O dique
A fé foi sempre um dos problemas das ideologias, no fundo trata-se de uma liturgia seguida sempre pelos fundamentalistas da ideia que os mercados são autoreguláveis e que os Estados devem ser mínimos, não sendo diferentes dos utopistas que criaram a China comunista, o estado nazi ou o soviético.
Sendo benevolente, este governo de Passos é um governo que persegue os ditames do FMI mesmo antes do resgate. Em vários países, como a Suécia usaram as mesmas receitas que em tantos outros intervencionados e conhecidos de todos.
Moedas, uma figura pouco notada por alguns, deitou as garras de fora e mostrou que segue a política de um governo Goldman Sachs, como acontece por essa Eurpa em descaminho.
Depois da manifestação de gente revoltada que não pode ser desprezada, (apenas foi por gente do BE que se quis empoleirar, seguindo as tácticas leninistas), tratou-se de uma demonstração e de uma libertação de ódio acumulado ao regime da partidocracia e às razões que levaram ao acumular da dívida criada pelo sector financeiro que controla a oligarquia partidária e o Estado em todos os poderes constituídos.
Se Passos insistir neste caminho acabará por abrir mais a brecha no dique e provocará o caos social, por fé, por teimosia arrogante e por não reconhecer os erros que já são culpa sua.
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