As medidas tomadas em troco do lixo (uma ínfima parte)
Lisboa, 03 Out (Lusa) - A compra de activos tóxicos de instituições financeiras é a principal medida do plano de 700 mil milhões de dólares para sanear o sistema financeiro norte-americano hoje aprovado na Câmara dos Representantes e já promulgado por George W. Bush.
A introdução do 'Plano Paulson' vai ser faseada.
A introdução do 'Plano Paulson' vai ser faseada.
Inicialmente o Tesouro norte-americano vai libertar 250 mil milhões de dólares para comprar os "activos tóxicos" de instituições financeiras em dificuldades.
A pedido do presidente americano, esse montante poderá atingir 350 mil milhões de dólares, mas dá ao congresso norte-americano a possibilidade de exercer o direito de veto sobre as aquisições que ultrapassem esse limite.
Através do plano, segundo a Casa Branca, os contribuintes terão participação nas empresas que beneficiam da ajuda governamental o que aumenta as possibilidades de terem lucro caso o mercado melhore e o valor dos activos recupere.
Os eventuais lucros que possam sair das vendas dos activos comprados pelo governo às empresas vão ser usados para saldar a dívida federal.
Em cinco anos, caso a venda de activos não cubra os custos do plano, a diferença será compensada pelas instituições financeiras agora beneficiadas.
Depois da polémica provocada pelas somas avultadas recebidas pelos presidentes executivos de instituições financeiras que foram à falência, o pacote legislativo proíbe "prémios milionários" para os presidentes executivos que saiam ou abandonem os cargos durante o período em que o Tesouro tenha participação nessas empresas.
A nova legislação proíbe também que os presidentes executivos recebam bónus ou outras compensações de modo a não encorajar riscos financeiros desnecessários.
Com o objectivo de enfraquecer os argumentos dos legisladores Democratas e de alguns Republicanos conservadores que na Câmara dos Representantes rejeitaram a primeira proposta, a versão final inclui ainda 150 mil milhões de dólares em extensão de isenções fiscais destinados a famílias de classe média e empresas.
A versão revista aumenta de 100 para 250 mil dólares o valor dos depósitos dos particulares que serão obrigatoriamente ressarcidos pelo Estado em caso de bancarrota das instituições financeiras.
O plano dá ainda ao governo o poder de renegociar os termos das hipotecas de modo a aliviar os proprietários das casas em risco de serem tomadas pela banca.
A implementação do plano do Tesouro vai ser supervisionada pelo presidente da Reserva Federal americana, Benjamin Bernanke, pelo secretário do Tesouro, Henry Paulson, e pela Comissão de Valores Mobiliários norte-americana, o regulador dos mercados.
O departamento do Tesouro norte-americano compromete-se ainda a coordenar um plano semelhante com autoridades financeiras internacionais e bancos centrais de modo a minorar os efeitos da crise nos mercados internacionais.
IZM
A pedido do presidente americano, esse montante poderá atingir 350 mil milhões de dólares, mas dá ao congresso norte-americano a possibilidade de exercer o direito de veto sobre as aquisições que ultrapassem esse limite.
Através do plano, segundo a Casa Branca, os contribuintes terão participação nas empresas que beneficiam da ajuda governamental o que aumenta as possibilidades de terem lucro caso o mercado melhore e o valor dos activos recupere.
Os eventuais lucros que possam sair das vendas dos activos comprados pelo governo às empresas vão ser usados para saldar a dívida federal.
Em cinco anos, caso a venda de activos não cubra os custos do plano, a diferença será compensada pelas instituições financeiras agora beneficiadas.
Depois da polémica provocada pelas somas avultadas recebidas pelos presidentes executivos de instituições financeiras que foram à falência, o pacote legislativo proíbe "prémios milionários" para os presidentes executivos que saiam ou abandonem os cargos durante o período em que o Tesouro tenha participação nessas empresas.
A nova legislação proíbe também que os presidentes executivos recebam bónus ou outras compensações de modo a não encorajar riscos financeiros desnecessários.
Com o objectivo de enfraquecer os argumentos dos legisladores Democratas e de alguns Republicanos conservadores que na Câmara dos Representantes rejeitaram a primeira proposta, a versão final inclui ainda 150 mil milhões de dólares em extensão de isenções fiscais destinados a famílias de classe média e empresas.
A versão revista aumenta de 100 para 250 mil dólares o valor dos depósitos dos particulares que serão obrigatoriamente ressarcidos pelo Estado em caso de bancarrota das instituições financeiras.
O plano dá ainda ao governo o poder de renegociar os termos das hipotecas de modo a aliviar os proprietários das casas em risco de serem tomadas pela banca.
A implementação do plano do Tesouro vai ser supervisionada pelo presidente da Reserva Federal americana, Benjamin Bernanke, pelo secretário do Tesouro, Henry Paulson, e pela Comissão de Valores Mobiliários norte-americana, o regulador dos mercados.
O departamento do Tesouro norte-americano compromete-se ainda a coordenar um plano semelhante com autoridades financeiras internacionais e bancos centrais de modo a minorar os efeitos da crise nos mercados internacionais.
IZM
Na Europa, a política do BCE não tem sido despropositada.
Os banqueiros é que têm de ser postos na ordem, o que está de ver, é coisa apenas seguida em países que os 5 dedos de uma mão chegam para contar.
Não vai resolver coisa alguma, porque não vai colocar atrás das grades os culpados.
O Presidente do Banco do sítio e os administradores dos bancos privados e do estado ganham rios de dinheiro que melhor exemplo, senão este, para perceber que não vai haver culpados e que vai tudo continuar na mesma?
Por cá dizia o Senhor Cavaco, na sua sapiência fora de prazo, que o epicentro foi nos EUA, esqueceu que o tsunami levou o lixo para a Europa, espero que seja descuido ou ignorância do economista que sempre se revelou mau economista e pior político, tal como os que o apoiam, incluso o governo.
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