Willkommen Herr Schmidt
A crise vista da Alemanha
Ex-chanceler Schmidt acusa Governo alemão de visitar mais o Médio Oriente do que Lisboa ou Atenas
Ex-chanceler alemão Helmut Schmidt (SPD) criticou neste domingo o actual ministro dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwelle (liberal, FDP), de “visitar mais vezes o Médio Oriente do que Lisboa ou Atenas”, apelando a mais solidariedade de Berlim para os parceiros europeus.
Schmidt tem discordado frontalmente da política europeia da chanceler Angela Merkel (CDU) e atribui a chamada crise do euro à “conversa fiada” de jornalistas e políticos, fazendo uma clara profissão de fé na integração europeia.
“Não podemos esquecer que a reconstrução da Alemanha após a guerra não teria sido possível sem o apoio dos parceiros ocidentais e, por isso, temos o dever histórico de mostrar solidariedade com outros países, o que se aplica especialmente à Grécia”, disse Schmidt num comício que antecedeu a abertura do congresso dos sociais-democratas (SPD), em Berlim, e em que participaram cerca de 9000 pessoas.
Schmidt advertiu ainda contra eventuais demonstrações de força da Alemanha perante os parceiros europeus, afirmando que o nacionalismo alemão “causa sempre incómodo e preocupação nos vizinhos”.
Na opinião do decano da política germânica que, aos 92 anos, continua a ser uma figura marcante da vida do país, a confiança na política alemã “sofreu danos, devido a erros na política externa e ao poder económico exercido” por Berlim.
“Não podemos esquecer que a reconstrução da Alemanha após a guerra não teria sido possível sem o apoio dos parceiros ocidentais e, por isso, temos o dever histórico de mostrar solidariedade com outros países, o que se aplica especialmente à Grécia”, disse Schmidt num comício que antecedeu a abertura do congresso dos sociais-democratas (SPD), em Berlim, e em que participaram cerca de 9000 pessoas.
Schmidt advertiu ainda contra eventuais demonstrações de força da Alemanha perante os parceiros europeus, afirmando que o nacionalismo alemão “causa sempre incómodo e preocupação nos vizinhos”.
Na opinião do decano da política germânica que, aos 92 anos, continua a ser uma figura marcante da vida do país, a confiança na política alemã “sofreu danos, devido a erros na política externa e ao poder económico exercido” por Berlim.
Se a Alemanha “cair na tentação de asumir um papel de liderança na Europa, os vizinhos vão defender-se cada vez mais”, advertiu Schmidt, que não usou da palavra nos últimos congressos do SPD, depois de, em 1998, ter apoiado abertamente a candidatura a chanceler de Gerhard Schroeder. “É fundamental para os interesses estratégicos que a Alemanha não fique isolada de novo”, acrescentou o economista que dirigiu os destinos da Alemanha entre 1974 e 1982.
“Entretanto, sou um homem muito velho e a favor de uma completa integração porque se a União Europeia não conseguir actuar em conjunto alguns países ficarão marginalizados. E isso será muito perigoso porque atiçará os velhos conflitos entre a periferia e o centro da Europa”, sublinhou Schmidt.
“Entretanto, sou um homem muito velho e a favor de uma completa integração porque se a União Europeia não conseguir actuar em conjunto alguns países ficarão marginalizados. E isso será muito perigoso porque atiçará os velhos conflitos entre a periferia e o centro da Europa”, sublinhou Schmidt.
1 Comments:
Estadistas como este já não há.
O mundo está cheio de marionetes como a América latina e África á frente dos seus governos sejam ditaduras ou as chamadas democracias de um homem um voto. De democracia apenas têm o nome e continuam a espalhar por esse mundo, esta mentira, muitas vezes através da força das armas por golpes de estado realizados por mercenários e serviços secretos com sede em Israel, USA, UK e Canadá
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