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"Caro Mulah Omar.
É sempre interessante defender os outros recorrendo à teoria do coitadinho. Mas os extremistas aqui parecem estar de um só lado. O fundamentalismo islâmico. Os próprios islamitas o reconhecem. Trata-se de uma teoria nascida na idade média, desfazada do tempo e da realidade. A seu espalhar, apoiado pela ignorância democrática, leva sem sombra de dúvidas à queda do "império romano". Basta ler um livro de história para encontrar logo as semelhanças.
Enquanto o que chama extremismo ocidental tem o cuidado de limitar o número de mortos, nem que seja por motivos de opinião pública, o extremismo islâmico utiliza a morte (até dos seus próprios "irmãos") como único meio de sobrevivência. Sem atentados não vivem. Sem mortos o fundamentalismo islâmico não tem existência. Reare que a justificação da sua existência até se torna fácil porque encontra na teoria do coitadinho todo o seu apoio. Não foram encontradas mil e uma teorias de exploração dos países islâmicos pobres para justificar o 11 de Setembro? Mas não é verdade que existem mais países explorados que não respondem com terrorismo como toda a américa latina?
Repare bem na diferença de aceitação dos actos das duas partes. Se os "ocidentais" tocarem numa mesquita é logo um crime brutal. Lembra-se do que foi dito da Igreja de Belém? Depois verificou-se que havia palestinianos armados dentro da Igreja. Lembra-se do que aconteceu quando os americanos defenderam-se de ataques vindos das mesquitas iraquianas aonde os extremistas guardam as armas? O que se diz agora dos ataques às igrejas cristãs? Procura-se uma justificação para inocentar os verdadeiros criminosos que são os fundamentalistas islâmicos. A esses tudo é permitido. Não acha que há dois pesos e duas medidas?
Acha mesmo que eles querem defender o interesse do islão e que a história de recuperar o império é mentira? Acha mesmo que o Bin Laden interessa-se pelo bem estar do povo que manda assassinar pelos seus?
Quanto à invasão do Iraque, não acha que o facto de libertar o país de saddam justificou a invasão? Poderá dizer-me que o país está inseguro e todos os dias morre gente. Mas no tempo de Saddam também não morria gente todos os dias assassinada pelo regime e enterradas em centenas de valas comuns?
Parece-me que o sentimento anti-americano cai no na incoerência e no lugar comum. É preciso mudar o discurso se queremos que o mundo se torne mais agradável."
JP
É sempre interessante defender os outros recorrendo à teoria do coitadinho. Mas os extremistas aqui parecem estar de um só lado. O fundamentalismo islâmico. Os próprios islamitas o reconhecem. Trata-se de uma teoria nascida na idade média, desfazada do tempo e da realidade. A seu espalhar, apoiado pela ignorância democrática, leva sem sombra de dúvidas à queda do "império romano". Basta ler um livro de história para encontrar logo as semelhanças.
Enquanto o que chama extremismo ocidental tem o cuidado de limitar o número de mortos, nem que seja por motivos de opinião pública, o extremismo islâmico utiliza a morte (até dos seus próprios "irmãos") como único meio de sobrevivência. Sem atentados não vivem. Sem mortos o fundamentalismo islâmico não tem existência. Reare que a justificação da sua existência até se torna fácil porque encontra na teoria do coitadinho todo o seu apoio. Não foram encontradas mil e uma teorias de exploração dos países islâmicos pobres para justificar o 11 de Setembro? Mas não é verdade que existem mais países explorados que não respondem com terrorismo como toda a américa latina?
Repare bem na diferença de aceitação dos actos das duas partes. Se os "ocidentais" tocarem numa mesquita é logo um crime brutal. Lembra-se do que foi dito da Igreja de Belém? Depois verificou-se que havia palestinianos armados dentro da Igreja. Lembra-se do que aconteceu quando os americanos defenderam-se de ataques vindos das mesquitas iraquianas aonde os extremistas guardam as armas? O que se diz agora dos ataques às igrejas cristãs? Procura-se uma justificação para inocentar os verdadeiros criminosos que são os fundamentalistas islâmicos. A esses tudo é permitido. Não acha que há dois pesos e duas medidas?
Acha mesmo que eles querem defender o interesse do islão e que a história de recuperar o império é mentira? Acha mesmo que o Bin Laden interessa-se pelo bem estar do povo que manda assassinar pelos seus?
Quanto à invasão do Iraque, não acha que o facto de libertar o país de saddam justificou a invasão? Poderá dizer-me que o país está inseguro e todos os dias morre gente. Mas no tempo de Saddam também não morria gente todos os dias assassinada pelo regime e enterradas em centenas de valas comuns?
Parece-me que o sentimento anti-americano cai no na incoerência e no lugar comum. É preciso mudar o discurso se queremos que o mundo se torne mais agradável."
JP
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