Natal sem emprego
"Cerca de setecentos mil portugueses passarão este Natal sem emprego. É um recorde histórico. E até ao dia 25 muitas pessoas perderão o posto de trabalho. Se nas próximas semanas continuar a tendência de destruição de postos de trabalho dos últimos 12 meses (quase quinhentos empregos por dia), mais dez mil portugueses perderão o emprego até à Consoada.
Da maior parte destas pessoas que perderão emprego nem haverá notícia. São uma espécie de soldados desconhecidos de um grande exército. Notícia são os despedimentos em grande escala, infelizmente cada vez mais frequentes, como os da fábrica Leoni, de Viana do Castelo, que empregava 599 pessoas. Estes casos são ainda mais dramáticos em regiões com poucas alternativas de emprego, como é o caso do Alto Minho.
E a triste prenda de Natal é ainda mais negra para as famílias em que quer o pai quer a mãe perdem o posto de trabalho em simultâneo, como acontece a muitos casais da Leoni, um fábrica de cablagens inaugurada em 1991 que em 2003 chegou a facturar 57 milhões de euros.
E o pior é que para muitos destes casais a esperança de recuperar um posto de trabalho em 2010 é muito ténue.
Não é com o PIB a andar a passo de caracol que se criam postos de trabalho."
Armando Esteves Pereira
Da maior parte destas pessoas que perderão emprego nem haverá notícia. São uma espécie de soldados desconhecidos de um grande exército. Notícia são os despedimentos em grande escala, infelizmente cada vez mais frequentes, como os da fábrica Leoni, de Viana do Castelo, que empregava 599 pessoas. Estes casos são ainda mais dramáticos em regiões com poucas alternativas de emprego, como é o caso do Alto Minho.
E a triste prenda de Natal é ainda mais negra para as famílias em que quer o pai quer a mãe perdem o posto de trabalho em simultâneo, como acontece a muitos casais da Leoni, um fábrica de cablagens inaugurada em 1991 que em 2003 chegou a facturar 57 milhões de euros.
E o pior é que para muitos destes casais a esperança de recuperar um posto de trabalho em 2010 é muito ténue.
Não é com o PIB a andar a passo de caracol que se criam postos de trabalho."
Armando Esteves Pereira
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