Aumento do salário mínimo nacional
Numa altura em que a própria Comissão Europeia alerta para o alto risco de pobreza (20%) e para a existência cada vez maior de pessoas a viver na miséria; num país com profundas desigualdades sociais; num país em que o Governo se compromete perante a UE a reduzir a pobreza, num país que se quer na UE, o aumento de de 2,5% no salário mínimo nacional é uma verdadeira anedota.
A explicação dada na soma da taxa de inflação de 2% com metade do aumento da produtividade não comtempla o facto de a UE prever 2,6% de inflação e 1,1% para o aumento da produtividade (valor este idêntico ao que deverá crescer o nível de vida médio da população).
Nem contempla que em 2003 os trabalhadores com o salário mínimo nacional perderam 0,8% do poder de compra.
Se somasse estas três componentes obteria 4,5%. Um tal aumento significaria que os trabalhadores de mais baixos salários apenas veriam mantido o seu poder de compra em 2003 e 2004 e que teriam em 2004 um pequeno acréscimo que seria igual ao aumento esperado para o nível de vida médio da população. Conciliaria as possibilidades económicas (a inflação e a produtividade) com um mínimo de justiça social (repondo o que foi perdido em 2003).
A explicação dada na soma da taxa de inflação de 2% com metade do aumento da produtividade não comtempla o facto de a UE prever 2,6% de inflação e 1,1% para o aumento da produtividade (valor este idêntico ao que deverá crescer o nível de vida médio da população).
Nem contempla que em 2003 os trabalhadores com o salário mínimo nacional perderam 0,8% do poder de compra.
Se somasse estas três componentes obteria 4,5%. Um tal aumento significaria que os trabalhadores de mais baixos salários apenas veriam mantido o seu poder de compra em 2003 e 2004 e que teriam em 2004 um pequeno acréscimo que seria igual ao aumento esperado para o nível de vida médio da população. Conciliaria as possibilidades económicas (a inflação e a produtividade) com um mínimo de justiça social (repondo o que foi perdido em 2003).
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