A Pátria não é um estribo
A Pátria não tem processo de inocência. Reflecte todos os actos dos seus filhos. Cada geração volta ao pé da mesma terra e é recebida maternalmente sem distinção, seja qual for o legado que acrescentar à herança ou a delapidação que produziu.
A Pátria recebe tudo sem benefício de inventário como o nosso corpo recebe um tumor maligno e as árvores morrem do raio. Não vale a pena procurar esquecê-la, embora seja evidente que a tentativa é reprovável. Vai durar mais que os filhos que a exaltam ou ferem, e escreverá no seu livro a biografia dos seus filho sem nada omitir.
O balanço geral de cada época, o patriotismo espera ter mais razões de orgulho do que de mágoa, e encontrar um saldo positivo ao serviço do género humano. A gesta dos Descobrimentos, a unificação do globo, o desbravamento de África, a construção do Brasil, a angiografia, os primórdios da antroplogia, o método experimental são a Pátria. D.Afonso Henriques, D. Nuno Álvares Pereira, o Infante D. Henrique, Mouzinho de Albuquerque, D. João de Castro, Egas Moniz, são a Pátria. Também o são as brutalidades cometidas no Oriente, as entradas contra os índios, o trabalho forçado, a escravidão, os traidores de 1580, os heróis de 1640, e os desertores e os mortos da década de 60. Tudo lhe pertence e nos cabe. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la.
Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido , a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela.A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas únicas formas que tem para nos receber."
In " O Novíssimo Princípe" de Adriano Moreira
posted by Toupeira at 19:31
14 Comments:
Acerca do patriotismo bacoco dos senhores Soares.
Sócrates é realmente um chóninhas sem sentido de Estado. Não há nada a fazer. Revelou-se nestes cinco anos de coisa nenhuma um chico-esperto, pequeno manipulador de opereta, indigno de uma velha nação europeia com nove séculos de História.
Não há já fotografia aerodinâmica, "high-tech" e movida a energia das ondas (como são todas as fotos do nosso menino de ouro escolhidas a dedo para as primeiras páginas dos jornais "amigos") que valha ao nosso triste "bluff mediático" de primeiro-ministro, também conhecido como "eng." José Sócrates. Mais cinco anos "disto"?
Essa do "curiosamente ex-quadro do Banco espanhol Santander".
É um argumento que tem vindo a ser muito utilizado por aí, repescado ainda ontem perlo insuspeito João Soares (já só falta o papá...).
Confesso que não percebo a lógica fundamentalista do argumento.
Uma pessoa que foi trabalhar para o Santander não pode criticar o TGV? Nem a Espanha por causa do TGV?
Não cairei na deselegância de, por forma simplista, dizer que se calhar por ter trabalhado no Santander MGFL conhecerá melhor os espanhóis do que António Costa.
Mas, não sendo necessário ir por aí, não se vê a utilidade da referência, a não ser que se queira defender uma capitio diminutis sobre quem, por exemplo, como Sócrates, tendo privilegiado as relações nomeadamente com Angola, Venezuela e Líbia, não poder criticar a actuação e interesses desse países.
No final, vale a puerilidade do argumento.
Por outro lado, o argumento dos fundos comunitários.
Aqui mais sério sabendo-se como Sócrates amoleceu esta gente lusa, convencendo-a, e prometendo continuar, de que o Estado serve para intervir na vida social e económica apoiando tudo e todos, do desempregado ao empresário.
Daí a malta andar excitada por receber um "apoiozinho" e anestesiada quando o recebe.
Sintomático do estado da alma lusa de hoje.
Falar neste contexto em possível corte de um fundo é crime de lesa magestade para esta gente, pois pode significar mais uns anitos (para alguns) de bom rendimento à sombra da bananeira (ou do chaparro, que para o caso tanto faz).
Mas atenção: talvez a malta recupere a consciência se souber que se receber esses fundos irá pagar uma factura muito maior do que o benefício recebido - e aí, quando toca a pagar, a malta decerto arrepiará caminho, já que nos vêm habituando a ter presente que isso não é o mais importante desde que se viva bem no presente, que no futuro alguém pagará se pagar.
Quanto ao facto de MFL ter dito que os espanhóis estão interessadois nos fundos, tal não é infirmado pelo facto de Portugal também os poder vir a receber se o processo seguir em frente.
O que é que uma coisa contradiz a outra?
O que ela disse é que os espanhóis gan ham com o projecto, escoam as suas mercadorias e ainda ganham fundos; e que para Portugal o projecto neste momento não tem interesse, face ao déficit, ao endividamento, à pouca incorporação de capital e meios nacionais e ao que se irá pagar no futuro que não será coberto pelo que se irá receber de fundos.
ISTO É ASSIM MUITO DIFÍCIL DE COMPREENDER?
Talvez este tipo de esclarecimentos fácticos e concretos ajudasse o povo português do que a simples emissão de opiniões que valem o que valem, ainda que coerentes com o poscisionamento político de cada um.
Desrespeitar um contrato caro FT?
E o que fizeram os espanhóis com Olivença?
Sabe que ainda hoje os espanhóis discutem a propriedade de ilhotas portuguesas no Rio Minho?
Por vezes é preciso ir à história para se conhecer o presente, e talvez a máxima de que de Espanha nem bom vento nem bom casamento não esteja assim tão desfasada da realidade vivida entre os dois vizinhos ibéricos.
Veja-se o que os castelhanos estão a fazer com as autonomias (País Basco) e até com outros parceiros europeus (Gibraltar).
Os espanhóis, e muito bem, só olham para os seus interesses.
E não se importam se são Monarquia de Bananas ou se criam conflito com quem quer que seja.
Isso é para nós Lusos que apenas estamos de olho nos tais milhões do Fundo de que se fala, não importando tanto a soberania.
É o que Sócrates nos tem ensinado.
E neste momento, face à grande amizade Sócrates/Zapatero (que Sócrates admitiu nos Gato Fedorento), Espanha aposta em Sócrates, no TGV, na Prisa, etc.
E nós em Portugal cabe-nos apostar nos nossos interesses.
Dia 27 lá estaremos.
Desrespeitar um contrato caro FT?
E o que fizeram os espanhóis com Olivença?
Sabe que ainda hoje os espanhóis discutem a propriedade de ilhotas portuguesas no Rio Minho?
Por vezes é preciso ir à história para se conhecer o presente, e talvez a máxima de que de Espanha nem bom vento nem bom casamento não esteja assim tão desfasada da realidade vivida entre os dois vizinhos ibéricos.
Veja-se o que os castelhanos estão a fazer com as autonomias (País Basco) e até com outros parceiros europeus (Gibraltar).
Os espanhóis, e muito bem, só olham para os seus interesses.
E não se importam se são Monarquia de Bananas ou se criam conflito com quem quer que seja.
Isso é para nós Lusos que apenas estamos de olho nos tais milhões do Fundo de que se fala, não importando tanto a soberania.
É o que Sócrates nos tem ensinado.
E neste momento, face à grande amizade Sócrates/Zapatero (que Sócrates admitiu nos Gato Fedorento), Espanha aposta em Sócrates, no TGV, na Prisa, etc.
E nós em Portugal cabe-nos apostar nos nossos interesses.
Dia 27 lá estaremos.
Não tenho nada contra os espanhois e, acho que os dois países tem mto a ganhar um com o outro. Mas, sinceramente, tb acho que nos tempos mais recentes tem começado a vir ao de cima a já tradicional arrogância e paternalismo castelhano. A intromissão de empresas e/ou interesses espanhois na politica portuguesa é intolerável. A ameaça feita ontem pelo presidente da Extremadura espanhola é inqualificável. Infelizmente os portugueses sempre tiveram uma certa subserviência em relação a Espanha. Acho que MFL fez mto bem em marcar a nossa posição. Basta de interferência de Espanha nos nossos assuntos. Aliás, não se percebe tanta agitação, nervosismo em torno deste caso, quando MFL se limitou a dizer que vai suspender (não abolir) o TGV, pois, a situação actual do país, a conjuntura mundial e o bom senso a isso obrigam. É a Portugal que cabe decidir em que condições e quando o TGV deve avançar e não Espanha. Esta-se sempre a referir ao acordo da F.Foz de 2003 e, aos compromissos aí assumidos com o governo espanhol. Mas as circumstancias mudaram , e o mundo está cheio de exemplos de acordos internacionais que são posteriormente renegociados e até mesmo cancelados. Se o caso fosse ao contrário, isto é, o governo espanhol tivesse decidido suspender o seu TGV até Badajoz por questões internas, certamente não haveria o "escandalo" a que temos assistido. Os portugueses seriam mto compreensivos, colaborantes, dóceis......Se calhar MFL por ter trabalhado 2 anos com os espanhois no Santander os conheça bem.....
Claro..que o TGV interessa e muito a Espanha...ate é uma empresa consorciada espanhola a fazê-lo...Depois é ver os nuestros hermanos a virem na Pascoa a Lisboa visitar o El corte ingles, a meter combustiveis na Repsol, a colocar as economias no Santander, a comprar Seat ca e levar para Espanha...lol..
Ridiculo!!! De Espanha..nem bom vento..nem bom casamento...Sempre foi assim..ate ao final dos tempos...nunka mudará...E já agora, Socrates mora num condominio propriedade de uma empresa espanhola.. a Heron...mais palavras para que?
António Barreto, artigo de opinião no Público, Janeiro de 2008: "Não sei se Sócrates é fascista. Não me parece, mas, sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições. Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação. No seu ideal de vida, todos seriam submetidos ao Regime Disciplinar da Função Pública, revisto e reforçado pelo seu Governo. O primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra a autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas. Temos de reconhecer: tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo? Só se for medo…"
De repente as esquerdas que destruiram este país e o seu aparelho produtivo, que aboliram a palavra pátria banindo com ela todos os patriotas da área do poder e do dever de servir, com seriedade, entraram na demagogia que o filho de um antigo presidente da república deste sítio mal frequentado, apelida de ideia bacoca.
Deve ser coisa que lhe ficou ainda na cabeça depois do desgraçado acidente em Angola onde decerto andava a servir os patriotas daquele malfadado sítio e a fazert pela sua vidinha de herdeiro mal conseguido.
O poeta Alegre e muitos outros, começaram a ter medo que o partido da rosa coisa muito regada pelas lojas regulares e irregulares dos homens e mulheres do avental se possa partir e com isso a tragédia que é perder uns tachitos deles e dos seus amigos sobrinhos e enteados, se a coisa correr para o torto, porque afinal, as alas ditas do partido da rosa têm de comer da mesa do orçamento deste estado e o poeta ainda quer ser presidente desta república cá do sítio.
Então de uma forma interessante os odios de estimação fazem deles agora grandes defensores uns dos outros.
Então o que provocou a coisa?
A D. Manuela do centrão disse uma coisa que muitos gostaram de ouvir, outros não e ela não mediu, mas serviu nas palavras (que não na memória):
Que Portugal não se pode vender aos espanhóis, no caso, devido ao malfadado TGV.
Vai daí os castelhanos em matilha como hienas do grupo do lado de lá da fronteira e do Iberismo confesso e não confesso, mostram os dentes aguçados e amarelados porque querem continuar a comer a carniça.
A esquerda de repente, chamada extrema e radical também começa a defender o que irá ser do país sem TGV?!!!
Vamos ficar desgraçados, porque assim, ficamos com o muro de Espanha fechado de vez e que fazer, se os produtos deles não entram no nosso sítio?
Vamos todos morrer de vez e as teorias do Porugal melhor só, que mal acompanhado, podem voltar.
Pois que voltem!
Portugal deve seguir o seu caminho e a falta de respeito do vizinho pouco amigo dos "portuguesitos" como nos chamam, está demostrada pelos vários membros dos governos regionais, locais e o governo se Sua Majestade.
Afinal o TGV não pode parar na fronteira?
Pode. Pode. Então aquilo não tem marcha atrás?
Queremos transportes de mercadorias, como os espanhóis e os traidores deste sítio mal frequentado, querem num só sentido e que a Dívida Externa cresça, porque é patriótico e alguém vai resolver.
Voltemos a virar-nos para o mar.
Corramos com esta corja de traidores que não sabem o que é um país e uma nação, estes vendilhões que afinal só vivem do tacho e do orçamento, custe o que custar.
Já não temos mais nada, porque tudo foi destruido pelos amigos de Espanha e para Espanha.
Os políticos e os empresários com a ajuda do centrão da política e agora a esquerda toda unida como um bando de ratos no navio que se afunda, (estão a ver a imagem em animação?)... querem todos os TGV.
Primeiro o poder depois Portugal.
A união de facto veio primeiro quando não quiseram as eleições juntas, num dia, porque sabem que o povo em geral é imbecil e atrasado, culpa das reformas do ensino muito queridas às esquerdas,e eles sabem de que massa são feitos, eles e a turba.
Pois que que se estatelem os espanhóis é a vez deles.
A nossa, é correr com esta cáfila de ladrões que povoam o estado e roubam o orçamento.
Os pinóquios de Espanha e de Portugal que governam os dois sítios já fizeram bastante mal, mas os do lado de lá que resolvam, e que miem, quando o IVA estiver nos 18% e os preços dos combustíveis subirem o que já está determinado e que nos deixem em paz.
Os traidores do lado de cá mostram aquiloque sempre foram, ladrões e traidores, afinal os exilios eram merecidos, o resultado do afastados está à vista com um país em ruínas, mas a quadrilha quer roubar mais.
O vocabulário de que eles não gostam é a palavra Pátria, eu não gosto de traidores e vendidos.
RACIOCÍNIO CURTO MAS REALISTA!!!
Raciocínio muito simples:
1. Deixem que todos os homens que queiram casar com homens, o façam...
2. Deixem que todas as mulheres que queiram casar com mulheres, o façam...
3. Deixem que todos os que queiram abortar, abortem sem limitações...
4. Em duas gerações, deixarão de existir socialistas!
Editorial do El País diz como deve governar Zapatero, como se fosse sob ordens do patrão.
Será que o são?
http://www.elpais.com/articulo/opinion/pendiente/elpepuopi/20090916elpepuopi_1/Tes
TGF
Viveram afinal acima das posses, Portugal que aproveite.
http://www.elmundo.es/mundodinero/2009/09/16/economia/1253095462.html
El País acusa políticos, mas apenas os sem Loja:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&contentid=93C10794-D1F0-42E4-8400-1D2D265F088A
Enviar um comentário
<< Home