O ataque aos ricos
"Os governos moderados da Europa precisam de ajuda dos cidadãos que percebem os riscos da ‘latinização’ económica, social e política das sociedades.
As democracias ocidentais estão, verdadeiramente, num momento crítico porque a esquerda radical, de que o Bloco de Esquerda em Portugal é o maior, e pior, exemplo, estão a conseguir impor a sua agenda.
O Bloco de Esquerda e o PCP já têm praticamente as mesmas intenções de voto que o PSD e Francisco Louça é o líder partidário mais popular, logo a seguir ao Presidente da República.
Num contexto de crise económica e social muito difícil, com o desemprego a atingir níveis recorde e os riscos de exclusão social a aumentarem de forma exponencial, as propostas que visam ‘atacar os ricos' ganham uma popularidade impar. Mas é preciso que a sociedade não esqueça que o objectivo que todos devemos procurar é a diminuição das assimetrias sociais, a diminuição do desemprego, a sustentabilidade económica e social de um país, prioridades que, de facto, foram trocados pela ganância e pela falta de ética e moral. Mas este prioridade, que deve estar no centro do debate político, nacional e internacional, deve ser perseguido através de políticas que promovam a criação de mais riqueza e não a destruição dos ricos. Parece uma questão de semântica, mas releva uma diferença política e ideológica de fundo.
Vendida desta forma, a "caça aos ricos" pode ser muito tentadora, especialmente para os políticos e para os desempregados e mais afectados pela crise, mas é um risco para todos. A frase, escrita mais ou menos desta forma numa das últimas edições da revista inglesa The Economist, traduz bem o momento que vivemos. Eo que se tem passado em Portugal nas últimas semanas mostra que os portugueses não estão cientes do caminho que está a ser feito, adormecidos por lógicas e propostas políticas que parecem muito boas, mas que são muito más. Basta uma leitura atenta do destaque publicado na edição de ontem do Diário Económico para "apanhar" um conjunto de medidas que visa, acima de tudo, vender uma ideia de moralização do sistema e da própria Democracia, levada ao extremo.
Chegou o momento de todos assumirmos as nossas responsabilidades."
As democracias ocidentais estão, verdadeiramente, num momento crítico porque a esquerda radical, de que o Bloco de Esquerda em Portugal é o maior, e pior, exemplo, estão a conseguir impor a sua agenda.
O Bloco de Esquerda e o PCP já têm praticamente as mesmas intenções de voto que o PSD e Francisco Louça é o líder partidário mais popular, logo a seguir ao Presidente da República.
Num contexto de crise económica e social muito difícil, com o desemprego a atingir níveis recorde e os riscos de exclusão social a aumentarem de forma exponencial, as propostas que visam ‘atacar os ricos' ganham uma popularidade impar. Mas é preciso que a sociedade não esqueça que o objectivo que todos devemos procurar é a diminuição das assimetrias sociais, a diminuição do desemprego, a sustentabilidade económica e social de um país, prioridades que, de facto, foram trocados pela ganância e pela falta de ética e moral. Mas este prioridade, que deve estar no centro do debate político, nacional e internacional, deve ser perseguido através de políticas que promovam a criação de mais riqueza e não a destruição dos ricos. Parece uma questão de semântica, mas releva uma diferença política e ideológica de fundo.
Vendida desta forma, a "caça aos ricos" pode ser muito tentadora, especialmente para os políticos e para os desempregados e mais afectados pela crise, mas é um risco para todos. A frase, escrita mais ou menos desta forma numa das últimas edições da revista inglesa The Economist, traduz bem o momento que vivemos. Eo que se tem passado em Portugal nas últimas semanas mostra que os portugueses não estão cientes do caminho que está a ser feito, adormecidos por lógicas e propostas políticas que parecem muito boas, mas que são muito más. Basta uma leitura atenta do destaque publicado na edição de ontem do Diário Económico para "apanhar" um conjunto de medidas que visa, acima de tudo, vender uma ideia de moralização do sistema e da própria Democracia, levada ao extremo.
Chegou o momento de todos assumirmos as nossas responsabilidades."
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