NATIONAL GEOGRAPHIC SOCIETY - Técnicos de informática nas grandes empresas
Os técnicos de informática de grandes empresas são seres estranhos por excelência. Se o ambiente está soalheiro, podem ser vistos, em pequenos bandos, a gozar ao sol a hora de almoço. Mas assim que uma nuvem escura aparece no horizonte, batem em retirada com tal rapidez que em muitas empresas ainda hoje não se sabe ao certo onde se situam os seus locais de refúgio.
É, portanto, extraordináriamente dificil encontrar um destes individuos sob condições menos propicias e, quando tal acontece, a captura envolve uma metodologia muito própria e grandes riscos tanto para o captor como para a presa.
Após avistar um, o método mais utilizado consiste numa aproximação discreta, como quem não quer a coisa. Qualquer pretexto serve: pode dizer-me as horas ; tem lume? etc. - Logo que o contacto seja establecido, é fundamental agir com rapidez antes que a presa note o logro e inicie a fuga. Alguns estudos, embora rudimentares, indicam a frase “Já agora talvez me possa dar uma ajuda com a minha máquina”, num tom de voz suave e amigável, como a ideal para este efeito. É importante não usar palavras como “computador” ou “PC” pois parecem ter um efeito negativo sobre o técnico, podendo mesmo levar ao colapso.
É natural que nesta fase, a presa comece a cambiar uma série de cores que podem variar entre o vermelho e o amarelo esverdeado, embora não se saiba ao certo se tal se deve a um complexo sistema de camuflagem ou tão simplesmente a um ataque de nervos. Pode também emitir sons guturais ou balbuciar frases sem nexo com muitos bites e bytes, ou mesmo entrar num estado semelhante ao autismo em que repete vezes sem conta “desligue e volte a ligar”.
Terminada a captura, experiência sempre traumática para qualquer técnico de informática, é necessário aguardar que o metabolismo da presa recupere algumas das suas funções. Deve-se então levá-lo suavemente até ao computador, tentando descrever em linguagem simples qual é o problema.
Mas atenção: mesmo debilitado, o técnico de informática é manhoso e tentará todos os expedientes para evitar o cativeiro. Subterfúgios como “Preciso de ir buscar um CD para reinstalar a aplicação”ou “é um problema de rede que só se resolve na consola” estão registados como os mais comuns, embora, em desespero de causa, possa mesmo alegar que está à rasquinha para mijar e que volta já. Nesta situação é fundamental ser firme e, se necessário, pedir ajuda a um colega que esteja por perto.
O recurso à violência é desaconselhado, embora, em alguns casos, um ligeiro abanão possa ser de alguma utilidade.
Embora seja uma espécie que interage socialmente entre si, não se reproduz em cativeiro e pouco se sabe sobre os seus hábitos sexuais. Nas raras vezes em que são vistos fora da hora de almoço, os machos transportam vários CD´s coloridos, o que levou, no inicio, alguns investigadores a pensar que utilizariam esse suporte para um qualquer efeito prático a nível profissional. No entanto, não foi possível confirmar esta hipótese, supondo-se agora que os usam apenas como ornamento a fim de atrair femeas da mesma espécie. Estudos recentes apontam ainda para rituais de acasalamento que envolvem a oferta inicial de placas de som, avançando depois para gráficas 3D e motherboards numa fase mais próxima do acto.
A cada vez maior procura a que está sujeito tem levado a novas investigações sobre os seus hábitos, o que inevitávelmente levará a que no futuro sejam desvendados alguns dos mistérios mais obscuros que envolve esta tão extraordinária espécie.
É, portanto, extraordináriamente dificil encontrar um destes individuos sob condições menos propicias e, quando tal acontece, a captura envolve uma metodologia muito própria e grandes riscos tanto para o captor como para a presa.
Após avistar um, o método mais utilizado consiste numa aproximação discreta, como quem não quer a coisa. Qualquer pretexto serve: pode dizer-me as horas ; tem lume? etc. - Logo que o contacto seja establecido, é fundamental agir com rapidez antes que a presa note o logro e inicie a fuga. Alguns estudos, embora rudimentares, indicam a frase “Já agora talvez me possa dar uma ajuda com a minha máquina”, num tom de voz suave e amigável, como a ideal para este efeito. É importante não usar palavras como “computador” ou “PC” pois parecem ter um efeito negativo sobre o técnico, podendo mesmo levar ao colapso.
É natural que nesta fase, a presa comece a cambiar uma série de cores que podem variar entre o vermelho e o amarelo esverdeado, embora não se saiba ao certo se tal se deve a um complexo sistema de camuflagem ou tão simplesmente a um ataque de nervos. Pode também emitir sons guturais ou balbuciar frases sem nexo com muitos bites e bytes, ou mesmo entrar num estado semelhante ao autismo em que repete vezes sem conta “desligue e volte a ligar”.
Terminada a captura, experiência sempre traumática para qualquer técnico de informática, é necessário aguardar que o metabolismo da presa recupere algumas das suas funções. Deve-se então levá-lo suavemente até ao computador, tentando descrever em linguagem simples qual é o problema.
Mas atenção: mesmo debilitado, o técnico de informática é manhoso e tentará todos os expedientes para evitar o cativeiro. Subterfúgios como “Preciso de ir buscar um CD para reinstalar a aplicação”ou “é um problema de rede que só se resolve na consola” estão registados como os mais comuns, embora, em desespero de causa, possa mesmo alegar que está à rasquinha para mijar e que volta já. Nesta situação é fundamental ser firme e, se necessário, pedir ajuda a um colega que esteja por perto.
O recurso à violência é desaconselhado, embora, em alguns casos, um ligeiro abanão possa ser de alguma utilidade.
Embora seja uma espécie que interage socialmente entre si, não se reproduz em cativeiro e pouco se sabe sobre os seus hábitos sexuais. Nas raras vezes em que são vistos fora da hora de almoço, os machos transportam vários CD´s coloridos, o que levou, no inicio, alguns investigadores a pensar que utilizariam esse suporte para um qualquer efeito prático a nível profissional. No entanto, não foi possível confirmar esta hipótese, supondo-se agora que os usam apenas como ornamento a fim de atrair femeas da mesma espécie. Estudos recentes apontam ainda para rituais de acasalamento que envolvem a oferta inicial de placas de som, avançando depois para gráficas 3D e motherboards numa fase mais próxima do acto.
A cada vez maior procura a que está sujeito tem levado a novas investigações sobre os seus hábitos, o que inevitávelmente levará a que no futuro sejam desvendados alguns dos mistérios mais obscuros que envolve esta tão extraordinária espécie.
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