quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Pensamentos acerca da vida e da morte do ponto de vista animal

Vou hoje, mais uma vez servir-me de uma obra que penso ser importante do pensador britânico John Gray, do seu livro - "Sobre humanos e outros animais" da Editora ASA -Lua de papel-; que admiro pela forma cristalina e simples como trata a filosofia e aborda as questões que sempre têm perseguido o pensamento humano.
Animais que morrem
(...)Tememos a morte porque resistimos à passagem do tempo porque sabemos que a morte existe. Se outros animais não a temem como nós , não é porque saibamos alguma coisa que els não sabem. É porque não são oprimidos pelo tempo.
Pensamos no suicídio como um um privilégio exclusivamente humano. Dir-se-ia que somos cegos à semelhança que existe entre as maneiras dos animais e nossas de acabar com a vida. Até lá cerca de um século, era comum que as pessoas sedeixassem sucumbir à pneumonia ("a amiga do velho") ou aumentassem a dose de opiáceos, até adormecerem para sempre. Os homens e as mulheres que assim agiam procuravam a morte, por vezes conscientemente, mas na maioria das vezes faziam-no por um movimento instintivo, não muito diferente da forma como um gato procura um sítiosossegado para esperar para o fim.
À medida que se foi tornando mais "moral", a humanidade foi colocando essas maneiras de morrer para trás das costas.(...) Hoje fizemos da escolha um fetiche, mas proibe-se a o~ção pela morte.
Talvez o que distingue os seres humanos dos outros animais seja o facto de os seres humanos terem aprendido a agarrar-se mais abjectamente à vida.
Uma das poucas pasagens em que vemos um autor europeu escrever que as mortes dos sers humanos não são diferentes dos outros animais aparece assinada por Bernardo Soares.
" Se considero com atenção a vida que os homens vivem,
nada encontro nela que a diferencie da vida que vivem
os animais. Uns e outros são lançados inconscientemente
através das coisas e do mundo; uns e outros percorrem diariamente o mesmo
percurso orgânico; uns e outros não pensam para além
do que pensam , nem vivem para além do que vivem.
O gato espoja-se ao Sol e dorme ali. O homem espoja-se
à vida, com todas as suas complexidades, e dorme ali.
Nem um nem outro se liberta da lei fatal de ser como é."

Bernardo Soares foi uma das múltiplas identidades imaginadas que o grande escritor português Fernando Pessoa assumiu. Certas verdades não podem ser ditas a não ser em ficção."

Citei de propósito este excerto do livro pela excelência do pensamento e por me sentir orgulhoso por usar Fernando Pessoa, citado por um pensador britãnico: John Gray.

Hoje, faço um interregno sobre tudo o que me rodeia, sobre o que me entra pela casa dentro, pela alma dentro, e, pela tentativa pornográfica, que querem fazer de uma coisa simples, que aconteceu neste sítio "humano demasiado humano", que é este país e pela tentativa, mil vezes tentada, de livrar um indivíduo que faz parte de um grande grupo de predadores do Estado e que alguns, com o poder que lhes foi confiado, por uma suposta e falsa investidura, tentam branquear da forma mais abjecta e sempre em nome da justiça e da sua aplicação, tornando este sítio palco de mais uma das maiores farsas, que nos repetem como verdade, tantas vezes até se tornar numa falsa mentira, obrigando-nos a abanar os ombros e a caminhar com os olhos no chão, como se a vergonha fosse e tivesse que ser transportada, por cada um de nós, os que não fazem parte da urdidura, como se de uma enorme e pesada cruz se tratasse.

21 Comments:

Anonymous Pois é said...

O senhor Carlos Santos Ferreira não esclareceu os acionistas se o BCP continua a pagar o ordenado ao senhor Armando Vara.
Seria interessante os acionistas terem conhecimento desse facto.
Além de que é um direito que lhes assiste.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Rosa said...

Sobre a emissão de dívida pública portuguesa de hoje, não esqueçam que o mercado tem excesso de liquidez e não tem melhores aplicações

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Buraco said...

O JOSE SOCATEIRO QUE TOME BANHO NA PORCARIA QUE FEZ!!

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Quero Mais said...

Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o Pais perante o Mundo? Miguel Urbano Rodrigues - 09.02.10 Pertenço a uma geração que se tornou adulta durante a II Guerra Mundial. Acompanhei com espanto e angústia a evolução lenta da tragédia que durante quase seis anos desabou sobre a humanidade. Desde a capitulação de Munique, ainda adolescente, tive dificuldade em entender porque não travavam a França e a Inglaterra o III Reich alemão. Pressentia que a corrida para o abismo não era uma inevitabilidade. Podia ser detida. Em Maio de 1945, quando o último tiro foi disparado e a bandeira soviética içada sobre as ruínas do Reichstag, em Berlim, formulei como milhões de jovens em todo o mundo a pergunta «Como foi possível?» Hitler suicidara-se uma semana antes. Naqueles dias sentíamos o peso de um absurdo para o qual ninguém tinha resposta. Como pudera um povo de velha cultura, o alemão, que tanto contribuíra para o progresso da humanidade, permitir passivamente que um aventureiro aloucado exercesse durante 13 anos um poder absoluto. A razão não encontrava explicação para esse absurdo que precipitou a humanidade numa guerra apocalíptica (50 milhões de mortos) que destruiu a Alemanha e cobriu de escombros a Europa? Muitos leitores ficarão chocados a por evocar, a propósito da crise portuguesa, o que se passou na Alemanha a partir dos anos 30. Quero esclarecer que não me passa sequer pela cabeça estabelecer paralelos entre o Reich hitleriano e o Portugal agredido por Sócrates. Qualquer analogia seria absurda. São outros o contexto histórico, os cenários, a dimensão das personagens e os efeitos. Mas hoje também em Portugal se justifica a pergunta «Como foi possível?» Sim. Que estranho conjunto de circunstâncias conduziu o País ao desastre que o atinge? Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o Pais perante o Mundo? O descalabro ético socrático justifica outra pergunta: como pode um Partido que se chama Socialista (embora seja neoliberal) ter desde o início apoiado maciçamente com servilismo, por vezes com entusiasmo, e continuar a apoiar, o desgoverno e despautérios do seu líder, o cidadão Primeiro-ministro?

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Quero Mais said...

Portugal caiu num pântano e não há resposta satisfatória para a permanência no poder do homem que insiste em apresentar um panorama triunfalista da política reaccionária responsável pela transformação acelerada do país numa sociedade parasita, super endividada, que consome muito mais do que produz. Pode muita gente concluir que exagero ao atribuir tanta responsabilidade pelo desastre a um indivíduo. Isso porque Sócrates é, afinal, um instrumento do grande capital que o colocou à frente do Executivo e do imperialismo que o tem apoiado. Mas não creio neste caso empolar o factor subjectivo. Não conheço precedente na nossa História para a cadeia de escândalos maiúsculos em que surge envolvido o actual Primeiro-ministro. Ela é tão alarmante que os primeiros, desde o mistério do seu diploma de engenheiro, obtido numa universidade fantasmática (já encerrada), aparecem já como coisa banal quando comparados com os mais recentes. O último é nestes dias tema de manchetes na Comunicação Social e já dele se fala além fronteiras. É afinal um escândalo velho, que o Presidente do Supremo Tribunal e o Procurador-geral da República tentaram abafar, mas que retomou actualidade quando um semanário divulgou excertos de escutas do caso Face Oculta. Alguns despachos do procurador de Aveiro e do juiz de instrução criminal do Tribunal da mesma comarca com transcrições de conversas telefónicas valem por uma demolidora peça acusatória reveladora da vocação liberticida do governo de Sócrates para amordaçar a Comunicação Social. Desta vez o Primeiro-ministro ficou exposto sem defesa. As vozes de gente sua articulando projectos de controlo de uma emissora de televisão e de afastamento de jornalistas incómodos estão gravadas. Não há desmentidos que possam apagar a conspiração. Um mar de lama escorre dessas conversas, envolvendo o Primeiro-ministro. A agressiva tentativa de defesa deste afunda-o mais no pântano. Impossibilitado de negar os factos, qualifica de «infame» a divulgação daquilo a que chama «conversas privadas». Basta recordar que todas as gravações dos diálogos telefónicos de Sócrates com o banqueiro Vara, seu ex-ministro foram mandadas destruir por decisão (lamentável) do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, para se ter a certeza de que seriam muitíssimo mais comprometedoras para ele do que as «conversas privadas» que tanto o indignam agora, divulgadas aliás dias depois de, num restaurante, ter defendido, em amena «conversa» com dois ministros seus, a necessidade de silenciar o jornalista Mário Crespo da SIC Noticias. Não é apenas por serem indesmentíveis os factos que este escândalo difere dos anteriores que colocaram José Sócrates no banco dos réus do Tribunal da opinião pública. Desta vez a hipótese da sua demissão é levantada em editoriais de diários que o apoiaram nos primeiros anos e personalidades políticas de múltiplos quadrantes afirmam sem rodeios que não tem mais condições para exercer o cargo. O cidadão José Sócrates tem mentido repetidamente ao País, com desfaçatez e arrogância, exibindo não apenas a sua incompetência e mediocridade, mas, o que é mais grave, uma debilidade de carácter incompatível com a chefia do Executivo. Repito: como pode tal criatura permanecer como Primeiro-ministro? Até quando, Sócrates, teremos de te suportar? "Um péssimo exemplo para os cidadãos, a destruição total dos valores morais das novas gerações, o bem mais precioso e essencial ao ser humano, por uma sociedade mais justa e fraterna. É inadmissível , e não podemos aceitar nem pactuar com tais práticas".

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Anónimo said...

corta-se na despesa pública, baixa-se o défice para níveis do tempo de Salazar, e... depois? Ficamos mais ricos? Viveremos melhor? Criaremos mais riqueza? A nossa História diz-nos que não. Mas obviamente temos mesmo que baixar o défice para níveis aceitáveis. Só que a riqueza das nações não depende disso, mas sim do nível científico e tecnológico dos seus povos. Que importa termos défices baixos se temos de continuar a importar quase tudo, sobretudo bens e serviços de alto valor acrescentado (para os outros)? Não tivemos já disso no passado longínquo e próximo? E não continuamos atrasados porque não sabemos produzir e exportar bens e serviços transaccionáveis sofisticados? Ou julga que se o nosso défice for baixo os nossos empresários vão SABER por milagre PRODUZIR E VENDER bens e serviços tecnologicamente evoluídos? Que outro governo fez mais por mudar este nosso destino ESTRUTURAL do que o governo anterior de Sócrates, quando tinha maioria absoluta? Só no tempo do marquês de Pombal, há dois séculos e meio... e com ditadura.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Anónimo said...

Um Orçamento para manter Sócrates e enganar Bruxelas

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Cadavezmaispobre said...

Soquetes, o discípulo de Chavez... claro que os especuladores tentan ganhar dinheiro com a fome dos outros , é o trabalho deles. agora o trabalho de não lhes porpocionar isso é dos líderes de um país..

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Vila said...

Só pode ser paixão.Um Bloquista a falar em cumprimrnto da lei, quando a justiça está enfeudada ao executivo, sópodemos concluir que aquilo ali há Paixão. Lá verei no "Eixo do Mal" o Daniel Oliveira e a minha krida Clara Ferreira Alves ( parabéns Luis Pedro Nunes-és o único a meter a senhora na ordem a que uma pessoa bem educada deve obedever) a tecer louvoures a Louçã. E me farto, me agonio, me enjoo com aquelas razões esfarrapadas no actaual panorama político( mais governamental) do país.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Augusro said...

Ai Louça estás a ir por um caminho pelo qual eu não posso aceitar. Socrates é mentiroso, e hoje elogia-te porque anda apertadinho. Sou bloquista, mas estarei atenta . Paulo Rangel, quanto a mim fez bem, porque poderia estar em causa sim o nosso Estado de Direito se por acaso os jornalistas de investigação não tivessem feito o seu trabalho. O caso da Manuela Moura Guedes deu que falar, mas ainda não se conhecia muito bem o porquê. Hoje sim temos factos e como factos são factos não enverede por aí. Claro que o assunto pertence à Justiça, mas como esta não é celere e porque poderia estar em causa tanta coisa.. esteve muito bem os "funcionarios" da Justiça de Aveiro. Hoje sabemos ( e ainda bem ) quem não esteve bem ( ainda ninguem disse o seu contrário). Daí que não posso concordar cnsigo, sr Louça e .. olhe ficarei a ver como se portam os politicos nestes 3 anos .

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Jerónimo said...

Conversas que poem em causa as liberdades de expressão e de pluralidade de opiniões, tidas entre altos responsáveis de cargos públicos e de que resulta claro prejuízo para os cidadãos, podem ser consideradas conversas privadas? Deixaram de ser privadas porque o tema é público e porque o conteúdo é grave, atenta contra a Constituição e é altamente esclarecedor quanto ao carácter de quem as teve. O Dr. Francisco Louçã acordou hoje bastante mais ingénuo do que nos outros dias: então a justiça não mostrou já do que é capaz? Não têm os seus mais altos responsáveis andado a "branquear" a conduta do Primeiro Ministro? Não serão as pessoas certas nos lugares certos? O Sr. Dr. Louçã tem que admitir que estamos perante um facto político de enorme gravidade. Porque é que têm todos tanto medo que caia o PM? Não tem o PS pessoas idóneas para constituir um Governo sério capaz de mobilizar o povo para a tão badalada saída da crise? O País está cansado de tanta "trapalhada" e a última coisa que se pretende são trafulhices políticas do governo (sim este governo é com minúsculas) apadrinhadas pelos partidos da oposição porque "esperam o momento oportuno para actuar". Haja alguém que tome uma atitude!

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous João said...

Todos nòs sabemos como infelizmente è a justica portuguesa... quem divulgou estas gravacoes fez sim um servico publico pq se nao o tem feito o que acontecia era uma investigaaco de 5 ou 6 anos ao fim da qual nada era provado e era tudo guardado numa caixa. Neste momento as pessoas sabem o politico que tem no poder ... sao estas conversas privadas que definem a personalidade dele e nao as apresentacoes publicas que faz todo arranjadinho. Nao sei porque as pessoas parecem mais interessadas com a forma como estas escutas apareceram do que com o seu conteudo! Eu sei o que ouvi (e n me digam que é mentira pq o visado nunca as desmentiu) agora é tirar conclusoes...

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Mauzinho said...

Ao meu amigo Xico Louçã, que não é parvo nenhum e a quem tenho entregue vários votos, interessa-lhe que o PS continue a ser liderado por Sócrates. Ele sabe muito bem que se aquela choldra for entregue a um homem sério e de esquerda, como por exemplo João Cravinho, o BE esvazia-se que nem um balão furado. O primeiro a mudar de acampamento sou eu.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Inquiridor said...

Sr. deputado Louçã, como é que o BE poderia fazer uma Comissão de Inquérito se as notícias so semanário Sol não tivessem vindo a lume?? Iroa inquirir Sócrates acerca de quê se estava tudo abafado??

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Anónimo said...

lamento a lambedela de louçã aos sapatos socratinos. o be a mostar-se muito burocrata, que o que importa é o cumprimento das leis e não a sua natureza ( conteúdo da minha lavra). já tín hamos visto que em relação `a questão de pedofilia que do be nunca siu uma crítica aos abusadores nem uma solidariedade para as v ítimas da casa pia.agora també corruoç ão não interessa-e considera s escutas lamentáveis. já ontem , na sic, num frente a frente com jose manuel fernandes, daniel oliveira se mostrou muito coladinho ao pm....ai sim...coladinho...e escusam de ver afirmar que nós não os entendemos nos seus princípios....está-se contra as escutas e....por isso vale tudo...pedofilias, roubos, corrupçaõ...etcs...O BE mostrou-se mesmo uma bosta desgraçada.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Pedro said...

A intervenção de Louçã hoje e o artigo do Daniel Oliveira na sexta-feira passada fazem-me questionar se devo continuar a apoiar o Bloco de Esquerda. Eu não sei se quero apoiar um partido que se alia a um primeiro-ministro suspeito de crimes, em nome de falsos purismos e sectarismos. Se o BE está interessado na defesa do Estado de Direito, não é ao lado de Sócrates que deve estar. Que desilusão.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Luís said...

É inacreditável que o líder do BE tenha escolhido o mais importante debate para estas juras de amor com o Sócrates. Só visto é que se acredita. Mas é mesmo verdade, o Louçã aproveitou o debate do Orçamento para nada dizer sobre o Orçamento e para limpar o Sócrates! Tão amigos que eles andam!!!

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Martins said...

Então agora o Dr Louçã tem 2 discursos.....um para o mercado Nacional e outro para o Estrangeiro....bem eu depois de o ver juntar-se à direita para dar dinheiro ao Alberto João Jardim...só me falta mesmo ver o tal porco a andar de bicicleta!!!!! Pode-se dizer os disparates que se quiser sobre o PM mas é só cá na UE fazemos outro.....Pois eu já estou habituado...o Dr Vítor Constâncio é um excelente candidato para o BCE e não presta para o Banco De Portugal......Políticos...tudo igual.....

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Bem Informado said...

Fontes próximas de Berlusconi confirmaram que, durante a abertura do mercado de transferências em Janeiro, a Republica italiana tentou levar para as suas fileiras Pinto Monteiro. A transferência só não se concretizou porque Sócrates não quis abrir mão do procurador, que considera essencial à estabilidade política em Portugal. É inegociável, terá dito. A mesma fonte revelou que o PM italiano é um grande admirador do estilo de jogo do procurador e que por isso ainda não desistiu da sua contratação. Terá mesmo acrescentado que, devido à semelhança do estilo de jogo dos governos italiano e português, Pinto Monteiro seria uma mais-valia para a estabilidade política italiana, pois consegue manter figuras de Estado longe dos tribunais com grande estilo. Dava-me muito jeito terá concluído. O PGR questionado acerca do assunto respondeu laconicamente “ Itália é um Pais bonito”.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Pois é. said...

No complexo mundo da contra-informação e das "secretas" manobras, há entre outras operações satânico-cómicas e que se aprendem logo no primeiro mês de...estudo, uma chamada "técnica do espelho" e que consiste em atirar para cima do alvo, como é dito em "manipulação operacional", os problemas ou esquemas que pertencem aos próprios operadores. Assim, atribui-se o exercício ou tentativa de "golpe de Estado" a quem busca denunciá-lo, dá-se como criminal um certo ambiente que somos nós a forjar, empola-se como manejos ilegais o acto, do adversário, de denunciar os nossos ilegais manejos. Os homens de "cloak and dagger" que eventualmente me leiam, percebem bem do que falo... Há também, entre outras curiosas, a técnica do "tiro ao lado", que consiste em falar intensamente em algo acessório ("segredo de justiça" atingido), para distrair as atenções do essencial (prováveis acções contra o Estado de Direito). Foi assim que se esvaziou, em tempos, a célebre frase essencial do procurador Pinto Monteiro "há nas procuradorias duques, condes e barões" ao fazer-se vozearia ao pé da acessória e, afinal, só folclórica "se calhar até eu sou escutado", o que de facto não existiria... Pois é!

quarta-feira, fevereiro 10, 2010  
Anonymous Anónimo said...

Rangel faz mais falta cá que em Bruxelas.
Parece-me ser um homem com atitute de seriedade.
O facto de sair de Bruxelas é positivo, Bruxelas é uma prateleira dourada.
Os outros são mais do mesmo.
Os que aqui falam do BE ainda não perceberam e não avaliaram como foi constituido.
É um partido de Ex tudo e mais alguma coisa. Louça é um menino queque e um arrogante cheio de tachos os outros são uns idiotas que seguem o chefe como rafeiros que são e foram das esquerdas com siglas de todo o tipo.
Sobre a evocação da Alemanha é sempre bom evocar a matança dos bolcheviques e de Estaline é que o homem em matéria de monstruosidades criadas pelos que pensam que podem moldar a humanidade foi apenas responsável por muitas mais mortes que Hitler, portanto deve evovar tudo, não apenas o que ainda não se conseguiu excluir do imaginário comunistas, porque eles são também cúmplices dos crimes e ainda não os ouvi pedir desculpas ou dizer que estavam errados.

quinta-feira, fevereiro 11, 2010  

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