sexta-feira, dezembro 10, 2010

Um poema de coisas de que não percebo...


Se as coisas simples são tormenta

assim como tudo o que é viver

qualquer arrais de amor inventa

o ser, o ter e o haver,

porque meu amor

não há nisto sofrer que se inventa

apenas podemos ter algum temor

quando a vontade nos tenta,

assim, nada temo, nem investida de boi,

boi manso ou é, ou falso será,

por isso se desatento foi,

colhido será,

mas isso são histórias de tertúlias feitas

porque se uma cabeça enfeitas,

o boi decerto o último será,

a saber, de coisas,mas das farpas não se livrará...

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