Opções de vida.
"Cerca de 90% da população activa residente na Quinta da Fonte beneficia do Rendimento Social de Inserção, de acordo com dados da Câmara Municipal de Loures. E muitos, apesar de pagarem rendas de 4,26 euros por mês, devem neste momento à autarquia quantias que chegam aos oito mil euros. No entanto, basta passar pelo bairro – que voltou a ser notícia depois dos tiroteios da semana passada – para ver automóveis e carrinhas novos cujo valor ultrapassa, em vários casos, os 30 mil euros. O presidente da Junta de Freguesia da Apelação admitiu ontem ao CM que durante a recolha de dados para os Census 2001, em que ajudou os técnicos a fazer o levantamento dos dados na Quinta da Fonte, viu "casas muito bem apetrechadas.Ao contrário desses heróis do regime, nós decidimos ser trabalhadores e aproveitar a generosidade bancária (única forma para quem trabalha) na aquisição de certos bens. Claro que adoramos pagar impostos, descontar para a segurança social e demais espécies de mamíferos roedores nocturnos da ordem dos quirópteros com asas membranosas a quem, utilizando essa mesma linguagem Bot. Zool., servimos de “hospedeiro”.
Mais equipadas do que as de muitos habitantes, que tiveram de pagar para viver naquele bairro", diz José Alves. Ainda esta semana, um elemento da comunidade cigana que usufrui do Rendimento Social de Inserção queixava-se à imprensa de ter visto a sua casa assaltada. "Até o [televisor de] plasma levaram" lamentava (mais aqui)"
Mais. Com o petróleo, a comida e os juros bancários a subir diariamente cresce-nos a alegria. E vamos atingir o pico dessa alegria com a entrada em vigor do novo Código do Trabalho. Mas nem tudo é mau. Afinal vivemos em Portugal e como dizem os “nossos donos” isso é bom. Embora não se note…
Etiquetas: No reino do politicamente correcto.
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