quinta-feira, junho 03, 2004

Pobreza.

"Ao terceiro dia, a campanha para as eleições europeias radicalizou-se em torno de questões ideológicas. A coligação prometia centrar a sua campanha nos temas europeus. A oposição, na crítica ao actual Governo. O que salta à vista e parece poder condicionar a campanha eleitoral, no entanto, é a violência verbal com que Sousa Franco respondeu a insultos de que foi vítima - acusando a coligação governamental de "racismo de extrema-direita" - e a introdução da discussão sobre a despenalização do aborto.

A troca de insultos, ataques e respostas, em torno das características físicas do cabeça de lista do PS, Sousa Franco, transformou-se num ping-pong sem fim à vista. Os socialistas aproveitam para, com isso, tentar pôr areia na engrenagem da coligação. Centram as críticas no partido mais pequeno, CDS-PP, para explorar o desconforto, em alguns casos latente, dos sociais-democratas em relação ao parceiro da Força Portugal. A escalada contra os democrata-cristãos sobe, mas o PS mantém também a crítica ao Governo de Durão Barroso, mais centrada nos temas económicos que Sousa Franco domina melhor.

Os partidos mais pequenos, PCP e Bloco de Esquerda, não entraram no jogo. Ilda Figueiredo (PCP) segue o guião da campanha. O objectivo dos comunistas é denunciar o estado do país, nas mãos da coligação de direita. Visita fábricas, quer saber como vivem os pescadores.

Com outros passos, o Bloco de Esquerda (BE) prossegue no mesmo caminho. O cabeça de lista, Miguel Portas, tem apostado nas áreas de exclusão social.


Mais.

P.S. Com tamanha pobreza como podem eles querer que a malta vá votar?

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Nunca a política esteve tão baixa. Depois vem dizer que não há interesse pelos tipos. Estão lá para sacar só.

Zita

quinta-feira, junho 03, 2004  
Anonymous Anónimo said...

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pants

domingo, agosto 13, 2006  

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