Tróia.
Vai estrear brevemente o filme “Tróia”, que como o nome indica, narra a guerra que destruiu aquela florescente cidade.
Durante muito tempo, julgava-se que Tróia não passava de uma lenda, com origem numa poesia épica de Homero.
Mas um alemão, Heinrich Schliemann, realizando, aos 50 anos, um projecto que tinha imaginado quando tinha 8 anos, num quente dia do mês de Maio de 1873, descobriu as ruínas da cidade e o “tesouro de Príamo”, o lendário rei da cidade .
Com efeito, na pequena colina de Hissarlik, situada no extremo ocidental da Turquia, muito perto do estreito dos Dardanelos, estão as ruínas de Tróia, que inspirou a “Ilíada” de Homero.
Contudo, Tróia era para Schliemann apenas uma etapa no seu projecto de ressurreição das cidades Homéricas.
No ano seguinte, 1874, dedica-se à procura de Micenas, que segundo Pausânias, Agamémnon e os seus companheiros, depois de regressarem da guerra, foram assassinados pela esposa, Clitmenestra.
Com base na interpretação do texto, em 1876 descobre cinco sepulturas cavadas na rocha, intactas e que conservam os objectos preciosos que lá tinham sido depositados juntamente com os corpos, trinta e cinco séculos antes.
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