Já voltou o foguetório
"José Sócrates chegou ontem de férias e anunciou de imediato o princípio do fim da crise. Tudo isto porque o Instituto Nacional de Estatística anunciou que a economia nacional cresceu 0,3% no segundo trimestre. É evidente que em termos anuais o PIB vai recuar 3,7%, isto é, Portugal e os portugueses vão ficar ainda mais pobres no final do ano. Uma situação que se arrasta desde o início deste século XXI.
Mas as notícias não são melhores para a próxima década. Diversos especialistas adiantam que a economia não vai crescer mais do que 1,5%. A estagnação vai continuar e Portugal ficará cada vez mais longe dos seus parceiros europeus. E mesmo agora, que a economia cresceu 0,3% em relação ao primeiro trimestre, o pequeno empurrão foi dado essencialmente por recuperações idênticas das economias alemã e francesa.
É por tudo isto que parece manifestamente exagerado que José Sócrates venha dizer que estes indicadores são o princípio do fim da crise quando os portugueses vivem em crise há muitos anos. Percebe-se esta euforia no secretário-geral do PS a pouco mais de um mês das eleições. Não se percebe no primeiro-ministro. É mesmo inaceitável que o chefe do Governo venha agora lançar foguetes antes de uma festa que é prometida aos portugueses há muitos anos e que ainda não tem data marcada."
António Ribeiro Ferreira
Mas as notícias não são melhores para a próxima década. Diversos especialistas adiantam que a economia não vai crescer mais do que 1,5%. A estagnação vai continuar e Portugal ficará cada vez mais longe dos seus parceiros europeus. E mesmo agora, que a economia cresceu 0,3% em relação ao primeiro trimestre, o pequeno empurrão foi dado essencialmente por recuperações idênticas das economias alemã e francesa.
É por tudo isto que parece manifestamente exagerado que José Sócrates venha dizer que estes indicadores são o princípio do fim da crise quando os portugueses vivem em crise há muitos anos. Percebe-se esta euforia no secretário-geral do PS a pouco mais de um mês das eleições. Não se percebe no primeiro-ministro. É mesmo inaceitável que o chefe do Governo venha agora lançar foguetes antes de uma festa que é prometida aos portugueses há muitos anos e que ainda não tem data marcada."
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