Um espectáculo
"É um belo espectáculo: o PGR mandou arquivar as escutas entre Sócrates e Vara por não ver nelas qualquer elemento incriminatório para o primeiro-ministro. E acompanha a opinião do Supremo, que ordenou a destruição das ditas.
Fim de história? Longe disso: a magistratura de Aveiro discorda da jurisprudência lisboeta. As conversas, que revelavam ilícitos, não serão destruídas por lá.
No meio deste tango, reputados penalistas entram em cena: para começar, o Supremo não tem competência para anular as escutas, muito menos para destruí-las (Costa Andrade); e o PGR, mais do que arquivar, devia divulgar as escutas ilegitimamente anuladas (Pinto de Albuquerque). A nossa Justiça é como a vacina da gripe A: os especialistas pedem-nos para termos confiança no sistema. Pena que os especialistas não tenham confiança uns nos outros."
João Pereira Coutinho
Fim de história? Longe disso: a magistratura de Aveiro discorda da jurisprudência lisboeta. As conversas, que revelavam ilícitos, não serão destruídas por lá.
No meio deste tango, reputados penalistas entram em cena: para começar, o Supremo não tem competência para anular as escutas, muito menos para destruí-las (Costa Andrade); e o PGR, mais do que arquivar, devia divulgar as escutas ilegitimamente anuladas (Pinto de Albuquerque). A nossa Justiça é como a vacina da gripe A: os especialistas pedem-nos para termos confiança no sistema. Pena que os especialistas não tenham confiança uns nos outros."
João Pereira Coutinho
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