Clientes pagam crise
"Os dias não têm sido fáceis para os banqueiros. As dificuldades de acesso ao crédito interbancário provocadas pelo turbilhão da crise financeira constituem uma ameaça real. A garantia do Estado é uma preciosa ajuda, mas a escassez de dinheiro gerada pela desconfiança entre os bancos torna realmente difícil os dias para pessoas que viveram os últimos anos em plena euforia de crescimento de lucros. Se as coisas estão mais difíceis para os banqueiros, estão ainda mais complicadas para as famílias endividadas. Os consumidores é que acabam por pagar a crise.
Os resultados da investigação da DECO sobre as comissões revelam um aumento brutal dos encargos pagos pelos clientes. De acordo com a associação de defesa do consumidor, numa análise a 19 bancos, foram contabilizados aumentos de 39% nas comissões de abertura de avaliações. Outra forma de os bancos ganharem dinheiro é na política de gestão das taxas de juro. Além do caso já conhecido da contagem da euribor prejudicar actualmente os consumidores num período de baixa abrupta das taxas de referência, que não é reflectida com a mesma intensidade nas prestações pagas pelos consumidores, os bancos também estão a aumentar os spreads nos novos créditos às empresas e famílias."
Armando Esteves Pereira
Os resultados da investigação da DECO sobre as comissões revelam um aumento brutal dos encargos pagos pelos clientes. De acordo com a associação de defesa do consumidor, numa análise a 19 bancos, foram contabilizados aumentos de 39% nas comissões de abertura de avaliações. Outra forma de os bancos ganharem dinheiro é na política de gestão das taxas de juro. Além do caso já conhecido da contagem da euribor prejudicar actualmente os consumidores num período de baixa abrupta das taxas de referência, que não é reflectida com a mesma intensidade nas prestações pagas pelos consumidores, os bancos também estão a aumentar os spreads nos novos créditos às empresas e famílias."
Armando Esteves Pereira
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