Notícias do cerco de Tróia
"Deve ter sido uma espécie de Eurodisney, mas com as 72 virgens em lugar dos 7 anões. Nos últimos dias, o subúrbio parisiense de Le Bourget acolheu o XVI Encontro Anual dos Muçulmanos de França. Cento e cinquenta mil participantes (repito: 150 000) assistiram a interessantes palestras dedicadas ora a provar a bondade do Islão ora a ameaçar de morte os seus inimigos, duplicidade típica de um encontro cuja vedeta foi o popular Tariq Ramadan.
O sr. Ramadan, académico e neto do fundador da Irmandade Muçulmana, ganhou credibilidade no Ocidente por promover uma imagem pacífica do Islão e credibilidade no Islão por defender o ódio ao Ocidente. Em Paris, vestiu a pele moderada para falar de "tolerância" e "abertura". O papel inverso ficou a cargo do seu irmão, Hani Ramadan, que pacientemente explicou o "verdadeiro" significado de "jihad" ("esforço pela paz", disse) e pacientemente invectivou os presentes a destruir todos os que ofendem o Profeta.
É divertido levantar a hipótese de reunião idêntica de cristãos ou judeus nos países regidos pela "sharia". Nos países em que a "sharia" (ainda) não manda, porém, é como se mandasse. Tirando a América, em que até a ecuménica administração Obama continua a negar visto de entrada ao sr. Ramadan (por financiamento de terroristas), os europeus dão ao sujeito emprego na Universidade de Oxford e, diariamente, desfazem-se em salamaleques àquilo que ele representa. Há dias, o primeiro-ministro dinamarquês passou dos salamaleques às desculpas públicas pelas caricaturas de Maomé, ou seja, se um cartoonista desenha um boneco e milhões de transtornados pedem na rua a decapitação do artista, a culpa é deste e do Governo que lhe permitiu a "licenciosidade" (na imortal definição do prof. Freitas do Amaral).
Mesmo enquanto farsa, não há perigo de ver repetida na Europa a história do cavalo de Tróia: aqui, o cavalo seria inútil, já que as portas estão abertas e os europeus que não se entretêm a discutir a "extrema-direita" israelita ou as opiniões da Igreja acerca dos preservativos recebem o invasor com júbilo e escrupuloso respeito. Infelizmente, os sentimentos não são recíprocos."
Alberto Gonçalves
O sr. Ramadan, académico e neto do fundador da Irmandade Muçulmana, ganhou credibilidade no Ocidente por promover uma imagem pacífica do Islão e credibilidade no Islão por defender o ódio ao Ocidente. Em Paris, vestiu a pele moderada para falar de "tolerância" e "abertura". O papel inverso ficou a cargo do seu irmão, Hani Ramadan, que pacientemente explicou o "verdadeiro" significado de "jihad" ("esforço pela paz", disse) e pacientemente invectivou os presentes a destruir todos os que ofendem o Profeta.
É divertido levantar a hipótese de reunião idêntica de cristãos ou judeus nos países regidos pela "sharia". Nos países em que a "sharia" (ainda) não manda, porém, é como se mandasse. Tirando a América, em que até a ecuménica administração Obama continua a negar visto de entrada ao sr. Ramadan (por financiamento de terroristas), os europeus dão ao sujeito emprego na Universidade de Oxford e, diariamente, desfazem-se em salamaleques àquilo que ele representa. Há dias, o primeiro-ministro dinamarquês passou dos salamaleques às desculpas públicas pelas caricaturas de Maomé, ou seja, se um cartoonista desenha um boneco e milhões de transtornados pedem na rua a decapitação do artista, a culpa é deste e do Governo que lhe permitiu a "licenciosidade" (na imortal definição do prof. Freitas do Amaral).
Mesmo enquanto farsa, não há perigo de ver repetida na Europa a história do cavalo de Tróia: aqui, o cavalo seria inútil, já que as portas estão abertas e os europeus que não se entretêm a discutir a "extrema-direita" israelita ou as opiniões da Igreja acerca dos preservativos recebem o invasor com júbilo e escrupuloso respeito. Infelizmente, os sentimentos não são recíprocos."
Alberto Gonçalves
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