segunda-feira, novembro 23, 2009

PGR "actuou de forma atabalhoada" e por "razões políticas".

"Actuou de forma tão atabalhoada, com tantos pontapés no direito na forma como agiu, que não acabou por credibilizar e dar força à decisão”, criticou o professor de direito e ex-líder do PSD no seu programa semanal de comentário,. “As escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa”, transmitido ontem pela RTP.

Rebelo de Sousa deu “um exemplo” da “forma atabalhoada” como o PGR actuou: “das duas vezes que recebeu pacotes de escutas, o procurador primeiro leu as escutas, e chegou à conclusão que não havia matéria criminal, e só depois é que mandou para o Supremo Tribunal de Justiça [STJ], para saber se podia ler. Ora o que ele devia ter feito era ter aberto o processo para o enviar, porque a resposta do STJ foi: não pode ler, isso não é relevante, não pode tomar em consideração. Mas não, ele lê, forma a sua opinião e depois pergunta: - olhem, posso ler?”

Para Marcelo, Pinto Monteiro só teve este forma de actuar “por uma razão política”: “obviamente, que no fundo é não deixar a suspeição de que havia qualquer coisa em relação ao primeiro ministro
.”

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