sexta-feira, outubro 24, 2008

Manipulação de preços de ouro e prata por bancos americanos

A ponta do iceberg e o que parece é.
Vai ter que ver com a volta do USD como única moeda de troca e o fim do Euro?
Os dirigentes europeus, sem excepção, são marionetes nas mão dos banqueiros do clube, por mais que digam que não.
Artigo:
Nas últimas semanas, vários leitores da MRA Alliance interrogaram-se sobre as justificações técnicas e racionais para a queda de algumas matérias-primas cujos preços, num ambiente de colapso dos mercados financeiros, de incerteza e algum pânico, deveriam ter evoluções de preço diferentes das tendências actuais.
A questão está relacionada com potentes dinâmicas especulativas que, pela sua dimensão, mas à margem da lei, conseguem em poucas semanas manipular as cotações consoante os interesses dos grandes conglomerados financeiros e industriais.
No que toca ao ouro e à prata, aqui fica a explicação.
As mesmas práticas aplicam-se a outras matérias-primas - das alimentares, ao petróleo, gás, minerais, etc.
O mercado das opções e dos futuros - sujeito a regulação pelas autoridades competentes - é o cenário.
O exemplo que escolhemos foi compilado pelo especialista em metais preciosos, Theodore Butler, da Silver Seek, LLC.

OS NÚMEROS

PRATA: Em 01/Jul/2008, dois bancos americanos detinham 6 199 contratos a descoberto (short) na mercadoria COMEX Silver, equivalentes a 30 995 000 onças. Em 5/Ago/2008, dois bancos americanos detinham 33 805 contratos COMEX Silver, equivalentes a 169 025 000 onças – um aumento superior a 500%. Trata-se da maior posição alguma vez registada pelas estatísticas oficiais. Entre os dias 14 de Julho e 15 de Agosto, o preço COMEX Silver caiu 38% – de USD 19,55 (base Setembro) para USD 12,22.
OURO: Em Julho, três bancos americanos detinham 7 787 contratos a descoberto (short), na mercadoria COMEX Gold, equivalentes a 778 700 onças. No mês seguinte, três bancos americanos detinham 86 398 contratos na mercadoria COMEX Gold, equivalentes a 8 639 800 onças – um aumento superior a 1100%, coincidente com a queda das cotações do ouro em cerca de USD 150/onça. Tal como no caso da prata, esta foi a maior posição a descoberto detida por bancos norte-americanos no histórico estatístico da CFTC/Commodities Futures Trade Commission, disponível no site. A posição foi assumida pouco antes do colapso dos preços.

A ANÁLISE
Os números sugerem a existência de uma massiva manipulação do mercado e levantam um conjunto de questões suscitadas pelo analista da Silver Seek:
“― Existe alguma relação entre a venda adicional de 27 606 contratos futuros de prata (130 milhões de onças) no espaço de um mês, imediatamente seguido por uma forte queda das cotações daquela commoditie? O valor equivale a 20% do total da produção mineira mundial e à totalidade das existências armazenadas fisicamente pela COMEX, o segundo maior inventário de prata do mundo. Como poderia o preço não ser influenciado pela venda concentrada de tais quantidades num período tão curto de tempo?
― Existe alguma relação entre a venda adicional, por três bancos americanos, de 78 611 contratos futuros (7 861 100 onças), no espaço de um mês, logo seguida por uma queda violenta dos preços do ouro? O valor é equivalente a 10% da produção anual de ouro e ascende a USD 7 mil milhões/bilhões (mm/bi), transaccionados por três bancos em contratos futuros no espaço de um mês. Como pode uma extraordinária concentração de volume de vendas não ser uma manipulação?
― Por os preços terem caído tão violentamente, após as vendas a descoberto, os detentores de inventários físicos de prata, a nível global, registaram um decréscimo em valor que ultrapassou USD 2,5 mm/bi, pelo que, os detentores de contratos long sofreram perdas de igual dimensão. No caso do ouro, as perdas dos investidores foram muito superiores uma vez que o valor em dólares é muito maior que o da prata - da ordem das centenas de mm/bi - em termos de inventário físico. A queda das acções das companhias mineiras cotadas soma mais uns milhares de milhões aos prejuízos. A quebra do valor do ouro foi provocada pela venda concentrada e a descoberto por dois ou três bancos norte-americanos?
― Que negócio legítimo exercem os dois ou três bancos, para, de repente, venderem short tamanhas quantidades de instrumentos especulativos, num período tão curto? Queremos bancos envolvidos neste tipo de actividade? Se a manipulação não foi bem sucedida os contribuintes norte-americanos seriam novamente chamados para salvar outra especulação bancária que correu mal?
― Terão os traders que registaram prejuízos no recente colapso dos preços razões para acreditar que o seu dinheiro está agora nos cofres daqueles dois ou três bancos? Se assim for, será que têm hipóteses de recurso?”, remata Theodore Butler.
Os factos relatados apontam claramente para uma manipulação de proporções gigantescas. Um escasso número de bancos operou um dos maiores colapsos de preços na história dos metais preciosos. Operações do mesmo tipo justificam a queda dos preços destas e de outras commodities completamente à revelia da oferta e da procura.
Dá para entender o motivo pelo qual o ouro (mercado spot) oscilou ontem (23-10-2008) entre USD 733,60/736,10, escassas semanas depois de quase ter atingido a cotação de USD 1 000/onça?

A manobra é tão escandalosa quanto o silêncio e inacção das autoridades reguladoras do mercado norte-americano.
MRA Alliance, Dep. Data Mining
Pedro Varanda de Castro, Consultor
Fonte Analítica: Theodore Butler
Fonte Estatística: Commodities Futures Trade Commission
Os dados encontram-se nas secções de futuros de Julho e Agosto/2008

15 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Aprendi com os ingleses, que genéticamnte todos gostaríamos de roubar ,por muitas e diversas motivações .Para contrariar isso, criam-se mecanismos de controle contabilistico e outros e inventam-se castigos.A liberdade exige policiamento para garantir que as ovelhas negras naõ prejudicam o rebanho.Foi isso que falhou, na "bebedeira" que conduziu a esta crise.Greenspan confessou-o ontem.Penso que se nos USA se aplicassem regras como as da nossa CMVM,pelo menos em teoria ,não se tinha ido tão longe.O capitalismo é inevitável..

sexta-feira, outubro 24, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O Comentário de vg mais não é do que o começo e o exemplo das lutas que já se começam a travar entre os moderados e os radicais liberais que inevitávelmente descambam no paternalismo...conformem-se meus caros liberais, a vossa ganância e avidez trocou-vos as voltas, já ninguém no seu perfeito juízo acredita nos vossos argumentos, a bem dizer nem vós mesmos!!!

sexta-feira, outubro 24, 2008  
Anonymous Anónimo said...

"Os mais fracos são protegidos pelo Estado..". Não é isso que defendem os liberais selvagens. Na América os que perderam a casa vivem nos carros e nem tem onde estacioná-los. Mesmo dentro do capitalismo há muitas nuances. Os capitalismos europeus assustaram-se mais com o comunismo, daí as conquistas sociais, mas para salvar o sistema. Claro que é verdade que as sociais democracias e as democracias cristãs permitiram maior desenvolvimento, maior distribuição dos rendimentos e maior liberdade individual, mas a lógica do sistema não é essa, como se vê, e dificilmente a ética, por si só, controla a besta, é necessário uma coação eficaz.

sexta-feira, outubro 24, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Muito se tem escrito últimamente sobre este tema, capitalismo e liberalismo e, intencionalmente ou não, procura-se confundir os leitores juntando aqueles 2 conceitos como se fossem um só. Não são, nem pouco mais ou menos. O capitalismo é para manter, nem tem alternativa válida. O liberalismo (de Friedman, de Hayeck De Bush e do Sr Greenspan) não. O autor está ofendido com o comportamento dos gestores financeiros (e não só) americanos. Mas... pensa que eles são genéticamente diferentes de nós? Mudando de gestores fica o problema resolvido? Não! O problema está no sistema (ultra liberal) de se gerir a curto prazo, de se atribuir premios (que os nossos neolibs sempre defenderam) em função desses resultados que nada significam, etc. Ha cerca de um ano Cavaco Silva criticou publicamente as remuneraçoes escandalosas de alguns gestores. Os neolibs cairam-lhe em cima. Ainda se lembram?

sexta-feira, outubro 24, 2008  
Anonymous Anónimo said...

É o fim do fim dos fundamentalismos: o de estado já lá vai com a derrocada do comunismo…o do mercado está a acontecer com esta crise! Hoje a realidade demonstra que ambos, o Mercado e o Estado, são necessários e interagem num sistema complexo que, como qualquer sistema, necessita de controlo e supervisão para que funcione correctamente. Assim, as discussões do tipo ideológico/doutrinário sobre o Estado versus Mercado, Capitalismo versus Liberalismo fazem cada vez menos sentido. Aliás a crise vem demonstrando que tanto o Mercado como o Estado falharam: - os Mercado e seus agentes no plano da ética e da competência: a prova disso é que, no mesmo ambiente competitivo, marcado por uma forte desregulamentação , há entidades financeiras que se mantiveram … e se vão mantendo sólidas. E outras, que por falta de ética e/ou competência na gestão de risco, soçobraram … - O Estado, (curiosamente dominado nos últimas décadas por políticos defensores das mais diversas ideologias: liberais, social-democratas, socialistas ou mesmo comunistas como acontece China, mas sempre subservientes e dominados pelo poder financeiro e económico) não só não exerceu (ou não foi competente no exercício…) do seu poder regulador e de supervisão dos mercados, como ainda incentivou a desregulamentação … acreditando ingenuamente (ou não …) na sua auto-regulação. Ética, competência na gestão de risco e regulação/supervisão adequados são as palavras chave para uma nova ordem onde mercado e estado devem interagir sem perder enfoque no bem individual e colectivo.

sexta-feira, outubro 24, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Não percebo o espanto.Todo o crescimento económico dos ultimos anos,em vários países, se deveu ao crédito barato.Enquanto houver crédito disponível e as pessaos conseguirem ginasticar o "fim do mês", a vida continua.Aliás, foi disso que trataram a semana passada os "senhores do mundo" ,não foi?A propósito,já se vendem em Portugal ,funerais a crédito?No estrangeiro, é negócio em expansão.Não incomodar os netos, que já terão o TGV e o aeroporto para pagar..

sexta-feira, outubro 24, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Os novos fundos imobiliarios, è uma patranha que não beneficia os endevidados! quem vai ganhar, são os bancos, que at´r já tem garantidas isenssões (porque não as concedem aos endividados?) è preciso empurrar os bancos os privados que se lixem. Em emnos de um ano perderam o património e estão esgotados, para poderem pagar rendas com menos 20% que a prestação que pagavam! isto è serio sr. ministro?

sexta-feira, outubro 24, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Se o arrendamento estiver a funcionar, consegue-se não só uma maior mobilidade de pessoas, com a consequente melhoria do desemprego, como também aumenta a utilização de transportes públicos em detrimento do carro pessoal. Com isto haverá uma melhoria do ambiente e menor importação de petróleo. Significa também menos acidentes. Para além disso voltamos a "habitar" as cidades, deixamos de destruir os bons terrenos de cultivo à volta delas, pois não há necessidade de construir mais "caixotes". A inexistência duma lei de arrendamento capaz, tem servido para destruir a qualidade de vida das pessoas, encher os bolsos a alguns construtores e aos orçamentos das Câmaras Municipais.

sexta-feira, outubro 24, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Há, em economês, um principio complementar de ganhar cinco e gastar dez e esse é o de pagar dez pelo que, na equação do investido em matéria prima e saber, do trabalho empregue na transformação e no serviço acrescentado, acrescido de uma mais valia ajustada, só vale cinco. Os mais dos produtos financeiros pagos por dez valem, na realidade descritiva das quantidades, cinco. As casas, a maioria delas, também. É esse o preço que o mercado, nos seus mecanismos de ajustamento está a dizer tanto às familias, como aos especuladores, e ainda aos governos. Porque é que os convencidos liberais de ontem não dizem só que andaram a enganar as pessoas e que passaram a intervencionistas porque não gostam de correr riscos e querem só para si o guarda chuva dos impostos cobrados pelo estado? Porque, mesmo tendo recebido dez pelo que valia cinco, verificam agora que o que compraram por vinte também só vale cinco. Ganharam quinze a vender créditos,perderam quinze a especula-los. Estão como os primeiros, falidos. O liberalismo ideológico é de outra raça. Acresce que quando uma minoria faliu por tropeçar nas pernas da falencia da maioria o melhor remédio continua ser abrir buracos nas ruas nem que seja para voltar a tapa-los. Dá que fazer a quem só sabe trabalhar. Se os buracos, abertos por abertos, servirem para outra coisa que não seja tapa-los a seguir e já não é mau, há lugar à formação de uma mais valia que, perdido por perdido, vale a pena correr.Vale pelo menos mais do que entregar aos mesmos a gestão do único futuro disponivel.

sexta-feira, outubro 24, 2008  
Anonymous Anónimo said...

O camarada Greenspan merecia uma estátua de 5 metros de altura...nos jardins da Casa Branca ! Foi ele, o "padrinho" da bolha imobiliária que foi exportada. E, a rapaziada "filhos do jet.7 e as famosas lolitas" que fizeram férias a crédito e passaram a viver nos "condomínios gourmet" vão ter que lamber as feridas. Pior que o desemprego temporário vai ser o desemprego de longa duração. O PR já tem o "seu" garantido, portanto vai fazendo o seu "papel" visando a reeleição !

sexta-feira, outubro 24, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Seria mais correcto dizer comprar cinco e pagar dez visto que disso se tratou.A verdade é que apesar de se produzir pouco,a mais valia dessa "pouca" produção serviu para gerar fortunas que são bastante visíveis na "Forbes".O problema é que os lucros gerados tiveram uma péssima distribuição especialmente pelos que verdadeiramente pagam imposto.E hoje ironia das ironias esses impostos cobrados sobre os parcos salários "esclavagistas" são quem irá pagar a despesa e nada contribuíram para ela.E não vale tapar o Sol com a peneira.Quem provocou a crise foram as entidades que concediam empréstimos,que transformaram o negócio financeiro em economia de "tapete verde",e não quem pediu empréstimos para habitação.Essa gente irá ficar impune???? E cúmulo dos cúmulos lá vem Keynes em socorro dos ultra-liberais.Parece humor negro!

sexta-feira, outubro 24, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Pois é.. Ganhar 5, gastar 10.. quando se está "sobreendividado" a culpa é do banco e do governo..(seja qual for que esteja no poder na altura do aperto).. Como a loucura do "sobreendividamento" trespassou uma grande fatia da população, os "sobreendividados" somam imensos votos.. vai daí arranja-se esta historinha dos "Fundos Imobiliários especiais" para "ajudar as famílias" com técnicas e jiga-jogas que me parecem obscuras porque fazem recurso a dinheiro público para tapar buracos privados.. Aqueles que pagam a prestação da casa a tempo e horas mas têm um carro velho na garagem (o meu tem 14 anos) e não vão de férias na neve nem em carnaval aos trópicos, continuam a pagar e sujeitam-se a juros mais altos.. Os caloteiros devido ao esbanjamento, têm "ajuda ás famílias".. Deixem essa malta berrar e votar no Bloco, mas, façam-nos amargar os erros cometidos para aprenderem, senão ficam crianças toda a vida.. (e empobrecemos todos a ter de os aturar/sustentar.. ai isso empobrecemos mesmo.. seremos o país onde se apoia a cigarra cantadeira e preguiçosa e se esmaga a formiga laboriosa e poupada)..

sexta-feira, outubro 24, 2008  
Anonymous Anónimo said...

principalmente na agricultura, e indústria e não em jogos de casino que ainda por cima apostam em necessidades básicas de toda uma população que sem outras saídas entra no jogo??? Não há dúvidas que aquele filme dos anos 90(?!?) "Wall Street" criou muitos aprendizes de feiticeiro que na cegueira da sua avidez lucrativa se esqueceram que muito antes do deus "MERCADO" existem pessoas com anseios e necessidades ardilosa e desumanamente explorados e que agora se vêm atirados para o desemprego e literalmentea para a rua. Haja decência e humildade srs "analistas"!!!

sexta-feira, outubro 24, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Há muito tempo que o modelo económico em Portugal está falido. Isso já vem do tempo do nosso ilustre governante de nome Salazar. Nessa altura o que nos valia eram as remessas dos emigrantes, para equilibrar a balança de pagamentos. Algo parecido com o que se passa neste momento, com um novo incremento na nossa emigração. Até quando? Nestes anos todos, nesse aspecto pouco mudou. Na verdade dizer é fácil, dificil é fazer. Será essa a nossa sina. Lá vamos cantando e rindo. Lembra-se ou não é do seu tempo.

sexta-feira, outubro 24, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Em termos sucintos, como se aprendia antigamente, o equilíbrio das finanças públicas depende de duas coisas apenas: o eq. da balança de pagamentos e da bal. externa. Ponto. O PIB e as frases bombásticas dos analistas neoliberais são uma treta. Ex: A Irlanda e a Hungria, os dois países da Z. euro com maior crescimento, são agora as duas economias em maiores dificuldades, porque todo esse "crescimento" era apenas uma operação contabilística. O Salazar, que o diabo tenha em desassosêgo, não era assim tão estúpido. Equilibrou as finanças deste país e deixou reservas no B. de Portugal. O que é preciso é cortar radicalmente com o liberalismo económico em vez de tentar ir lá com "paninhos quentes". Não é de um dia para o outro, certamente, mas tal como o objectivo dos patrões e dos investidores é ter lucro e pagar salários baixos, e o dos trabalhadores é ter segurança e salários altos, os objectivos do Estado não podem ser os dos investidores, porque são antagónicos! O Estado existe para que TODAS as pessoas, com as desigualdades inerentes a cada um, possam gozar de direitos e condições o mais iguais possível. Isto nao é socialismo, é democracia! O Estado não pode, portanto, estar a defender quem só quer meter dinheiro ao bolso em detrimento de quem não sabe ou não pode ganhar dinheiro para o seu sustento! Há que trabalhar para que TODOS contribuam, na medida das suas possibilidades, para o bem comum. E se gastamos mais do que produzimos, compete ao Estado criar condições para limitar essa tendência, perniciosa para o país,nem que para tal seja preciso sair da UE... quase tudo o que consumimos vem de fora, e mesmo que os produtos chineses ou brasileiros saiam mais baratos ao consumidor, é preciso não esquecer que os lucros da sua produção e venda vão para os países que os produziram. Compre PORTUGUËS!!!

sexta-feira, outubro 24, 2008  

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