Querida Madame Min
"Angela Merkel é a querida Madame Min do sonho europeu. Amorosa e amoral. As suas palavras são feitiços mortais sobre a UE e o euro.
São vudu sobre os países periféricos. Se a senhora Merkel é o músculo amigo da Europa, chamemos Átila, o Huno, para nos salvar. As suas declarações sobre os países periféricos, especialmente Grécia, Portugal e Espanha, são a voz do polícia bom antes de mandar o polícia mau para nos torturar. É oficial. A classe política dos países mediterrânicos fez um grande favor à Alemanha: endividaram-se para comprar produtos alemães, destruíram a sua agricultura e indústria para receber subsídios, emprestaram a sua fraqueza económica para que o euro fosse competitivo para as exportações alemãs. Esta é a nossa paga, antes do dinheiro que entra no sul regressar para alimentar a deficiente banca alemã.
O caminho da rua do euro está apontado. À Grécia, depois de devidamente humilhada. A Portugal, daqui a dois ou três anos. À Espanha, a seguir. A nova Europa está a ser forjada pela senhora Merkel com a ajuda do senhor Sarkozy. Acreditam que o feitiço não se virará contra os feiticeiros porque é fácil invocar o número de dias de férias dos outros como trunfo eleitoral xenófobo. É por isso que o debate de sexta-feira entre José Sócrates e Passos Coelho também é importante. Que resposta terá Portugal a uma humilhação anunciada que servirá como uma guilhotina pendente sobre o que resta do nosso orgulho?
O que a senhora Merkel diz não é um sofisma ingénuo. É o anunciar do que nos acontecerá.
Tem a nossa classe política alguma poção mágica contra a nova Madame Min? "
Fernando Sobral
São vudu sobre os países periféricos. Se a senhora Merkel é o músculo amigo da Europa, chamemos Átila, o Huno, para nos salvar. As suas declarações sobre os países periféricos, especialmente Grécia, Portugal e Espanha, são a voz do polícia bom antes de mandar o polícia mau para nos torturar. É oficial. A classe política dos países mediterrânicos fez um grande favor à Alemanha: endividaram-se para comprar produtos alemães, destruíram a sua agricultura e indústria para receber subsídios, emprestaram a sua fraqueza económica para que o euro fosse competitivo para as exportações alemãs. Esta é a nossa paga, antes do dinheiro que entra no sul regressar para alimentar a deficiente banca alemã.
O caminho da rua do euro está apontado. À Grécia, depois de devidamente humilhada. A Portugal, daqui a dois ou três anos. À Espanha, a seguir. A nova Europa está a ser forjada pela senhora Merkel com a ajuda do senhor Sarkozy. Acreditam que o feitiço não se virará contra os feiticeiros porque é fácil invocar o número de dias de férias dos outros como trunfo eleitoral xenófobo. É por isso que o debate de sexta-feira entre José Sócrates e Passos Coelho também é importante. Que resposta terá Portugal a uma humilhação anunciada que servirá como uma guilhotina pendente sobre o que resta do nosso orgulho?
O que a senhora Merkel diz não é um sofisma ingénuo. É o anunciar do que nos acontecerá.
Tem a nossa classe política alguma poção mágica contra a nova Madame Min? "
Fernando Sobral
3 Comments:
A Mme. Min era a Maria de Lurdes Rodrigues, esta é Mme. Merdel. Se fosse homem muito provavelmente teria menos bigode!
E quiçá não teria o mesmo tratamento do lobby juedeu, de 1ª, diga-se como podem testemunhar o E. Spitzer e mais recentemente DSK (prós amigos): http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1856342&seccao=EUA+e+Am%E9ricas
O epíteto está perfeito!
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