Sinónimos e antónimos
"Todos estudámos os sinónimos e os antónimos. Na escola, um dos exercícios sobre os sinónimos era encontrar outras formas de dizer a mesma coisa. Mais divertidos eram os antónimos, porque impunham um antagonismo frontal. José Sócrates vive no país dos sinónimos. Portugal precisa urgentemente de antónimos. Os discursos de Sócrates são de uma inutilidade circular.
É por isso que não entende os antónimos na vida política.
A derrota parlamentar do Governo por causa do Código Contributivo é o sinal claro disso. Não entendendo que alguém possa dizer algo diferente do que é o oficialismo propagandístico, Sócrates, à primeira derrota, começou a falar de cerco, de deslealdade e de não ser possível cumprir a redução do défice das Finanças. Este Governo, claramente, nunca se exercitou no jogo dos sinónimos e dos antónimos. Só sabe palavras diferentes para o mesmo discurso.
É por isso que, um dia destes, chumbará de vez. José Sócrates só sabe governar contra inimigos. Uns que são reais e outros imaginários. Quando tem de descer à realidade, cria um círculo de fogo à sua volta. Para que ninguém o ultrapasse. Mas, sobretudo, para que ele não tenha a tentação de sair do seu interior para descobrir o que se passa no mundo. Em minoria, continua a acreditar que a oposição deve ajoelhar-se perante ele e que vá de corda ao pescoço pedir a sua clemência. Está errado, mas Sócrates é incapaz de entender que erra. Pensa que é omnipotente e está omnipresente. E está: ele é o antónimo do que toda a oposição pensa e quer. "
Fernando Sobral
É por isso que não entende os antónimos na vida política.
A derrota parlamentar do Governo por causa do Código Contributivo é o sinal claro disso. Não entendendo que alguém possa dizer algo diferente do que é o oficialismo propagandístico, Sócrates, à primeira derrota, começou a falar de cerco, de deslealdade e de não ser possível cumprir a redução do défice das Finanças. Este Governo, claramente, nunca se exercitou no jogo dos sinónimos e dos antónimos. Só sabe palavras diferentes para o mesmo discurso.
É por isso que, um dia destes, chumbará de vez. José Sócrates só sabe governar contra inimigos. Uns que são reais e outros imaginários. Quando tem de descer à realidade, cria um círculo de fogo à sua volta. Para que ninguém o ultrapasse. Mas, sobretudo, para que ele não tenha a tentação de sair do seu interior para descobrir o que se passa no mundo. Em minoria, continua a acreditar que a oposição deve ajoelhar-se perante ele e que vá de corda ao pescoço pedir a sua clemência. Está errado, mas Sócrates é incapaz de entender que erra. Pensa que é omnipotente e está omnipresente. E está: ele é o antónimo do que toda a oposição pensa e quer. "
Fernando Sobral
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