Criminalidade.
"Muitos leitores acusam-me de ceder ao populismo, por abordar o problema da criminalidade. Estão enganados – não o fiz: limitei-me a ler as notícias do jornal. O procurador-geral é que anunciou para esta semana medidas de emergência.
Eu limitei-me a falar da gente humilde, submetida diariamente à violência dos gangs e dos grupos de fedelhos organizados, e que nunca sabe se, no regresso de um dia de trabalho, encontra a casa intacta ou vandalizada. Gente que não pode deixar os filhos sair à rua, porque tem medo de que sejam assaltados ou que comecem a roubar. A ligeireza com que se despreza a ‘pequena criminalidade’ é assustadora, porque é a que atinge directamente as pessoas que andam a pé e que têm de esperar pelo autocarro numa paragem deserta, sujeitas a ameaças ou a violência."
Francisco José Viegas
Eu limitei-me a falar da gente humilde, submetida diariamente à violência dos gangs e dos grupos de fedelhos organizados, e que nunca sabe se, no regresso de um dia de trabalho, encontra a casa intacta ou vandalizada. Gente que não pode deixar os filhos sair à rua, porque tem medo de que sejam assaltados ou que comecem a roubar. A ligeireza com que se despreza a ‘pequena criminalidade’ é assustadora, porque é a que atinge directamente as pessoas que andam a pé e que têm de esperar pelo autocarro numa paragem deserta, sujeitas a ameaças ou a violência."
Francisco José Viegas
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