Viva Portugal
"Nunca em qualquer outro tempo foi tão visível uma confusão de valores, a amoralidade, a instabilidade, a insegurança e a corrupção.
Ao viajar por vários países e aprofundando a minha vivência empresarial e profissional confirma-se em mim a certeza de que actualmente vivemos num mundo, e numa época, fortemente marcados pela tecnologia e pelos seus grandes progressos. Contudo, também nunca em qualquer outro tempo foi tão visível uma confusão de valores, a amoralidade, a instabilidade, a insegurança e a corrupção. É por isso que neste mundo cada vez mais mergulhado num processo de mudança contínua, veloz e asfixiante, em clima de plena confusão e anarquia moral, é fundamental gritar e apelar com toda a força ao primado das pessoas sobre as coisas, sobre os processos e sobre as dinâmicas sociais e económicas. E é neste contexto que a “Nossa Selecção” surge como um escape. Scolari e os jogadores de futebol portugueses são uns heróis. São uma esperança para este povo que sente que algo vai mal e que é imperioso mudar de rumo. Assim, a Selecção funciona como uma “droga” que faz adormecer os problemas e pensar que está tudo bem. Como com todas as drogas o seu efeito irá passar e depois? A ressaca. A realidade. Para além da Selecção – que esperamos que seja bem sucedida –, precisamos de encontrar objectivos para Portugal. O que é que queremos ser? O leitor já pensou que não sabemos como é que será o Portugal dos nossos filhos e dos nossos netos? Se numa empresa não houvessem objectivos como seria? Isto está a acontecer há longos anos no nosso país. Muitas vezes, não podemos mudar os acontecimentos, mas podemos optar por reagir a eles. E é isso que todos nós podemos fazer. Não ficarmos esmagados pelos problemas, pela crise de valores instalada, mas utilizar as dificuldades para se ser protagonista. E isso para mim significa dizer que queremos mais.
Ambicionamos melhor. Queremos viver e não deixar-nos viver. Amamos e sofremos, mas vivemos com algum sentido profundo da vida. E você, que está a ler o que me vai na alma, e que sente o mesmo, de que está espera para agir? Seja autêntico, torne-se verdadeiramente humano, orgulhe-se de ter nascido, de se relacionar positivamente com os outros, por procurar fazer história pessoal no mundo. Assim estará a ajudar Portugal. A demonstrar que tem um grande sentido de dignidade pessoal. Já viu como se todos os portugueses fizerem isso, o mundo vê aquilo que somos e não aquilo que querem vender que somos? Por isso seja sincero consigo mesmo e com os outros, mova-se no mundo, tendo por base uma “visão interior”. Supere os seus medos, os seus complexos e lute na sua vida, pessoal e profissional, por mudar Portugal para melhor. Sim caro leitor, falo de vontade de viver, vontade de trabalhar, porque a vitalidade surge naturalmente quando se permanece integro, coerente, humilde e digno. Digno do que há-de vir. Que será certamente bom, se nos abrirmos ao mundo, conscientes que a sabedoria acumulada nos dá direcção e faz-nos ir para além das aparências, das ilusões, para chegar à essência.
E é neste quadro que me parece urgente lutarmos por ter respostas às seguintes questões:
1) Qual é o mercado de referência e qual a missão estratégica de Portugal?
2) Qual o posicionamento das suas indústrias?
3) Quais as oportunidades e ameaças do seu ambiente?
4) Quais os trunfos, suas forças e fraquezas e vantagem competitiva?
5) Qual a estratégia de cobertura e desenvolvimento a adoptar?
6) Como traduzir os objectivos estratégicos em medidas?
É necessária a construção de um Plano para Portugal, a definição de metas, que reflita o contributo de todos, em especial dos mais válidos, e que permita exprimir as opções definidas de forma a assegurar o desenvolvimento a médio e longo prazo de Portugal. Não podemos mudar o mundo, mas podemos mudar-nos a nós mesmos! Estamos à espera de quê? Precisamos de um Portugal autêntico, com vontade de recomeçar, de querer sempre fazer melhor, que não se contente em sobreviver, mas queira viver com sonhos, para os realizar, para os tornar concretos. Viva Portugal!"
Bruno Valverde Cota
Ao viajar por vários países e aprofundando a minha vivência empresarial e profissional confirma-se em mim a certeza de que actualmente vivemos num mundo, e numa época, fortemente marcados pela tecnologia e pelos seus grandes progressos. Contudo, também nunca em qualquer outro tempo foi tão visível uma confusão de valores, a amoralidade, a instabilidade, a insegurança e a corrupção. É por isso que neste mundo cada vez mais mergulhado num processo de mudança contínua, veloz e asfixiante, em clima de plena confusão e anarquia moral, é fundamental gritar e apelar com toda a força ao primado das pessoas sobre as coisas, sobre os processos e sobre as dinâmicas sociais e económicas. E é neste contexto que a “Nossa Selecção” surge como um escape. Scolari e os jogadores de futebol portugueses são uns heróis. São uma esperança para este povo que sente que algo vai mal e que é imperioso mudar de rumo. Assim, a Selecção funciona como uma “droga” que faz adormecer os problemas e pensar que está tudo bem. Como com todas as drogas o seu efeito irá passar e depois? A ressaca. A realidade. Para além da Selecção – que esperamos que seja bem sucedida –, precisamos de encontrar objectivos para Portugal. O que é que queremos ser? O leitor já pensou que não sabemos como é que será o Portugal dos nossos filhos e dos nossos netos? Se numa empresa não houvessem objectivos como seria? Isto está a acontecer há longos anos no nosso país. Muitas vezes, não podemos mudar os acontecimentos, mas podemos optar por reagir a eles. E é isso que todos nós podemos fazer. Não ficarmos esmagados pelos problemas, pela crise de valores instalada, mas utilizar as dificuldades para se ser protagonista. E isso para mim significa dizer que queremos mais.
Ambicionamos melhor. Queremos viver e não deixar-nos viver. Amamos e sofremos, mas vivemos com algum sentido profundo da vida. E você, que está a ler o que me vai na alma, e que sente o mesmo, de que está espera para agir? Seja autêntico, torne-se verdadeiramente humano, orgulhe-se de ter nascido, de se relacionar positivamente com os outros, por procurar fazer história pessoal no mundo. Assim estará a ajudar Portugal. A demonstrar que tem um grande sentido de dignidade pessoal. Já viu como se todos os portugueses fizerem isso, o mundo vê aquilo que somos e não aquilo que querem vender que somos? Por isso seja sincero consigo mesmo e com os outros, mova-se no mundo, tendo por base uma “visão interior”. Supere os seus medos, os seus complexos e lute na sua vida, pessoal e profissional, por mudar Portugal para melhor. Sim caro leitor, falo de vontade de viver, vontade de trabalhar, porque a vitalidade surge naturalmente quando se permanece integro, coerente, humilde e digno. Digno do que há-de vir. Que será certamente bom, se nos abrirmos ao mundo, conscientes que a sabedoria acumulada nos dá direcção e faz-nos ir para além das aparências, das ilusões, para chegar à essência.
E é neste quadro que me parece urgente lutarmos por ter respostas às seguintes questões:
1) Qual é o mercado de referência e qual a missão estratégica de Portugal?
2) Qual o posicionamento das suas indústrias?
3) Quais as oportunidades e ameaças do seu ambiente?
4) Quais os trunfos, suas forças e fraquezas e vantagem competitiva?
5) Qual a estratégia de cobertura e desenvolvimento a adoptar?
6) Como traduzir os objectivos estratégicos em medidas?
É necessária a construção de um Plano para Portugal, a definição de metas, que reflita o contributo de todos, em especial dos mais válidos, e que permita exprimir as opções definidas de forma a assegurar o desenvolvimento a médio e longo prazo de Portugal. Não podemos mudar o mundo, mas podemos mudar-nos a nós mesmos! Estamos à espera de quê? Precisamos de um Portugal autêntico, com vontade de recomeçar, de querer sempre fazer melhor, que não se contente em sobreviver, mas queira viver com sonhos, para os realizar, para os tornar concretos. Viva Portugal!"
Bruno Valverde Cota
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