Recessão e aprendizagem até quando?
General Motors ( n.º 1) revelou hoje que, em Junho, as vendas no mercado americano caíram 18% relativamente a igual período de 2007.
Porém, os resultados foram melhores do que as previsões (-25%).
A bolsa reagiu favoravelmente com uma apreciação de 13% das acções cotadas, pouco antes do fecho do mercado.
A Toyota Motor (n.º 2) anunciou uma quebra de 21%, quase o dobro das previsões de alguns analistas, e registou o maior resultado negativo desde 1998.
A incapacidade do fabricante japonês para fornecer o mercado com veículos mais compactos, pequenos, híbridos ou mais eficientes energeticamente foi a principal razão apontada.
As vendas da Ford Motor (n.º 3) caíram 28% no período, igualmente acima das previsões. Jipes, pick-up’s e similares caíram entre 50% e 30%, conforme os segmentos e os modelos.
Apesar dos crescentes sinais de alteração dos padrões de consumo e do encarecimento sustentado dos combustíveis a indústria automóvel americana não se adaptou a tempo, nem tomou as decisões correctas no tocante à gestão industrial, de pessoal e de marketing, num clima de indisfarçada recessão económica.
Tenho um sobrinho australiano que tem um automóvel com um motor com 6 cilindros em V, com 3900cc. Diz ele que a gasolina lá vende-se a 1.20 dólar australiano e que depósito leva bastante.
Não me disse se era por galão se por litro.
Como é meu sobrinho disse-lhe para ir aproveitando, aos meus sobrinhos americanos respondo da mesma forma.
No entanto, quando cá aparecem com os filhos, gostam menso dos nossos petiscos e da nossa fruta, que me sai da pele, mas que me provoca gozo ao vê-los felizes e sempre bem dispostos, a eles e às crianças.
No entanto dizem que eu sou um pessimista e eu digo-lhes que sou um optimista mais ou menos esclarecido.
Uma coisa adoram eles, os automóveis feitos na Alemanha, não sei porquê, mas como também gosto, reparo que vivemos longe, mas temos os mesmos gostos.
11 Comments:
Pequenos aforradores e colossais hedge-funds apostam nas bolsas com a mesma legitimidade e com o objectivo de ganharem dinheiro. Mas há uma grande diferença: apenas os grandes especuladores possuem a capacidade de influenciarem a evolução dos mercados por via das gigantescas transacções que efectuam. É ingenuidade acreditar que quem detém essa capacidade não o faça a seu favor. Portanto, os grandes especuladores têm responsabilidades não só no que se passa actualmente nos mercados mas em todo o processo que conduziu à actual crise. Quanto aos pequenos investidores que queiram regressar ao mercado devem ter em mente que nos encontramos numa conjuntura de elevado risco que se vai manter por muito tempo.
E os ETF's, que são fundos que seguem os mercados das energias, têm mais 38 mil milhões de USD aplicados por hedge funds e por fundos de pensões. É um grande aborrecimento. Os reputados economistas a escreverem literatura tão cuidada e quem tem a decisão de investir a pregar esta partida, parecendo positivamente nas tintas para a beleza literária dos nossos escribas. Será que aderiram a um novo estilo, o anti-realismo, que consiste em descrever a realidade de forma contrária ao que esta é?
A Crise vai ainda em queda, sabem? Claro, a crise existe sempre nos anos antes de eleicoes, pois "depois da tempestade vem a bonaca" e, mais fácil é para os políticos consguir convencer o povo de que fazem muito!!! Quando se está em crise é mais fácil atrair o cidadao do que quando se está bem... A esperanca é a última a morrer ... E o povo só precisa de esperanca quando nao tem mais nada, porque quando temos algo, tambem nao sabemos fazer mais nada do que gasta-lo...A maior crise em Portugal é cultural e de Educacao. Há que ensinar a gerir, a criar valor, a investir... mesmo nas escolas de Economia e gestao.... por favor formem pessoas, nao dependentes...
Só espero é q Portugal não encontre petróleo na costa Portuguesa quando já houver uma alternativa viável ao petróleo. Por exemplo,parece-me estranho existir gás natural na bacia de cadiz e n existir nada na costa do Algarve. Sei q n é solução mas q ajudava encontrar Petróleo la isso ajudava!!!
São precisas 2 coisas. 1. Conter o ISP. Por cada dolar a mais que os produtores de petroleo (aqueles marotos) metem ao bolso o Estado (aquele vampiro) mete 1,5. Pelo menos o ISP tem que ter limites. Se não vamos todos a Espanha. Se não a inflação sobe em flecha e depois o Estado tem que pagar mais subsidios, mais salários, etc. 2. Estamos a começar bem com as energias alternativas, mas...lancem ja campanhas (e políticas) para a poupança (e controle) da energia. Messe aspecto Portugal não tem nada. É no controle dos consumos que pode estar a solução.
Há uma campanha de desinformação em relação ao problema do preço dos combustíveis.falam muito da subida das cotações que é um facto mas pouco se fala do ISP.Ora se o Estado arrecada 70 ou mais cêntimos por cada litro vendido só tem é que manobrar e tornar o ISP flexível porque não faz sentido receitas de alguns milhões de euros ou uma espiral inflacionista e agitação social que vai ter custos muito mais elevados(leia-se perder eleições).
Eu já não posso poupar mais energia! Já pratico todas as recomendações que os Srs peritos recomendam. (Se eles mesmo praticam é outra história! O sr Al Gore parece que muito pregava mas pouco praticava!) Gostaria de saber quantos dos Srs que vêm pregar a poupança de energia deixaram de andar de automovel ou o partilham com terceiros. Parece-me que bem prega frei Tomás... Parece-me que não há tanto desperdíco assim nos privados! Mas já no público, não é raro ver a iluminação pública acesa durante o dia!
Os líderes mundiais (G8) têm de se entender sobre esta matéria e pressionar os detentores de tecnologias alternativas aos motores de combustão a evoluirem rápidamente as suas versões comerciais que estão na gaveta para defender os ganhos brutais de meia duzia de especuladores. Caso contrário estamos à beira de uma convulsão social incontrolável.
Há que desmistificar as "energias renováveis". Saber quanto é que elas vão permitir economizar/substituir no consumo de energia eléctrica produzida nas centrais a fuel e de ciclo combinado. Mesmo com todos os cumes e picos de serras, montanhas, montes e colinas, cobertos com geradores eólicos, e com as planícies alentejanas polvilhadas de centrais fotovoltaicas, julgo que não ultrapassará os 15%. Some-se-lhes as hídricas, e não deverá ultrapassar 30%. Os restantes 70% continuarão a vir de fontes poluidoras e consumidoras de petróleo.Depois, é preciso mostrar o quanto mais caro se paga por estas renováveis. Depois, evitar que a EDP se transforme na 2ª GALP, e passe a aumentar a energia ao trimestre (segundo o projecto colocado pela ERSE na Net). E então, vamos todos ouvir o AllPinho ensinar "como se poupa energia". Eu sugeriria uma medida simples, para dar o exemplo, aos membros dos Orgãos de Soberania: deixem o carro em casa e passem a andar de autocarro + Metro, que os novos veículos já dispõem de um bom ar condicionado...Evitem no entanto demasiadas familiaridades com o "pôbo". Lembrem-se do O. Palme, que era democrático de mais e lixou-se.
Uma coisa é certa. O preço daquele preciso liquido vai chegar em Janeiro aos 250 Dolares o Barril daí que possívelmente o consumidor pagará por Litro qualquer coisita como 3 Euros. Mas não nos preocupemos os nossos Governantes competentes já se andar a debruçar sobre a inflacção do próximo ano (previsões) e ouvi em S Bento que para o Zé a inflacção será de 2,5% embora a real seja 8%. À que manter o Zé de rédea curta e se possível com muitas campanhas de desinformação sempre apoiadas seja pela OCDE, FMI, e UE.... Será que ainda vão votar nesta escumalha????
Pode até chegar aos 1000. Mas há uma coisa que é o princípio da termodinâmica, que ninguém pode ignorar.
O outro princípio é o da bolha, vai sempre rebentar. Quem pensa que esta bolha não tem nada ver com a bolha subprime está enganado, são a mesma coisa, daí a OPEP , não ter nada a ver, embora possa aproveitar.
Os governos e os estados fracos imperam em todo o mundo.
Apenas com excepção da China. O resto estão entregues ao dinheiro e aos donos do mesmo, as democracias são regimes do pós II guerra, estamos a entrar noutra era...
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