O que aí vem...

Com a toca bem calafetada vou esperar o que aí vem e se querem saber já nem acredito nos alertas amarelos, cor de laranja, vermelhos ou rosas.

Ponto assente sobre algumas borrascas.

Também não vou falar de gripe.

Nessas coisas deve ser o ilustrado Director da DGS. IP, será IP também(?), no meio de uma maré deles, que fale, ele a e a sua querida ministra, porque acham que é melhor uma política de terrorismo e de susto que uma política de clareza, sobre a gripe e as vacinas, e se há mais que uma, porque só compraram a um fornecedor, e, aquela inesquecível ilustração de uma senhora da DGS a dizer que óleo de fígado de bacalhau, perdão de tubarão, não fazia mal, se até o podemos engolir, esquecendo que a vacina não é de tomar é de levar.

Bastava transparência e dizer aos indígenas, que demonstram até à saciedade que gostam de ser cornos, e a saber logo de início que o são com muita honra, e muitas vezes, como um bom "espreitão de fechadura", que sim, a vacina tem riscos, como tem a outra, mas que é a única que temos e que não houve tempo para experimentar, nem cá nem na China ou o que é mais fino, na UE.

É justo e até fará a cambada ir bovinamente se vacinar como deve, mas há alguma dúvida?

Grupos de risco devem ser vacinados e pronto, mas não com a panóplia de palavras e comunicados e a saloíce demonstrada por quem deve aconselhar com calma os argumentos que tem e as armas que tem e sobre esta coisa estou conversado, porque farto desta feira de vaidades sem causa e sem coisa.

O problema principal, não é este.

A nossa grande praga é o que vamos ter pela frente.

A falta de realismo político e, pior, a desonestidade política de todo um regime.

Começa pelo governo eleito pela canalha que gosta de chafurdar na porcaria, pela oposição que faz que existe espreitando ainda um tachito no defunto estado do sítio e até pelas instituições financeiras e peritos de economia que tendo medo de perder o emprego, fazem como os jornalistas, mentem e continuam a mentir, sobre o estado do sítio e sobre o resto, afinal têm de zelar pela sua vidinha e bem fazem.

Será que ouvi dizer que o Banco do sítio emprestou dinheiro ao FMI?

Será que é verdade?

Se é verdade seria dinheiro?

Vamos ver o que significa por exemplo moeda ou moedas.

US$ moeda: coisa que não existe e em vias de extinção, coisa que os chineses já descobriram e que o Fed, cujos maiores accionistas são bancos ou banqueiros muito conhecidos e "too big too fall", até ver, e logo, depois do secularistas evangélico do iluminismo continuarem a contar estórias para atrasados mentais, que a crise é em U ou em W, no balaço entre os Ocidente e o Oriente.

O US$ é virtual e daí a corrida ao ouro e prata e aplicações com valor fiduciário.

O Euro alegremente, graças aos estadistas desta Europa em queda livre e que obedecem ao Clube, seguirá o mesmo caminho, o homem do banco dessa coisa, já disse, depois da palhaçada que nos custou os olhos da cara do encerramento do Tratado de Lisboa.

Portanto, o que aí vem é pior que o que está, e pior ainda que os derivativos e muitas bolhas, invenções do Fed e do FMI e do que quiserem, porque trata-se da mesma coisa.

Não vai haver tempo para a desglobalização e como é proibido ser bruxo, os fulanos que controlam as economias e os governos democráticos ou o que lhes quiserem chamar, têm o seu poder nos off shore e daí é que as economias e os governos são mudados e comandados.

O Fed tem sido um instrumento, nos ultimos anos a criar dinheiro a partir do ar, com o US$ a desvalorizar o os tipos do Euro, ( posso dizer Europa), a ver e a serem gozados como tem sido costume nos últimos, sei lá , pelo menos depois da II Guerra.

Será que o homem emprestou em ouro?

Tenham em conta a pergunta se a coisa for verdadeira e vejam o silêncio de catacumba dos especialistas.

Depois da ameaça comunista financiada pelos ancestrais dos grandes banqueiros de hoje e depois da ameaça das crises e dos terrorismos que quiserem, já nada irá fazer crer que a coisa vai melhorar, por cá muito pior, afinal a estrumeira é imensa nos corredores dos vários poderes onde o povinho gosta de se espojar como os burros, lá fora não será tão grave, mas por aí andará e por fim, quando faltar o "graveto", "arame", usando linguagem dos marginais, não havera´dinheiro para pagar pensões, RMI, e salários, basta ver a quantidade de Institutos Públicos que estes tipos criaram desde a era Cavaco, até à era Sócrates, passando pelos Guterres e pelos Barrosos.

Fiquem bem e não se molhem.