quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Produtividade Portugal.

1/ "António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defendeu hoje no colóquio “Produtividade Portugal” que o peso dos salários em Portugal é excessivo e que isso pesa negativamente na competitividade das empresas portuguesas (mais aqui)"

2/ EDP aumentou trabalhadores em 1,79%. Mexia diz que "é preciso remunerar quer quem investiu na companhia, quer os trabalhadores. O nosso compromisso foi em 2006 dobrar o investimento até 2012", explica, justificando que "se a companhia cresce é normal que partilhe isso com os accionistas e trabalhadores (mais aqui)".

Parece que António Mexia tem faltado ao colóquio “Produtividade Portugal”… Agora a insuficiente formação dos empresários que prejudica a capacidade de as empresas portuguesas concorrerem com as suas congéneres nos mercados externos nos parece mais plausível… Mas nós não somos economistas…

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3 Comments:

Anonymous Pois é said...

A mentira é a mesma de sempre. “A legislação do trabalho é rígida”, não permite flexibilidade no despedimento e por isso o país não se moderniza nem cresce, preconizando-se a redução das indemnizações e medidas de facilitação dos despedimentos. No entanto, se se olhar, quer para os dados estatísticos da evolução do mercado de trabalho, quer para a experiência passada das reestruturações mostram que nem o mercado de trabalho português é pouco flexível, nem as empresas têm feito reestruturações criadoras de emprego, tendo Portugal sido um dos países que mais destruiu emprego durante a crise económica.

quinta-feira, fevereiro 17, 2011  
Anonymous Atento said...

O desemprego no nosso país atingiu níveis insustentáveis. Em termos oficiais o ano de 2010 terminou com cerca de 620 mil desempregados e uma taxa de desemprego acima dos 11%. Entretanto, é preciso ter presente que, na realidade, o número de desempregados esteja perto dos 770 mil, com uma taxa de desemprego de 13,6% se considerarmos os inactivos disponíveis e o subemprego visível.

quinta-feira, fevereiro 17, 2011  
Anonymous Anónimo said...

Se olharmos para a evolução homóloga, do desemprego, o que se verifica é a continuação da tendência de aumento do desemprego (+56 milhares), de quebra do emprego (-75 milhares), de destruição do sector produtivo (-53 mil empregos na agricultura e pescas e -21 mil na indústria), de aumento dos contratos a prazo (+4,5 mil), de agravamento da situação dos jovens trabalhadores (22,5% de taxa de desemprego) e dos trabalhadores menos qualificados (-170 empregos para quem o ensino básico), de discriminação das mulheres (taxa de desemprego de 11,9%).

quinta-feira, fevereiro 17, 2011  

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