Terrorismo de Estado, Lenine não faria melhor…
Uma forma manhosa e ardilosa de enganar, aterrorizar e
depois continuar o que sempre foi feito por todos os governos após Abril, comer
do Estado o grande naco junto de empresas que usam o Parlamento e que lá estão
implantadas, com funcionários que são
deputados, para continuar a roubar o país.
O mais grave, é a forma de terrorismo fiscal, começou com a
TSU e a ameaça de retirar aos patrões para pôr os trabalhadores a pagar, Estado
incluído, depois foi com o IMI e com o aumento brutal do IRS, sem falar nas
mudanças ao nível da saúde onde se penduram grandes interesses ao destruir
serviços e baixar o nível da qualidade assistencial e por fim através da
segurança social baixando o valor das baixas por doença, o subsídio de
desemprego e não refiro o RSI porque aí pia mais fino, os funcionários que o
digam…
É uma trama que começa com o anúncio de vem aí o lobo mau e
depois com sinais dados pela carneirada da comunicação social, de trela curta,
a avisar que afinal as medidas vão ser suavizadas. Trata-se de torturar a
vítima para ver se sai algo e depois o pedido de desculpas, e … coloca gelo para não inchar muito.
Depois da exemplar regulação do Banco de Portugal feita por
Constâncio, depois do roubo do BPN que corresponde a um valor importante do
resgate pedido, depois da venda escandalosa de empresas a regimes totalitários
que decerto irão fazer gato sapato deste país governado por um rapazinho que
nunca foi homem e por uns homens de mão do sistema financeiro mundial fica
composto o ramalhete, parecido com o caso do Banco Ambrosiano onde metia Máfia,
políticos, magistrados, alguns poderes da Igreja e a Loja P2.
O sistema político há muito está esgotado e só por gozo e má
fé se pode chamar a isto de democracia, já agora percorram essa Europa e logo
descobrirão que afinal os regimes não são muito diferentes daqueles que foram
derrubados no Norte de África, só porque se vota, ou seja, o voto vale menos
que uma folha de papel higiénico sujo e o que vem do poder por ele dado cheira
exactamente a isso que estão pensando.
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