Pobreza.
"Ao terceiro dia, a campanha para as eleições europeias radicalizou-se em torno de questões ideológicas. A coligação prometia centrar a sua campanha nos temas europeus. A oposição, na crítica ao actual Governo. O que salta à vista e parece poder condicionar a campanha eleitoral, no entanto, é a violência verbal com que Sousa Franco respondeu a insultos de que foi vítima - acusando a coligação governamental de "racismo de extrema-direita" - e a introdução da discussão sobre a despenalização do aborto.
A troca de insultos, ataques e respostas, em torno das características físicas do cabeça de lista do PS, Sousa Franco, transformou-se num ping-pong sem fim à vista. Os socialistas aproveitam para, com isso, tentar pôr areia na engrenagem da coligação. Centram as críticas no partido mais pequeno, CDS-PP, para explorar o desconforto, em alguns casos latente, dos sociais-democratas em relação ao parceiro da Força Portugal. A escalada contra os democrata-cristãos sobe, mas o PS mantém também a crítica ao Governo de Durão Barroso, mais centrada nos temas económicos que Sousa Franco domina melhor.
Os partidos mais pequenos, PCP e Bloco de Esquerda, não entraram no jogo. Ilda Figueiredo (PCP) segue o guião da campanha. O objectivo dos comunistas é denunciar o estado do país, nas mãos da coligação de direita. Visita fábricas, quer saber como vivem os pescadores.
Com outros passos, o Bloco de Esquerda (BE) prossegue no mesmo caminho. O cabeça de lista, Miguel Portas, tem apostado nas áreas de exclusão social.
Mais.
P.S. Com tamanha pobreza como podem eles querer que a malta vá votar?
2 Comments:
Nunca a política esteve tão baixa. Depois vem dizer que não há interesse pelos tipos. Estão lá para sacar só.
Zita
Looking for information and found it at this great site...
pants
Enviar um comentário
<< Home