75 mil euros
"Assim já é excessivo. Até agora, tínhamos uma campanha negra contra o primeiro-ministro por quinzena, média aceitável e a que nos habituáramos. Agora, as campanhas negras irrompem às duas e três por dia, o que além de não nos dar tempo para as digerir também não permite repudiá-las com vagar.
A título de exemplo, veja-se o sucedido esta semana, na qual, em cerca de 24 horas, se começou por inventar uma história de chantagem que envolve o Governo, os jornais que o Governo considera antipáticos e as receitas de publicidade que, lícita ou ilicitamente, o Governo controla. Logo a seguir, engendrou-se uma novela que envolve o eng. Sócrates, o apoio público do futebolista Figo ao eng. Sócrates e 75 mil euros de "lembrança" arrancados a uma empresa pública. Pelo meio, decidiu-se forjar uma fábula que sugere o absoluto caos da economia nacional.
Os autores da última calúnia são os responsáveis pela OCDE e, valha-nos isso, é fácil desmenti-los. Como o eng. Sócrates explicou em dezenas de ocasiões, Portugal limita-se a sofrer os efeitos da crise internacional, de que a crise caseira é mero reflexo. Prever, apenas com base em factos e estatísticas, que teremos a mais pífia recuperação económica da Zona Euro e a segunda pior de toda a OCDE é insinuar que as medidas aplicadas pelo Governo agravam a crise em vez de a mitigar. Para tal, seria necessário que as medidas do Governo estivessem brutalmente erradas, um absurdo que não convence ninguém. Só um Governo de incompetentes tomaria decisões prejudiciais ao país. Só um Governo de malucos insistiria repetidamente nessas decisões depois de constatar as suas consequências nocivas. E só um Governo de desonestos se serviria de mentiras e propaganda de modo a fingir junto do eleitorado que caminhamos rumo ao progresso e não ao abismo.
Claro que as pessoas informadas sabem que os nossos governantes e o chefe deles não são incompetentes, malucos ou desonestos. Mas a sucessão crescente de inverdades, difamações, rumores, cabalas, insultos, conspirações, ignomínias e boatos arrisca-se a criar em meia dúzia de crédulos a impressão contrária. E esclarecer os crédulos a 75 mil euros "per capita" sai caríssimo. "
Alberto Gonçalves
A título de exemplo, veja-se o sucedido esta semana, na qual, em cerca de 24 horas, se começou por inventar uma história de chantagem que envolve o Governo, os jornais que o Governo considera antipáticos e as receitas de publicidade que, lícita ou ilicitamente, o Governo controla. Logo a seguir, engendrou-se uma novela que envolve o eng. Sócrates, o apoio público do futebolista Figo ao eng. Sócrates e 75 mil euros de "lembrança" arrancados a uma empresa pública. Pelo meio, decidiu-se forjar uma fábula que sugere o absoluto caos da economia nacional.
Os autores da última calúnia são os responsáveis pela OCDE e, valha-nos isso, é fácil desmenti-los. Como o eng. Sócrates explicou em dezenas de ocasiões, Portugal limita-se a sofrer os efeitos da crise internacional, de que a crise caseira é mero reflexo. Prever, apenas com base em factos e estatísticas, que teremos a mais pífia recuperação económica da Zona Euro e a segunda pior de toda a OCDE é insinuar que as medidas aplicadas pelo Governo agravam a crise em vez de a mitigar. Para tal, seria necessário que as medidas do Governo estivessem brutalmente erradas, um absurdo que não convence ninguém. Só um Governo de incompetentes tomaria decisões prejudiciais ao país. Só um Governo de malucos insistiria repetidamente nessas decisões depois de constatar as suas consequências nocivas. E só um Governo de desonestos se serviria de mentiras e propaganda de modo a fingir junto do eleitorado que caminhamos rumo ao progresso e não ao abismo.
Claro que as pessoas informadas sabem que os nossos governantes e o chefe deles não são incompetentes, malucos ou desonestos. Mas a sucessão crescente de inverdades, difamações, rumores, cabalas, insultos, conspirações, ignomínias e boatos arrisca-se a criar em meia dúzia de crédulos a impressão contrária. E esclarecer os crédulos a 75 mil euros "per capita" sai caríssimo. "
Alberto Gonçalves
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