleischman em 1973, com Charlton Heston, Edward G.Robinson e Leigh Taylor-Young.

Relata uma visão do mundo em 2022, que sofre os efeitos de um total e continuado desprezo pelo meio ambiente e falta de politicas de controlo da natalidade, o que levou ao desaparecimento quase total da natureza, desemprego em larga escala e habitações para os 40 milhões de habitantes apenas em Nova Iorque. Comida – como tal a conhecemos hoje em dia e temos quase por garantida – ali é um bem raro e caríssimo, apenas disponível para os mais ricos. Mais de metade da população sobrevive com agua e comida raccionada, em forma de waffers – Soylent, um composto feito à base de vegetais. O mais popular, é o recente Soylent Green, mais saboroso e energético, é supostamente fabricado a partir de uma forma de plâncton altamente calórico. A procura desta forma de Soylent é tão grande que os tumultos são frequentes, obrigando a policia a accionar os camiões anti-motim, que no fundo são autênticos camiões de carga munidos de uma pá basculante, montada frontalmente de modo a recolher os manifestantes.

Nesta sociedade, a habitação é um bem precioso. Condomínios dos mais abastados, possuem guardas armados de metralhadoras na sua entrada, enquanto os sem-abrigo aos milhares, deitam-se onde podem : vãos de escadas, carros abandonados, igrejas. Tudo sobrelotado.

A elite tem acesso a comida verdadeira, produzida em quintas fortemente guardadas, autenticas fortalezas, habitando em condomínios de luxo, com todas as comodidades : agua corrente, ar condicionado e até “mobília” que não é mais nem menos que prostitutas, fazendo as mesmas parte da habitação, independentemente da mudança do locatário.

A natureza, praticamente desapareceu, consumida pela sobre-exploração dos recursos naturais. Em Nova Iorque apenas existem meia dúzia de árvores raquíticas, guardadas dentro de uma tenda especial. O clima é uma vaga de calor contínua, nem de noite a temperatura baixa dos 30º.

Numa sociedade com excesso de população, o suicídio assistido é incentivado, existindo centros especialmente criados para esse fim, onde são exibidos filmes com paisagens, imagens da natureza há muito desaparecida.

Não existem cemitérios, mas apenas “centros de recolha”.

Cultura e segurança social também desapareceram. A tecnologia é precária e o suborno vulgar. Nem mesmo a própria policia se inibe de saquear os bens dos falecidos.

A trama do filme, gira em torno de um suposto assalto, seguido de assassinato de um alto executivo da empresa Soylent, mas a investigação revela um segredo muito mais aterrador : o popular Soylent Green é feito de cadáveres !




2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Desde que assisti este filme na década de 70 fiquei impressionado.
Nos 'dias atuais' ele é muito 'atual'.
Nunca consegui nas locadoras locais uma cópia, mesmo para alugar.
Como poderia conseguir uma cópia?
Walter R. Teixeira
wakalile@terra.com.br
Blumenau - SC

domingo, janeiro 11, 2009  
Anonymous Anónimo said...

só prá registrar... o diretor do filme é Richard Fleischer

quinta-feira, janeiro 15, 2009  

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