quarta-feira, dezembro 05, 2012

Uma vitória de Merkel é uma vitória para a Alemanha?

Merkel reeleita com 98% dos votos no congresso do seu partido

Foi com um tom combativo que a chanceler alemã, Angela Merkel, se dirigiu ao seu partido no último congresso antes das eleições do próximo ano na Alemanha. Obteve oito minutos de aplausos e foi reeleita líder da CDU com 97,9% dos votos dos delegados reunidos em Hanôver, uma percentagem recorde.m 98% dos votos no congresso do seu partido.

A chanceler não conseguiu, no entanto, atingir a maior percentagem de um líder da CDU: em 1990, Helmut Kohl obteve 98,5% dos votos.
 
E, apesar do tom de sucesso, a chanceler alertou para o perigo de “complacência”, já que a crise não chegou ainda ao fim, a classificou estes tempos como “turbulentos”. “Vou dizê-lo claramente: temos de ter cuidado. Esta crise não será resolvida do dia para a noite, porque não começou do dia para a noite”.
No discurso de Merkel ainda houve espaço para um ataque aos seus adversários mais directos do Partido Social-Democrata (SPD): “Com um aumento no imposto sobre o rendimento e a introdução de um imposto sobre a riqueza, o programa dos sociais-democratas é um programa que põe em risco a classe média”, cita a emissora Deutsche Welle.
 
Uma percentagem recorde?
Helmut Kohl era um Chanceler, esta é uma marionete nas mão do sistema bancário e irá arrrumar com a Alemanha, são estes os ditames dos seus patrões do outro lado da Atlântico.
Muito interessante as críticas ao SPD, comparando com o que exigem aos países do sul.
De facto o que provocou a crise foram o sistema bancário e será o sistema bancário e os mercados que irão destruir o Euro e a UE.
A Alemanha não cresce e no ano que vem irá entrar em crescimento 0.
Portugal de facto não é a Grécia, porque está pior que a Grécia desde o início em que foi decretado que este país estava em crise e irá falir com as medidas anunciadas para o ano, já com os sinais de não cumprimento do défice e a destruição da classe média que a Senhora Chancelerina não quer no seu país, mas lá chegará.
Também o sistema de supervisão bancária não funcionou na Alemanha quando se iniciou a crise subprime e os bancos alemães também têm lixos tóxicos, claro que iremos verificar isso, quando formos de facto um país de proletários, transformados em lumpen, porque sem trabalho e sem fábricas não há proletários, apenas pobres e "lumpen".
O Congresso do PCP foi um velório e uma demonstração de que estas ideologias são de facto religiões, tendo sido canonizado um dos seus santos e onde a liturgia continua igual, de facto a "coerência" não pode esconder que no PCP como nos outros partidos há nepotismo de partido e de cartão e há corrupção nas câmaras que por eles são governadas, nada de novo ou diferente, apenas na linguagem.
Na Alemanha também há corrupção, ainda não chegaram à degradação completa do poder judicial, mas lá chegarão... o poder financeiro corromperá o que resta...

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