Livro VII-Os primeiros reis.
Relato de autor desconhecido dos feitos dos primeiros monarcas erveus, Davi e Barrosão. Os críticos literários da época foram unânimes em considerar este livro "um traste insípido sem uma partícula de talento e que mais parece saído da mente de uma criança de 3 anos".
Assim, os Erveus se instalaram na terra que Deus lhes havia prometido e a baptizaram com o nome de Asrael. Os habitantes originais desta terra não viram com muito bons olhos as visitas indesejáveis e logo começaram a fazer-lhes guerra. Os Erveus responderam e com a grande força dos seus exércitos depressa derrotaram os seus inimigos. Findos os combates, Deus dotou os Erveus de um poder fantástico que lhes permitia convencer os outros povos do mundo do seu direito legítimo de habitar em terra alheia.
Um dos primeiros soberanos dos Erveus chamou-se Davi e ascendeu ao trono por ter realizado um feito admirável enquanto jovem que salvou a terra de Asrael de uma invasão estrangeira. Quando era apenas um pobre pastor, Davi enfrentou e derrotou o campeão do povo invasor a que chamavam Coliseus. Este chamava-se Tobias e era o melhor soldado de todo o exército Coliseu.
Uma tarde, Davi aproximou-se de Tobias quando este praticava o costume a que os Coliseus chamavam "sesta" e deixou-lhe cair um enorme pedregulho na cabeça que imediatamente lhe ceifou a vida. Receoso de que a História não registasse condignamente o seu feito como algo glorioso, Davi deu-lhe algum retoques. Assim convenceu Davi os Erveus de que tinha derrotado Tobias, que descrevia como um gigante grande como uma montanha, utilizando apenas a sua funda e uma pequena pedra.
Os Erveus ficaram imensamente agradecidos a Davi e logo o aclamaram como seu rei.
A Davi, sucedeu o grande rei Barrosão. Barrosão era um homem dotado de um grande sentido de justiça que se tornou lendário. Um dia, levaram até diante do rei duas mulheres que reclamavam serem mães da mesma criança.
Após questionar as duas mulheres, o sábio rei ordenou que cortassem a criança em duas partes iguais que seriam entregues às duas mulheres. Uma das mulheres não se mostrou muito preocupada enquanto que a outra começou a implorar que não maltratassem a criança, preferindo entregá-la à custódia da primeira. Com isto, se descobriu quem era afinal a verdadeira mãe.
Satisfeito, o rei mandou que castigassem a falsa mãe e que entregassem à verdadeira o seu filho. Infelizmente, os servos de Barrosão eram muito zelosos e já tinham executado a ordem anterior, cortando a criança de alto a baixo com uma grande espada. Apesar disso, não se pouparam a esforços para voltar a unir as duas metades.
Barrosão era também famoso pela sua grande voracidade sexual. No início, Barrosão tomou como amante a rainha de Sabá que se encontrava de visita a Asrael.
Quando a rainha partiu, o rei foi buscar a paragens longínquas as suas futuras companheiras. Uma veio da Rússia, três da Hungria, uma da Polónia, cinco do Brasil, quatro da Tailândia e uma do nordeste trasmontano. Para além destas concubinas, o rei também tomou sob sua guarda dois transformistas holandeses e um sueco e um massagista caboverdiano a quem chamavam Nilton.
Os apetites do rei acabaram por ser a sua desgraça quando foi encontrado a praticar sexo oral com uma estagiária na sala do trono.
De entre as muitas obras que o rei Barrosão deixou, a de maior importância foi o grande templo de Jerusalém de que apenas foi construída uma das paredes pois o rei gastara a maior parte dos fundos com as suas concubinas. No entanto, usando de sua infinita sabedoria, Barrosão conseguiu convencer o mundo de que o templo havia sido destruído pelo exército de um país vizinho.
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