sexta-feira, julho 04, 2008

Vale a pena trabalhar?

"Entre 1995 e 2000, 47% das famílias portuguesas passaram pela pobreza, em pelo menos um dos seis anos. Quer isto dizer que cerca de metade dos agregados nacionais vivem numa situação vulnerável à pobreza. A conclusão é do estudo "Um olhar sobre a Pobreza", publicado em livro e apresentado ontem no Centro Nacional de Cultura, em Lisboa. O coordenador da investigação, Alfredo Bruto da Costa, salientou que este indicador mostra que a pobreza em Portugal é mais extensa do que reflectem as taxas anuais, que rondam os 18%, e só apanham metade do fenómeno. Uma conclusão surpreendente deste estudo, como realçou Manuela Silva, presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, é que mais de metade das famílias que passaram por situações de pobreza têm como principal fonte de rendimento o trabalho. Ou seja, conclui o estudo, a precariedade coloca os trabalhadores em situações de grande vulnerabilidade, mas os baixos salários são a principal causa de pobreza (mais aqui)".

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7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Maiores deduções no IRS afectam 60% das familias. . . Ou, de outro modo, serão neutras para 40% dos agregados. . ., dos quais 12,5% se estam borrifando para o IRS, crédito à habitação incluido e os restantes, são demasiado pobres para ter o direito de ter casa. Quanto aos 60% abrangidos, destes 50% serão beneficiados até 15 € mês, os restante serão prejudicados em cerca de 30,00 € mês. Na verdade, os impostos dos ricos e os beneficios sociais/fiscais dos pobres, sempre foram pagos, por aqueles que efectivamente pagam impostos. Os trabalhadores da classe média, com destaque para aqueles que o fazem por conta de outrem. . .

sábado, julho 05, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Quando foi para tirar, foi com as duas mãos até os nossos bolsos ficarem vazios, mas agoram darão uma migalha a quem já nem bolsos tem! Nós já conhecemos estes unhas de fome. Fartam-se de dizer que estão a ajudar as famílias com dificuldades. Dão uns cêntimos às grávidas, agora dão uns cêntimos para alguns abonos de família.Também já devolveram uns cêntimos do que estão a roubar com o IVA. O Pinho sem seiva, até parecia um jola, nos hipermercados a querer convencer as pessoas de que se notava alguma coisa, ou que tinha sido alguma dádiva! E aqueles a quem nunca mais actualizaram os escalões do IRS? E aqueles cujos rendimentos não davam para pagar IRS e em vez de alterar para cima os valores dos escalões, de acordo com a inflação, fizeram ao contrário ! São finos a roubar! É que ao apanharem estes desgraçados, como aquele valor toda a gente tinha o direito de abater à colecta, assim meteram a mão ainda mais fundo.E o aumento churudo dos vencimentos, para este ano, de 2,1%, com base na inflação por eles prevista. A diferença é que ela foi para o dobro e em, muitos bens de primeira necessidade, nem se fala! Porque não compensaram as pessoas com um aumento intercalar? Assim é que nos aproximamos dos outros países da UE, mas é só para pagar. Cada vez havemos de estar mais longe! E depois vêm os economistas de meia tijela dizer que governam bem por dininuir o défice! Para uns, havia mais vida para além do défice, mas para outros a vida é só o défice. Porque será que a política é tão suja e oportunista?

sábado, julho 05, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Afinal para que nos serve sermos produtores de Urânio? Já se vê no horizonte que a energia do futuro será maioritàriamente eléctrica. Fábricas e transportes (ferroviários) serão cada vez mais movidos a electricidade e a sua produção procurada em alternativas não petroliferas. Porque esperamos para utilizarmos o Nosso Urânio? NEGÓCIOS DO PETRÓLEO FALAM MAIS ALTO ou é mais seguro morrer à míngua? Também acho, pelas mesmas razões, que é altura de se OPTAR por uma alternativa rápida de transporte internacional, que a nível do continente europeu substitua o avião e, isso só pode ser conseguido com uma rede de TGVs, por conseguinte, acho que os Partidos devem "inventar" outros argumentos de "arremeço" para ver se conseguem o "poleiro" e deixarem-se de criticarem a execução de infraestruras necessárias no próximo futuro, e isto, se quisermos ter algum nível de vida e de prosperidade no País.

sábado, julho 05, 2008  
Anonymous Anónimo said...

É triste ver um País como Portugal que tem(ou tinha!) uma costa maritíma enorme, e tinha uma agricultura razoável, incluindo florestas, não tenha sabido na altura própria reivindicar para nós esta única riqueza que tinhamos. Pelos vistos na Irlanda ainda existe gente livre para escolher, sem imposições. Quanto a nós Portugueses nunca passaremos de "bons alunos" obedientes e caladinhos!

sábado, julho 05, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Confesso que num primeiro momento aplaudi o voto dos irlandeses, como muitos portugueses e europeus, como o autor. Num segundo momento tentei perceber porque motivo votaran não, eles que têm o segundo melhor nivel de vida. A maioria dos partidos e os sindicatos eram a faver do sim. Cheguei à conclusão de que votaram não...porque não, estando-se nas tintas para os restantes 490 milhoes de europeus. Eu nunca estive na Irlanda, mas conheço bem (do Algarve) os irlandeses. São o povo mais bêbado, mais católico e mais inculto da Europa. Recentemente um casal irlandês, com 2 filhos nemores, na primeira noite no Algarve apanharam uma "piela" tal que a Seg Social teve que tomar conta dos filhoe. E, não, não se trata de um caso pontual. Eu assisti a muitas cenas destas em bares. OS IRLANDESES VOTARAM NÃO PORQUE NA NOITE ANTERIOR ANDARAM PELOS PUBS. E é esta gente que a dupla Cavaco / Socrates nos aponta como exemplo. AhAhAh.

sábado, julho 05, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Se a Irlanda foi o país que mais benefício tirou da adesão não se entende a razão do voto negativo ao tratado. Ou será que o povo irlandês está tão bem informado àcerca do tratado que tem motivos para votar não. Uma regra deveria ser seguida. Se, sempre que um tratado, e tendo em conta o número de países cada vez maior, necessitar de uma votação favorável de todos os países, quem não está de acordo deve pôr-se de fora e deixar avançar quem o quer fazer. De resto e a meu ver muito bem, foi o que se passou já com a Dinamarca em tratados passados. Pode ser, assim, as vontades se tornem mais esclarecidas.

sábado, julho 05, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Alguns comentários deixam-me apreensiva. É um facto que a Irlanda se desenvolveu muito após a integração na UE (seja lá que ficção isso seja...) porque souberam aproveitar inteligentemente os fundos que receberam, ao contrário de Portugal onde uma cambada de incapazes os desbaratou impunemente. Mas há uma diferença entre eles e um país que se afunda: não se deixaram comprar. Aqui vendem-se por um prato de lentilhas. Já há anos era voz corrente na "Europa" que, em relação aos Portugueses não havia problemas: bastava darem-lhes dinheiro que eles calavam-se. Que tal? Não é apenas o bem estar económico (como parece ser, infelizmente, a opinião de grande número de pessoas. Até porque essa situação não é eterna. Mais cedo ou mais tarde acabará) que interessa. Existem problemas muito sérios ao nível político porque, se ainda não perceberam, se todos os países fizerem como Portugal, os grandes (Alemanha, França e outros que se lhe chegam, como a Espanha, que não é parva!) vêm o caminho facilitado para se imporem ainda mais e transformar-nos, e a todos os outros, em mais uma "reoublica socialista" da UE. ao na UE

sábado, julho 05, 2008  

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