La vita è bella
"Embora escreva antes do novo comunicado do procurador-geral da República, nesta fase dos acontecimentos todos têm idade e experiência para perceber que a história do eng. Sócrates e das escutas acabará em coisa nenhuma. Criminalmente, quem de direito já tratou do assunto. E na área política, onde alguns tentaram reinstalar a questão, a questão morreu à partida por força do espírito inquebrantável, digamos, do nosso primeiro-ministro.
A licenciatura na Independente, os projectos relativamente arquitectónicos, o licenciamento do Freeport, a escritura do apartamento lisboeta, o saneamento do "Jornal Nacional" da TVI , o lixo da Cova da Moura e o que calhou também foram casos cujas consequências políticas igualaram as criminais em nulidade. Se os eleitores retiraram ao PS a maioria absoluta, foi por motivos assaz alheios às trapalhadas que teimosamente rodeiam o eng. Sócrates.
As trapalhadas, está visto, não pesam, ou pesam em benefício do seu protagonista, que só precisa de repetir a tese da "campanha negra" para que o povo, ou pelo menos a parte suficiente do povo, o tenha como exemplo de resistência à adversidade. Resistir, aliás, é quanto basta ao eng. Sócrates, quer o seu nome surja a propósito do tráfico de influências quer do genocídio no Ruanda. Em entrevista recente a Ricardo Araújo Pereira, o monumento inabalável que nos governa contou as lições recebidas de Berlusconi no que respeita ao vestuário. Decerto por timidez, omitiu as outras."
Alberto Gonçalves
A licenciatura na Independente, os projectos relativamente arquitectónicos, o licenciamento do Freeport, a escritura do apartamento lisboeta, o saneamento do "Jornal Nacional" da TVI , o lixo da Cova da Moura e o que calhou também foram casos cujas consequências políticas igualaram as criminais em nulidade. Se os eleitores retiraram ao PS a maioria absoluta, foi por motivos assaz alheios às trapalhadas que teimosamente rodeiam o eng. Sócrates.
As trapalhadas, está visto, não pesam, ou pesam em benefício do seu protagonista, que só precisa de repetir a tese da "campanha negra" para que o povo, ou pelo menos a parte suficiente do povo, o tenha como exemplo de resistência à adversidade. Resistir, aliás, é quanto basta ao eng. Sócrates, quer o seu nome surja a propósito do tráfico de influências quer do genocídio no Ruanda. Em entrevista recente a Ricardo Araújo Pereira, o monumento inabalável que nos governa contou as lições recebidas de Berlusconi no que respeita ao vestuário. Decerto por timidez, omitiu as outras."
Alberto Gonçalves
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