Um poema de coisas de que não percebo...
Se as coisas simples são tormenta
assim como tudo o que é viver
qualquer arrais de amor inventa
o ser, o ter e o haver,
porque meu amor
não há nisto sofrer que se inventa
apenas podemos ter algum temor
quando a vontade nos tenta,
assim, nada temo, nem investida de boi,
boi manso ou é, ou falso será,
por isso se desatento foi,
colhido será,
mas isso são histórias de tertúlias feitas
porque se uma cabeça enfeitas,
o boi decerto o último será,
a saber, de coisas,mas das farpas não se livrará...
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